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Cinema

Honeyland | Premiado filme de Ljubomir Stefanov e Tamara Kotevska entra em cartaz no CineSesc

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Honeyland, é um filme da Macedônia. Leia a crítica no Vivente Andante.

Vencedor em três categorias do Sundance Festival e com duas nomeações ao Oscar 2020, o documentário Honeyland chega à sala do CineSesc a partir de 25 de fevereiro. Com uma exibição diária, às 18h, o filme de Ljubomir Stefanov e Tamara Kotevska traça a trajetória das duas últimas apicultoras selvagens, Hatidze e sua mãe – já doente, que vivem nas montanhas da Macedônia e devem salvar as abelhas para restaurar seu equilíbrio natural. A produção traz um exemplo de como a natureza e a humanidade estão intimamente entrelaçadas e o quanto isso pode ser prejudicial ao perder essa conexão.

A história de “Honeyland” começou muito antes dos humanos viverem na região, mas nossa narrativa começa com os dois últimos habitantes restantes: Hatidze e sua mãe Nazife. Assim como as abelhas operárias passam a vida inteira cuidando da abelha rainha, que nunca sai da colmeia, Hatidze comprometeu sua própria vida aos cuidados de sua mãe cega e paralisada, incapaz de deixar sua cabana em ruínas. O filme se passa em uma terra sobrenatural, desassociada a um tempo e geografia específicos, inacessíveis por estradas regulares e, no entanto, a apenas 20 km da cidade moderna mais próxima”, comentam os diretores.

“Honeyland ‘ ganha exibição entre os dias 25 de fevereiro e 3 de março, às 18h, no CineSesc. Por conta da crise da COVID-19, o cinema está com limite de 30% de sua capacidade de público, ou seja, aproximadamente 72 lugares. A saber, a venda dos ingressos é realizada exclusivamente pela internet.

O longa concorre na categoria de Melhor Filme Estrangeiro do 47º Festival Sesc Melhores Filmes. A votação é aberta ao público e acontece até 7 de março pelo site melhoresfilmes.sescsp.org.br.

Por fim, leia nossa crítica aqui!

Serviço:

Honeyland, de Ljubomir Stefanov e Tamara Kotevska

Em cartaz: 25 de fevereiro a 4 de março

Horário: 18h

Local: CineSesc (Rua Augusta, 2075, Cerqueira César, São Paulo – SP)
Ingressos online em sescsp.org.br/cinesesc

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Cinema

‘Aumenta que é rock ‘n roll’ traz nostalgia gostosa | Crítica

Longa protagonizado por Johnny Massaro e George Sauma estreia em 25 de abril.

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Uns anos atrás, mais especificamente em 2019, o Festival do Rio (e outros festivais do Brasil) trazia em sua programação um documentário sobre a Rádio Fluminense. “A Maldita”, de Tetê Mattos, que levava o título da alcunha pela qual a rádio era conhecida, narrava sua história e, além disso, a influência que teve em seus ouvintes. Para muitos, principalmente os que não viveram a época, foi o primeiro contato com a rádio rock fluminense.

Anos depois, no próximo 25 de abril, quinta-feira, estreia “Aumenta que é rock ‘n roll”, longa de Tomás Portella. O longa é baseado no livro “A onda maldita: Como nasceu a Rádio Fluminense”, escrito por Luiz Antônio Mello, criador da rádio. Protagonizado por Johnny Massaro na pele de Luiz Antônio, o filme foca em toda a trajetória do jornalista desde sua primeira transmissão na rádio do colégio, até o primeiro contato com a Rádio Fluminense (por causa de seu amigo e cocriador Samuca) e a luta pra fazer da Fluminense a rádio mais rock ‘n roll do Rio de Janeiro.

Muito rock

Pra começo de conversa, é preciso dizer que o filme é uma bela homenagem ao gênero rock. Além de uma trilha sonora com nomes de peso, como AC/DC, Rita Lee, Blitz e Paralamas do Sucesso, o longa consegue mostrar ao espectador do que o rock é verdadeiramente feito: de muita ousadia e questionamentos. Em uma época em que o gênero vem sendo esquecido, principalmente pelas gerações mais jovens, Tomás Portella consegue relembrar a todos que o rock é sinônimo de controversão e revolução, já que foi criado para questionar os ideais vigentes da época.

Isso fica muito claro nos personagens que compõem a rádio e que a tocam pra frente. A ideologia de fazer diferente fica tão nítida na tela que eu desafio o espectador a não sair do filme com vontade de revolucionar o mundo ao seu redor.

Roteiro

Isso se dá, obviamente, por um texto muito bem escrito e uma trama bem desenvolvida e bem amarrada. O que significa, portanto, que L.G. Bayão fez um ótimo trabalho na adaptação do livro.

Mas, além disso, as atuações dos atores em cena tambémajudam muito. Apesar de a maioria dos atores nem sequer ter vivido a época (no máximo, eram criancinhas nos anos 80), eles personificam a vontade de transformar da época. Principalmente Flora Diegues, que tem uma atuação tão natural que dá até pra pensar que ela pegou uma máquina do tempo lá em 1982 e saltou na época em que o filme foi gravado. Infelizmente, a atriz faleceu em 2019 e uma das dedicatórias do longa é para ela. Merecidissimo, porque Flora realmente se destaca entre os integrantes da rádio rock.

Sintonia fina

George Sauma interpreta o jornalista Samuca, amigo de colégio de Luiz Antonio que cria a rádio com o colega. A escolha dos dois protagonistas não poderia ser melhor, já que Johnny Massaro e George têm uma química que salta da tela. O jogo de dupla cheio de piadas, típico dos filmes de comédia dos anos 1980, funciona muito bem entre os dois. Os dois atores têm um timing ótimo para comédia e, ao mesmo tempo, conseguem emocionar quando o texto cai para o drama. Tanto George quanto Johnny brilham.

Também brilham a cenografia e o figurino do filme. Cláudio Amaral Peixoto, diretor de arte, e Ana Avelar, figurinista, retrataram tão bem a época que parece que estamos mesmo de volta aos anos 1980. A atenção aos detalhes faz o espectador, principalmente o que viveu tudo aquilo, se sentir dentro da rádio rock.

Nostálgico

Para resumir, é um filme redondinho e gostoso de assistir, com atuações incríveis e uma trilha sonora de arrasar. Duvido sair do cinema sem vontade de ouvir uma musiquinha de rock que seja!

Fique, por fim, com o trailer de “Aumenta que é rock ‘n roll”:

Ficha Técnica

AUMENTA QUE É ROCK ‘N ROLL

Brasil | 2023 | Comédia

Direção: Tomás Portella

Roteiro: L.G. Bayão

Elenco: Johnny Massaro, George Sauma, João Vitor Silva, Marina Provenzzano, Orã Figueiredo.

Produção: Luz Mágica

Coprodução: Globo Filmes e Mistika

Distribuição: H2O Films.

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