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IMS lança podcast sobre o Parque Indígena do Xingu, que completa 60 anos

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PArque indígena do xingu

Primeira grande terra indígena demarcada no Brasil, o Parque Indígena do Xingu completa 60 anos nesta quarta-feira (14/4). Para relembrar a história de sua fundação e apontar as lutas e os desafios de hoje, o Instituto Moreira Salles acaba de lançar o podcast “Xingu: terra marcada”.

Os cinco episódios do programa já estão disponíveis no site da Rádio Batuta, a rádio de internet do IMS, e no Spotify, entre outras plataformas de podcasts.

A série é produzida pela mesma equipe do podcast “Sertões: histórias de Canudos”, lançado em 2019 e eleito um dos melhores daquele ano pelo Spotify e pela Apple. A concepção, a apresentação e o roteiro são de Guilherme Freitas, editor-assistente da revista serrote. O programa parte das imagens do Xingu presentes no acervo do Instituto Moreira Salles, que abriga arquivos de quatro fotógrafos que estiveram na região a partir da década de 1940: Alice Brill, Henri Ballot, José Medeiros e Maureen Bisilliat.

Antropologia

Os episódios trazem também entrevistas com antropólogos, pesquisadores e líderes indígenas, mostrando a perspectiva dos povos xinguanos sobre a trajetória do parque e a situação atual dos indígenas. Entre os participantes, estão o ambientalista Ailton Krenak, os líderes xinguanos Tapi Yawalapiti e Ianukula Kaiabi Suiá, os antropólogos Carlos Fausto e Olympio Serra, o indigenista André Villas-Bôas, a fotógrafa Maureen Bisilliat e a curadora Naine Terena. As entrevistas no Xingu foram feitas pelos cineastas Kamikia Kisedje e Takumã Kuikuro, seguindo todos os protocolos de prevenção da covid-19.

Reunindo diferentes vozes, a série retrata as lutas dos moradores da terra indígena, desde a campanha pela demarcação até os dias de hoje, como ressalta Freitas: “No momento em que o parque chega aos 60 anos, os povos xinguanos enfrentam uma combinação de ameaças: da covid-19 às queimadas, da devastação provocada pelo agronegócio ao desmonte das políticas indigenistas pelo governo federal. Ainda assim, continuam a ser exemplo de preservação da Amazônia e referência na luta por direitos indígenas.”

A princípio, o primeiro episódio aborda a situação atual do Parque Indígena do Xingu, dos desafios impostos pela pandemia aos embates políticos com o governo. O segundo narra a história da campanha pela demarcação, a partir da década de 1940. No terceiro capítulo, o programa traz uma reflexão sobre as representações imagéticas dos povos que habitam a reserva. Ou seja, das imagens feitas por fotógrafos brancos às produções de uma nova geração de comunicadores indígenas. O penúltimo aborda como o parque foi modelo para os avanços nas políticas indigenistas na Constituição de 1988. Por fim, o podcast encerra com um episódio sobre as novas gerações de líderes xinguanos.

Serviço:

Podcast Xingu: terra marcada

O programa já está disponível na Rádio Batuta e no Spotify, entre outras plataformas de podcasts

Ademais, leia mais:

Aliás, conheça a luta de Zumbi dos Palmares em HQ
Educom Guarani | Conheça as produções audiovisuais de uma comunidade indígena
Por fim, a Pedra Rara da Capa Comics

Aliás, saiba mais sobre a questão indígena:

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Cultura

A conexão entre a coloração pessoal e a Psique Humana: FLIP 2023, Casa Enjoei e Jô Souza

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Coloração Pessoal

Em um mundo que exige constantemente conforto e auto expressão, a coloração pessoal emerge como uma ferramenta fascinante e poderosa para ajudar as pessoas a encontrar o tom certo, não apenas em termos de moda, mas também em um nível psicológico mais profundo.

A psicologia das cores desvenda as respostas emocionais desencadeadas por diferentes tonalidades. A escolha de uma cor específica vai além da estética; ela se torna um veículo para a expressão emocional. Ao analisar as cores que uma pessoa usa e prefere, é possível compreender melhor seus sentimentos e personalidade. Por exemplo, uma pessoa que usa muitas cores vibrantes pode estar tentando compensar a falta de emoção em sua vida, enquanto alguém que prefere tons mais escuros pode estar passando por um período de tristeza ou depressão.

A princípio, pode-se empregar também a análise da paleta pessoal para auxiliar as pessoas na identificação de seus objetivos e valores. Se alguém tem uma orientação por cores suaves e serenas, isso pode indicar uma valorização da paz e harmonia em sua vida. Com base nessa compreensão, um psicólogo pode colaborar no estabelecimento de metas e objetivos alinhados com os valores e desejos da pessoa.

Atingindo camadas mais profundas da psique humana, a abordagem da psicologia em relação ao tema da coloração pessoal pode ser compreendida através de várias perspectivas. Saiba mais em seguida:

Psicologia dos Núcleos

Explora como diferentes cores afetam as emoções, o comportamento e a percepção humana. Essa perspectiva é fundamental, pois a escolha de cores específicas pode influenciar o estado emocional de uma pessoa e como ela é percebida pelos outros.

Psicologia Cognitiva

Investiga como processamos informações visualmente e como as associações cognitivas são formadas, no contexto da descoloração pessoal. A escolha consciente de certos núcleos pode estar ligada a memórias, experiências passadas ou preferências individuais, revelando aspectos do pensamento e da cognição do indivíduo.

Psicologia Social

A coloração também pode ser comprovada sob a perspectiva da psicologia social, examinando como as escolhas de cores podem influenciar a percepção social. A forma como uma pessoa é vista pelos outros pode impactar sua autoestima e identidade social.

Psicologia da Identidade

Explora como as pessoas constroem e mantêm uma noção de quem são. A escolha de cores pode definir um papel significativo na expressão da identidade individual, as cores serão escolhidas para refletir aspectos da personalidade, valores pessoais ou mesmo podem comunicar uma social específica.

Bem-Estar Psicológico

Do ponto de vista do bem-estar psicológico, a coloração pessoal pode ser vista como uma prática que promove o autocuidado e a auto aceitação. A satisfação com a própria aparência e a expressão pessoal podem contribuir para uma atitude positiva e uma maior resiliência.

Enjoei na flip

O sol brilhava nas ruas de Paraty quando a Flip 2023 começou, mas era na Casa Enjoei que uma nova era de criatividade estava prestes a ser revelada. A conhecida plataforma de compra e venda de moda vintage e contemporânea não apenas trouxe seus produtos únicos, mas inaugurou uma experiência inovadora no mundo literário.

Por fim, veja abaixo um workshop sobre Coloração Pessoal que tive a oportunidade de participar durante a FLIP, na Casa Enjoei. A facilitadora foi a consultora de imagem Jô Souza, baiana, que com seu sotaque e simpatia encantou a todos que estavam presentes, ela é simplesmente a elegância em pessoa.

Por fim, leia mais:

‘Ó Paí, Ó 2’ estreia no mês da Consciência Negra e traz nova geração

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