Espetáculos
Juliette anima o público do Circo Voador com show de “Ciclone”
A cantora levou seu “Ciclone” para o Circo Voador na última sexta-feira (20).
Publicado
1 mês atrásem
Por
Livia Brazil
Juliette levou seu Ciclone para o Circo Voador na última sexta-feira (20). A casa de shows da Lapa estava lotada. Na arquibancada, um cartaz de grande proporção feita por seus “cactos”. Antes mesmo do show era possível perceber a animação da plateia. A DJ Giordanna Forte ajudou a manter a energia pra cima antes de Juliette entrar no palco. Depois de tocar músicas de Britney Spears, Jennifer Lopez e Abba, a DJ começou a tocar forrós e algumas músicas amadas pela cantora. Os presentes foram à loucura, cantaram junto. E ficaram ainda mais animados quando Juliette foi anunciada. Segundo a própria anunciou, com seu humor já conhecido, a plateia estava cantando tão alto que ela não conseguia ouvir mais nada, nem mesmo seu retorno.
Confiança no palco
Contudo, o fato de Juliette não se ouvir não alterou em nada sua performance no palco. Nem mesmo todas as polêmicas que a rondaram durante a semana. A artista entregou tudo no palco do Circo Voador. É verdade que no começo do show Juliette parecia ainda estar se aquecendo. Apesar de dançar desde que o momento em que surgiu entre os dançarinos, com um collant vermelho e armaduras prateadas, não parecia, ainda, totalmente confortável. Talvez pela roupa ser pesada para seus movimentos ou por estar com medo da recepção do público, exatamente por causa da polêmica acima mencionada. Com o passar das músicas, porém, parecia estar cada vez mais relaxada.

Depois de sua primeira conversa com a plateia, depois de duas ou três músicas, percebeu que o público estava inteiro em suas mãos, e começou a se soltar mais. Conversou muito com o público, como se fossem seus velhos amigos. Com a simpatia e o carisma que mostrou desde que apareceu pela primeira vez no BBB. E o público, além de rir muito com suas interações, cantou junto com ela cada uma das canções do show. Do início ao fim. Dos covers que fez até as músicas do novo álbum. E aplaudiam, também, cada troca de figurino. O macacão vermelho continuava, mas eram adicionados lenços, jaquetas, chapéus ou, até, um guarda-chuva de frevo. E todas as mudanças tinham uma resposta altamente positiva do público. Os cactos realmente são muito fiéis.
Um show completo
Juliette cantou músicas que gravou assim que saiu do Big Brother também estiveram presentes no setlist, como “Vixe, que gostoso” e “Diferença mara”. Juliette também honrou artistas que a ajudaram a entrar no mercado musical, como a banda Francisco, el hombre, de quem cantou “Triste, louca ou má”, música que ela mencionou e cantou no reality show. Ademais, fez versões de músicas que já mencionou como suas influencias, como “Frevo mulher”, de Zé Ramalho, mais conhecida na voz de Elba Ramalho, e “Medo bobo”, de Maiara e Maraísa.
Além disso, mostrou ao público presente as nove músicas do novo álbum, Ciclone. O álbum apresenta diversos gêneros musicais, de claras inspirações latinas, com “Tengo”, como canções românticas, como “Não sou de falar de amor”, com João Gomes, um dos vários “feats” de Ciclone. O show contou, inclusive, com a presença de Nairo, que faz um dueto com Juliette em “Beija eu”. O cantor mostrou certo nervosismo, mas sua presença de palco deixou claro que não precisava. Uma pena, porém, ter cantado somente essa música. Um dos momentos mais emocionantes, porém, foi quando Juliette cantou uma música dedicada à sua mãe, Fátima, que estava presente. Tanto a artista quanto a mãe, e também o público inteiro, ficaram visivelmente sensibilizados. Foi um momento muito bonito e marcante.
Fique com um momento do show de Juliette, quando ela canta a música que dá nome ao álbum:
Nem um pouco coadjuvantes
Quando se vai assistir a um show de artistas solo, muitas vezes a banda acaba sendo coadjuvante para o público, que está ali para ver seu ídolo. No show de Juliette, porém, é impossível não observar embasbacado os músicos. Além de a cantora fazer questão de dar momentos solos para eles e exaltá-los, os músicas têm uma qualidade tão grande que até um leigo presta atenção. O mesmo pode se dizer do corpo de baile. Com cinco dançarinos, o show não seria o mesmo sem eles. Podemos dizer que a equipe de Juliette fez uma ótima escolha para quem iria acompanhar a cantora no palco.
Ainda mais porque Juliette é estreante. Faz somente dois anos que entrou no mundo artístico. Portanto, ela precisa de profissionais de peso com ela. Como ela mesmo disse em entrevistas que deu, ela ainda está aprendendo. Segundo a própria, já melhorou muito. Já entende os aspectos de um show, que não são só pisar no palco, cantar e dançar. Tem muito mais que o público não está vendo (principalmente as trocas de figurino e as falas da direção em eu ponto no ouvido). Contudo, é só início, tem um chão ainda pra percorrer.
Mas não há dúvidas em dizer que, para alguém que está somente há dois anos nesse mundo, Juliette está dando um belíssimo show! E olha, posso afirmar: a bichinha canta muito sim!

Por fim, leia mais:
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Escritora, autora dos livros Queria tanto, Coisas não ditas e O semitom das coisas, amante de cinema e de gatos (cachorros também, e também ratos, e todos os animais, na verdade), viciada em café.

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Cultura
15 Anos do Show “Barulinho” com Retorno à Cidade de Origem
Publicado
2 dias atrásem
29 de novembro de 2023
Em celebração aos 15 anos de estreia do espetáculo infantil “Barulinho”, (escrito sem o ‘H’, mesmo, numa licença-poética das multiartistas) as integrantes do grupo Chicas, Amora Pêra, Isadora Medella e Paula Leal, retornam à cidade de origem. Inicialmente concebido como um projeto temporário durante o afastamento de Nanan Gonzaga, devido à gravidez de gêmeos, o show agora retorna à Caixa Cultural, no Centro, nos dias 2 e 3 de dezembro.
Um Projeto que Cresceu e Encantou ao Longo dos Anos
O espetáculo “Barulinho” estreou em julho de 2008 no Espaço Sérgio Porto e desde então tem sido apresentado em vários palcos pelo Brasil. A proposta inicial era criar um ambiente lúdico, repleto de brincadeiras musicais para crianças e suas famílias. O show, que mantém as características autorais do grupo, mistura instrumentos variados como metalofone, sanfona, zabumba, piano, baixo, triângulo, além de participações inusitadas como apitos, panelas e berrantes.
Retorno aos Palcos com Novidades e Maturidade
Ao retornar, “Barulinho” traz consigo não apenas a nostalgia das músicas conhecidas, mas também algumas novidades emocionantes. Com a participação do poeta e músico Pedro Rocha, além da presença do talentoso músico Raphael PiPa, a experiência ganha camadas adicionais de expressão artística. Sol Azulay redefine cenários e figurinos, enquanto Ana Kutner ajusta a iluminação para criar uma atmosfera ainda mais envolvente. Adaptações nas letras das canções, abordando pautas antirracistas, refletem a maturidade conquistada pelo grupo ao longo dos anos.
Um Roteiro Marcado por Memórias da Infância
O roteiro do espetáculo é um mergulho nas memórias de infância de cada integrante, guiando a audiência por praças no interior do Brasil, quartos de crianças e até mesmo ao fascinante mundo da Lua, onde a imaginação se desdobra livremente. Canções como “ABC do Sertão”, “Ciranda do Mosquito”, “Lindo Balão Azul”, “Se Enamora”, “Comer, comer”, “Quem pão quer?”, entre outras, compõem um repertório que oferece uma experiência musical e teatral única.
A renovação de “Barulinho” é um convite para todas as idades. Não perca a oportunidade de mergulhar na magia desta celebração teatral e musical. levem suas crianças para uma noite inesquecível.
Ficha Técnica:
- Idealização / Direção Musical / Artista: Chicas – Amora Pêra, Isadora Medella, Nanan Gonzaga, Paula Leal
- Criação Coletiva e Arranjos: Amora Pêra, Nanan Gonzaga, Isadora Medella, Paula Leal, Carlos Bernardo, Pedro Rocha, Raphael Pippa
- Roteiro: Claudio Mendes e Chicas
- Direção Cênica: Claudio Mendes
- Cenário e Figurino: Sol Azulay
- Iluminação: Ana Kutner
- Artistas/Músicos Convidados: Pedro Rocha e Raphael Pippa
- Programação Visual: Isadora Medella
- Fotos: André Baptista
- Programa: Amora Pêra e Pedro Rocha
- Direção de Cena: Roberto Prado
- Boi: Alexandre Guimarães
- Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Comunicação
- Produção: Clodoaldo Costa – Banalíssima Arte
Serviço:
- Evento: Barulinho
- Apresentações: 02 de dezembro (15h e 17h) e 03 de dezembro (17h – sessão com acessibilidade)
- Local: Teatro Nelson Rodrigues / Caixa Cultural
- Endereço: Av. República do Paraguai, 230 – Centro / Rio de Janeiro
- Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada)
- Compra de Ingressos: Bilheteria Cultural
- Classificação Indicativa: Livre
- Duração: 60 minutos
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Anci Gois
23 de outubro de 2023 at 19:26
Excelente matéria. Bem escrita. Parabéns
Alvaro Tallarico
5 de novembro de 2023 at 19:36
A Lívia manda bem demais!