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Música

Paulinho Moska comemora 30 anos de carreira no Circo Voador

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Paulinho Moska em cima do palco, de chapéu e guitarra, com o braço esticado para o lado fazendo o símbolo de "muitas" com a mão.

No dia 26 de agosto, Paulinho Moska comemorou 30 anos de carreira com um show no Circo Voador. Além disso, no dia seguinte (27) o cantor completaria mais um ano de vida. Não é a primeira vez que Moska comemora o aniversário com um show no Circo. Segundo ele, é o presente que ele se dá de aniversário. Para fazer uma verdadeira festa, o show teve participação dos músicos – e seus amigos próximos – Rodrigo Suricato, Mart’nália e Zélia Duncan. para participar de músicas com ele. Tom Karabachian, filho de Moska, que abriu a noite com várias canções próprias, também cantou uma música com o pai.

O Circo Voador estava lotado, mesmo com a chuva que caiu o dia inteiro e não parou durante a noite. O público cantou junto, empolgado, durante as duas horas de show. Depois, o artista recebeu amigos e fãs para tirar foto, como costuma fazer após todas as suas apresentações.

Show de abertura

Tom Karabachian entrou no palco do Circo Voador exatamente às 21:40. Acompanhado somente do músico Lucca Noacco, por vezes no violão e outras na guitarra, Tom esbanjou talento durante seu set. Mostrou que sabe fazer letras tão bonitas quanto as do pai e melodias interessantes. Soltou o vozeirão em músicas suas, em sua maioria, e poucas versões. Fez, também, uma homenagem ao pai, cantando uma canção com melodia sua e letra de Moska, a primeira que fizeram juntos. Além disso, Tom apresentou músicas de seu próximo álbum e também canções de “Aviciou”, lançado em 2021. Com parcerias musicais como Chico César, George Sauma e o próprio Paulinho Moska, em uma hora de show Tom mostrou que tem tudo pra fazer sucesso no cenário da música brasileira.

Participações especiais

Quem segue Paulinho Moska sabe que o cantor é muito próximo de Rodrigo Suricato, Mart’nália e de Zélia Duncan. No início de 2023, inclusive, fez uma turnê com Zélia, intitulada “Um par ímpar”. Portanto, como em festas costumamos chamar nossos amigos, Moska convidou os três cantores para fazer participações em seu show.

O primeiro convidado foi Rodrigo Suricato. O músico tocou guitarra e dividiu os vocais com Moska em “Lágrimas de diamante”, música do álbum “Tudo novo de novo”. Chamada de “namorada” pelo cantor, Mart’nália entrou logo depois e cantou “Namora comigo”. Tom Karabachian voltou ao palco para cantar com o pai a mesma música que Tom cantou em homenagem a ele em seu show de abertura. Por último, Zélia, “a outra namorada”, segundo o cantor, e Paulinho cantaram “Verdade na fonte”. Ao final da noite, todos os músicos voltaram ao palco. Cantaram, juntos, “A idade do céu”. A versão original, em espanhol, é de Jorge Drexler. Porém, Moska gravou uma versão em português em seu álbum “Tudo novo de novo”.

Parabéns e visita ao público

Além das músicas cantadas com seus convidados, Moska cantou diversos hits de seus álbuns. Sempre acompanhado do público fiel, que gritava todas as letras com felicidade. Podia-se ver fãs de todos os gêneros, raças e idades. Todo mundo parecia conhecer cada uma das canções, mesmo as não tão conhecidas. A empolgação do público nos shows do cantor é algo bem comum, o que é esperado de um show de um cantor com uma carreira tão bem consolidada. E a empolgação aumentou ainda mais quando Moska fez algo inédito: foi para o meio da plateia. Em “Último dia”, Moska saiu do palco e cantou a música inteira no meio de seus fãs, causando uma comoção. Ao voltar para o palco, disse ter sido uma experiência deliciosa, poder estar realmente perto dos fãs e sentir seu carinho.

Moska também sentiu o carinho do público quando deu meia-noite. Por, então, ser dia 27 de agosto, ou seja, aniversário do cantor,  27, todos presentes puxaram um “Parabéns a você” bem alto. Moska agradeceu, feliz. Ao final do show, mais um parabéns foi cantado. Muito empolgada, Larissa Conforto, baterista da banda de Moska, gritou também um “e pro Moska é tudo ou nada?”, que o público respondeu com um sonoro “Tudo!”. E a conhecida canção “É big, é big, é big, é big, é big” foi executada até o final.

Banda de alto nível

Há muitos anos, Moska é acompanhado pela mesma banda. Composta por Larissa Conforto (bateria), Mig Bestard (guitarra), Lancaster (baixo) e Tibi (teclado), a banda se integra perfeitamente ao cantor e tem uma energia contagiante. Músicos de primeira qualidade, os fãs sempre vão à loucura nos momentos em que Moska dá espaço para seus músicos mostrarem sua genialidade.

No show de sábado, por exemplo, Moska chamou Tibi para cantar um trecho de “Quantas vidas você tem?”. Mig Bestard deu uma palhinha rápida em “A idade do céu”, cantando um trechinho no espanhol original, já que é uruguaio como o autor original da música, Jorge Drexler. Larissa e Lancaster mostravam um entrosamento muito grande, trocando caretas engraçadas durante o show. Era nítida, inclusive, a felicidade de Larissa, na ferocidade que tocava sua bateria. E Lancaster, mais “na dele”, mas, ainda assim, um arraso. Quando se juntou à Mig e Moska no microfone ao final do show, o público só não estourou todos os vidros porque a estrutura do Circo não é feita do material.

No fim, foi um show empolgante que mostrou a qualidade musical de todos os presentes. Aos que não foram, basta esperar o dia 27 de agosto de 2024 e ficar ligado na programação do Circo Voador. Porque é certo que vem mais um show de aniversário!

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Escritora, autora dos livros Queria tanto, Coisas não ditas e O semitom das coisas, amante de cinema e de gatos (cachorros também, e também ratos, e todos os animais, na verdade), viciada em café.

Crítica

Mayra May: Samba e emoção no coração do Rio de Janeiro

Mayra May, cantora e compositora , apresentará seu disco, “Te Tatuei em Braille”,

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Mayra May,samba e emoção.

Nascida em Minas Gerais e criada no Espírito Santo, Mayra May, cantora e compositora, traz consigo a rica influência cultural desses estados. Contudo, é no coração do samba carioca que ela encontra seu verdadeiro lar musical.

No dia 7 de dezembro de 2023, às 20h, o Teatro Brigitte Blair, em Copacabana, será o palco para a apresentação das canções de seu segundo álbum, “Te Tatuei em Braille”.

Um Mosaico Musical: Além do Samba

O repertório diversificado do show é composto principalmente por oito canções originais do álbum, não se limita ao samba. Ritmos como ijexá, partido alto e maxixe enriquecem a experiência musical, proporcionando uma experiência sonora única.

A participação especial da cantora Ana Costa, na faixa-título “Te Tatuei em Braille”, e de Alana Moraes, que colabora em “Guia”, promete surpreender e encantar o público.

Músicos renomados, como Marquinho do Pandeiro, baluarte da Portela, e Rodrigo Villas Boas, integrante da Mangueira, se juntarão a ela para uma apresentação única de “Verde Branco Azul e Rosa”. Essa música, com arranjos típicos de escola de samba, presta homenagem às icônicas agremiações cariocas Portela e Mangueira.

O disco “Te Tatuei em Braille” emana uma sonoridade alegre e positiva, com letras sensíveis que exploram temas como amor, religiosidade e desilusão. Com diversidade musical presente nas influências de Mayra May se reflete não apenas no samba, mas também na MPB, criando uma experiência musical única e envolvente.

História Musical: De Juiz de Fora ao Cenário Carioca

A trajetória musical de Mayra começou em Juiz de Fora e floresceu em Vitória, ES, onde ela se apresentou em bares e casas noturnas, abrindo shows para grandes nomes como Sambô, Demônios da Garoa e Zeca Pagodinho.

Sua presença constante em redutos do samba no Rio de Janeiro, como Rio Scenarium, Feira do Lavradio, Bar Semente e Casa de Luzia, se consolida como uma figura respeitada no cenário musical carioca.

além do mais, ela destaca a importância do samba em sua vida, remontando às suas origens familiares. Criada em um ambiente onde as rodas de samba do pai eram eventos frequentes, ela compartilha:

“O samba continua sendo novidade todo dia.

É um amor primário, eterno, constante e que se renova”, revela a artista

Biografia Artística: Um Legado Musical

Bisneta de Oscar Itaborahy, professora de música de Ary Barroso, e neta de Francisco Itaborahy, que tocou ao lado de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, ela carrega consigo um legado musical notável.

Como atriz, atuou no musical “Tem Malandragem na Lapa”, em 2014, demonstrando suas obras artísticas.

Seu primeiro disco, “Quem Convidou”, lançado em 2016, foi apenas o início de uma jornada musical que levou a participar de diversos festivais e a consolidar sua presença nos palcos cariocas. Seu compromisso com a música também se reflete em diversos singles lançados nas plataformas digitais.

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