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crítica inimiga perfeita
CinemaCrítica

Inimiga Perfeita | Crítica

Por
Felipe Novoa
Última Atualização 30 de março de 2023
4 Min Leitura
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“Inimiga Perfeita”, um thriller psicológico pan-europeu estreia hoje, 3 de dezembro. A história apresenta Jeremy (Tomasz Kot), um arquiteto famoso, depois de uma palestra em Paris. No trajeto para o aeroporto, Jeremy conhece Texel (Athena Strater), uma jovem holandesa enigmática da qual ele não consegue se livrar. Assim, acabamos conhecendo a história da vida de Textel, em 3 anedotas profundamente perturbadoras e uma tarde neurótica.

O problema dos clichês

Com um plot desses seria fácil se render aos clichês do gênero. Jumpscares, psicopatia como tema principal, violência gráfica, etc. Esse e outros clichês são essenciais para se identificar o gênero de uma obra. Assim, reclamar da presença de clichês é reclamar da narrativa de gênero como um todo. Isso seria não só tolo, como basicamente reclamar da linguagem narrativa cinematográfica.

Assim, esses marcadores ajudam a delimitar o gênero, e assim facilitar a classificação de uma obra. Dessa forma, ainda é necessário ir com calma na hora de usar um clichê. Em “Inimiga Perfeita”, tudo, da fotografia a atuação, denota o gênero do thriller psicológico. O filme se baseia da manipulação das emoções da audiência para transmitir as suas ideias, e nisso, “Inimiga Perfeita” é bem-sucedido.

E agora o enredo

Mesmo que todos os recursos narrativos estejam bem-posicionados, no fim “Inimiga Perfeita” fica refém de um enredo forçado. Como em todo filme de suspense, o protagonista Jeremy não toma uma única decisão racional, mesmo num ambiente cercado de policiais e seguranças. Durante quase todo o filme, Texel perturba Jeremy, sem que ele faça nada para que isso pare. Se “Inimiga Perfeita” fosse um slasher, Jeremy já estaria morto por culpa da sua obstinação na frente de um indício claro de problema.

Essa falta de reação emocional adequada é normal em filmes do gênero, mesmo sendo algo geralmente irritante. O problema é que o filme também apresenta alguns furos de roteiro e uma atuação indiferente e estranhamente emocional. Dessa forma, fica mais difícil ignorar esses pontos que são basicamente os pilares que sobram depois do gênero do filme.

Finalmentes

Apesar dos problemas, “Inimiga Perfeita” ainda é uma obra interessante. A ambientação num aeroporto é uma ideia inteligente que permite os personagens “viajar” nas suas memórias; além disso, essa ambientação reforça o tema central de escapismo que o roteiro sugere. Como toda obra, “Inimiga Perfeita” tem os seus altos e baixos, o que não desmerece o trabalho minucioso de toda a equipe.

O roteiro do longa foi escrito pelo diretor espanhol Kike Maíllo em parceria com os roteiristas Cristina Clemente e Fernando Navarro. Apesar de ainda ser inédita no Brasil, a obra de Amélie Nothomb que inspirou o filme já foi traduzida para 24 idiomas e vendeu 1 milhão de cópias.

Enfim, para ver “Inimiga Perfeita” é só procurar nas plataformas de streaming Claro Now, Vivo Play, iTunes/Apple TV, Google Play e YouTube Filmes.

Afinal, confira o trailer do filme:

https://www.youtube.com/watch?v=_3OT_rDV8lU

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Tags:athena stratercinema europeucrítica inimiga perfeitainimiga perfeitaresenha inimiga perfeitaTomasz Kot
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Crítico/fotógrafo. Atualmente focando na graduação em jornalismo e escrevendo muito.
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