Cinema
Project Power | Ação mutante onde a palavra é o poder
Publicado
3 anos atrásem

Project Power. Cinco minutos de poder a partir de uma pílula. Esse é mote do filme. A droga pode ter efeitos colaterais indesejados e, claro, pode gerar muita grana. Para começo de conversa, o elenco não brinca em serviço. Rodrigo Santoro, Jamie Foxx, Joseph Gordon-Levitt. Destaque para Dominique Fishback como a carismática Robin. Ah, a direção de Henry Joost e Ariel Schulman tem dinamismo e criatividade, apesar de às vezes parecer que quer inventar demais em momentos onde gostaríamos de ver melhor o que está acontecendo.
Nas ruas de Nova Orleans, uma droga misteriosa ativa em seus usuários diferentes superpoderes. Mas é preciso tomar para descobrir qual será o seu. Os efeitos especiais são bons, a interação entre os personagens é divertida. Mas são todos bem rasos. Sim, o elenco é ótimo, mas falta profundidade para que possam mostrar seus conhecidos talentos. Os diálogos são pífios. O tom pende para o sombrio, contudo tem um um humor felino andando pelos lugares escuros.
Contra o sistema
Project Power tem ensinamento de como sobreviver e fazer sua parte contra o “sistema”: ache o seu poder. Um que surge ali é o da arte. Sim, tem clichê, mas e daí? Tem ação divertida com ótimas cenas. Entretanto, por que o sistema escroto tem que colocar o Rodrigo Santoro, brasileiro, como o vilão traficante? Todo traficante tem que ser latino? Mais uma vez o cara é desperdiçado em um papel fraco. No geral, o filme não impressiona, mas pode servir como entretenimento. A cena de perseguição a um ladrão é das melhores e pode fazer valer o “ingresso”.
Em certos momentos, parece um filme qualquer dos X-men e pode soar repetitivo. A premissa poderia ser muito melhor explorada. O filme começa bem, mas da metade para o final toma rumos fáceis demais e previsibilidade extrema. O recado que fica é que a palavra tem poder. Sua palavra tem poder, sua arte tem poder. Será?
Enfim, confira o trailer:
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Jornalista Cultural. Um ser vivente nesse mundo cheio de mundos. Um realista esperançoso e divulgador da cultura como elemento de elevação na evolução.

Cinema
Crítica | Transformers: O Despertar das Feras
Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros
Publicado
3 dias atrásem
7 de junho de 2023
O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.
Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.
Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.
Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:
O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.
Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.
O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.
Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.


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Daniela Lopes
17 de agosto de 2020 at 13:56
ATENÇÃO!!! POSSÍVEIS SPOILERS!
Como diversão, dou nota 10. O filme tem momentos de ação de tirar o fôlego e os efeitos especiais estão muito bons, mas faltou maior profundidade em relação aos personagens centrais, mo caso o militar e a filha dele, cuja história até daria um outro filme contando como a menina nasceu com poderes e como o militar foi usado em um projeto de “super soldados”. O laboratório que desenvolveu a super droga também fica em segundo plano e gostaria de ver Santoro menos caricato, pois ele parecia uma mistura de apresentador de circo com dono de boate (o momento Hulk foi dose e as cicatrizes no rosto e pescoço dele podiam ser explicadas). Queria vê-o como um vilão mais soturno e frio. Dominique é uma graça talentosa, segura bem a personagem e ficamos emocionados com o desfecho da história dela e sua mãe (a cena da toalha é pra lá de divertida). A filha do militar poderia ser a cereja do bolo, apresentando mais seus poderes ou até mesmo se tornando uma ameaça, como sugeriu uma cena rápida do olho esquerdo dela, cuja íris estava furta-cor, e as intervenções cirúrgicas na nuca e pescoço da moça. Nesse momento, fiquei com medo pela personagem Robin, que entrou naquele laboratório pra resgatar a garota e não sabia o que poderia encontrar. No geral, o filme cumpre o papel de entreter e divertir como todo filme de super herói.
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