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Literatura

É na cacofonia que eu me escuto | Luiza Leite Ferreira lança livro em Niterói

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luiza leite ferreira escritora

No próximo sábado (03/12), das 11h às 15h, Luiza Leite Ferreira autografa seu
livro de poesia “É na cacofonia que eu me escuto” na Biblioteca Pública de Niterói
como parte do evento Ocupa Niterói Livros, realizado pelo selo editorial Niterói Livros e apoiado pela Secretaria de Cultura. Este será o segundo evento de promoção do livro; o primeiro foi a Festa Literária Internacional de Paraty de 23 a 27 de novembro, da qual a autora participou junto ao Coletivo Escreviventes.

A princípio, os poemas de Luiza versam desde lembranças de infância até decepções amorosas, passando por mergulhos profundos e observações do cotidiano.

Ela nasceu em São Luís, no Maranhão, mas foi criada em Niterói, Rio de Janeiro. Começou a escrever bem jovem, incentivada pela mãe e pelos concursos de poesia da escola montessoriana em que estudou. Em 2008, aos 18 anos, recebeu menção
honrosa no VI Concurso Municipal de Conto de Niterói com o texto “Fuga”, que
marcou sua primeira publicação editorial em antologia e a única por um bom tempo.

Decepções de Luiza Leite Ferreira

Em 2017, já atuando como tradutora após se formar em jornalismo, Luiza foi
convidada por André Diniz, escritor e então presidente da Fundação de Arte de Niterói, a integrar e organizar a antologia de contos “Debaixo do mesmo céu”, lançado em 2020.

Foi durante a pandemia e após uma série de decepções amorosas que Luiza Leite
Ferreira encontrou refúgio na escrita, e decidiu encarar o ofício com mais
profissionalismo.

Em seguida, passou a integrou dois coletivos de escritores, a Fazia Poesia e o Coletivo Escreviventes, enviou seu original para várias editoras e foi aceita pela Caravana Grupo Editorial no início de 2022.

Aliás, durante a sua participação na Flip, Luiza conheceu novos leitores que apostaram no seu livro e adorou as Escreviventes que a acompanharam no evento.

“Vendi mais livros do que esperava, conheci autoras e autores fantásticos e construí novas amizades. Foi uma experiência inesquecível”, diz Luiza Leite Ferreira.

Agora, a autora tem a oportunidade de receber o carinho de amigos, familiares e
conterrâneos na sessão de autógrafos durante o evento Ocupa Niterói Livros, que visa comemorar os 29 anos do selo editorial da Secretaria de Cultura de Niterói reunindo autores niteroienses para lançamento de livros e a realização de uma foto histórica com escritores da cidade.

Serviço

Quando: 03/12, das 11h às 15h. Foto oficial com autores de Niterói às 10h.
Onde: Biblioteca Pública de Niterói/Biblioteca Parque de Niterói. Praça da República, s/n, Centro – Niterói.
O livro “É na cacofonia que eu me escuto” (66 p.) será vendido pela autora durante o
evento, mas também está à venda em formato impresso e digital no site da editora:
www.caravanagrupoeditorial.com.br

Aliás, leia mais:
Coletivo Escreviventes se destaca com autoras independentes na FLIP 2022
Cem ruínas na esquina da poesia | Livro viaja pela fé
Enfim, a Pedra Rara da Capa Comics

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Crítica

Aonde Mora a Vovó?, por Paty Lopes

Um bom livro infantil

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resenha aonde mora a vovo

Aonde Mora a Vovó? Falar da vovó é sempre ótimo, somos todos sempre levados a revisitar o nosso passado, no caso dos pais, um passado mais longevo.

Gilberto Martini, apresenta a obra “Aonde Mora a Vovó?” E dessa vez, posso adiantar que a ilustração de Millão é um plus do livro!

São páginas coloridas, cheias de bichinhos e digo mais, bem contemporâneo, afinal a vovó dessa vez não tem cabelos brancos, nem se veste com aqueles vestidinhos simplórios.

Isso ficou para trás, bem no passado das vovós. O vovô é mais fortinho, com uma aparência mais envelhecida, mas a vovó…

O que também está bem bacana é que a vovó aparenta alegria, minha avó era uma mulher séria, que não se casou novamente, bem diferente da vovó que a minha mãe seria. Nas ilustrações também podemos perceber a influência da nação miscigenada, o que não acontecia pouquíssimo tempo atrás. Millão, merece parabéns por abrir também espaço, abrir o caminho para quem realmente somos. Ele diretamente conscientiza a criança que somos uma nação miscigenada, isso quer dizer, quebrar as pernas do racismo! Se o construímos, acredito que iremos desconstruí-lo.

Os netinhos da vovó, são crianças brancas, pardas, avermelhadas, de cabelos loiros, outros cabelos enrolados, uma bagunça só.

As cores utilizadas também chamaram muito a minha atenção, certamente que as crianças também chamarão.

Acredito que crianças com 4 anos entenderão a mensagem do livro.

A história conta sobre a casa da vovó, tudo de bom que tem lá. Na verdade, uma alusão a tantas coisas que se tem na casa da vovó. São inúmeras e peculiares, isso já sabemos, mas de forma geral, tem muito amor e afeto nessa casa!

Eu mesma lembrei da papa de fubá que minha avó fazia, que após pronto, ela  colocava nos pratinhos Duralex. A fumacinha subindo dos pratinhos, enquanto ela colocava canela estão ainda na minha memória afetiva. Os pratinhos pertenciam a mim e as minhas primas durante as férias.

O livro é de 2020, mas o tema é atemporal, porque as avós são eternas, ainda que em nossas memórias.

“onde mora a vovó, a gente não esquece nunca” (texto), o livro pode até contar uma história ficcional, mas há muita verdade nele. Inclusive quem segue o literário em uma de suas páginas sociais, sabe que o livro é adaptação de poesias criadas por ele, contando sobre os netos que sempre estão por lá. Na verdade, fiquei com vontade de ir lá também, porque vovôs assim, não podemos deixar passar despercebidos. Uma pena, embora meu avô seja até hoje lembrado pelos filhos/meus tios, não o conheci, aliás, nenhum deles.

O livro tem pouco texto, letras grandes, ótimo para crianças no processo da alfabetização.

A diagramação também é excelente, as folhas de papel couchê de boa gramatura e figuras brilhosas.

Dia 23 de setembro as 16 horas, haverá uma tarde de autógrafos na Livraria Travessa Icaraí/Niterói, com atividades lúdicas de desenho com o desenhista e escultor Carlos André Velasco Moreira. Gratuito!

Sobre o autor:

Gilberto Martini nasceu em Niterói, há muitos anos atrás. Tanto tempo já se passou que ele já nem lembra mais quando foi. Formou-se economista na Universidade Federal Fluminense – UFF. Depois, fez pós-graduação em Jornalismo na ESPM – SP. Na universidade, conheceu Sônia e, juntos, tiveram três filhos e (ufa) oito netos. Com eles, filhos e netos, reaprendeu a brincar com a magia da vida.

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