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Cinema

Mostra de Cinemas Africanos promove laboratório de crítica para jovens

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Madame Brouette

O laboratório crítico tem como objetivo reunir jovens críticos de cinema residentes em São Paulo para uma formação voltada para a cobertura dos filmes exibidos na Mostra de Cinemas Africanos 2022 no Cinesesc São Paulo. Facilitado pela crítica de cinema Juliana Costa, o conteúdo abarca a discussão de críticas ao longo da história do cinema, leitura e discussão de textos sobre crítica cinematográfica, leitura de críticas específicas sobre filmes africanos, e a realização de exercícios de crítica.

A saber, a escrita de textos críticos terá a orientação de Juliana, e cada participante desenvolverá uma crítica de um filme da programação da Mostra. As críticas serão publicadas na Revista Crítica de Cinemas Africanos.

Aliás, saiba mais sobre a mostra, e siga lendo:

O laboratório acontecerá em formato remoto online entre os dias 08 e 12 de julho, sempre às terças e sextas, das 10h às 12h. Os críticos poderão, assim, acompanhar a exibição dos filmes da programação da Mostra e receber orientação e acompanhamento de Juliana Costa durante todo o processo. Além disso, os 10 selecionados terão acesso livre às sessões de filmes no Cinesesc (sujeito à lotação da sala).

As inscrições acontecem de 04 a 06 de julho, com resultado no dia 07, e os encontros começam no dia 8.

Enfim, inscrições em mostradecinemasafricanos.com.

SERVIÇO

Laboratório de crítica

Ministrante: Juliana Costa

Datas: 08, 12, 15, 19 e 22 de julho (terças e sextas) 2022, das 10h às 12h

Plataforma: Google Meet

10 vagas para jovens críticos de São Paulo

Mostra de Cinemas Africanos 2022

Programação Completa: mostradecinemasafricanos.com

Programação São Paulo (SP), de 6 a 20 de julho:

CineSesc São Paulo (R. Augusta, 2075 – Cerqueira César)

Cinusp (R. do Anfiteatro, 109) – programação alternativa

Circuito Spcine: Sala Lima Barreto (CCSP – Rua Vergueiro, 1000) e Sala Roberto Santos (Rua Cisplatina, 505: programação alternativa)

Programação Curitiba (PR), de 7 a 13 de julho:

Cine Passeio (R. Riachuelo, 410);

Cinemateca de Curitiba (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1174).

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Cinema

Crítica | ‘Meu Vizinho Adolf’ uma dramédia impactante

‘Meu Vizinho Adolf’ aborda as consequências do nazismo em uma dramédia tocante.

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Após a Segunda Guerra Mundial muitos nazistas se refugiaram na América do Sul, algo que já foi abordado das mais diversas formas no cinema. Meu Vizinho Adolf, traz o tema novamente agora colocando um suposto Hitler como vizinho de um judeu que sofreu com o Holocausto. Um tema delicado que o diretor Leon Prudovsky consegue tratar bem e com um tom de humor mais discreto.

Mr. Polsky (David Hayman) perdeu toda sua amada família e decidiu viver isolado em uma velha casa na Argentina. Sua paz termina quando Mr. Herzog (Udo Kier), um alemão irritadiço, se muda para a casa ao lado. A aparência e o comportamento dele fazem com que Polsky desconfie que seja Adolf Hitler disfarçado.

Um clima triste mas que ainda nos faz rir

O personagem de Hayman passou anos evitando contato humano, sequer aprendeu espanhol, ele carrega uma dor que aperta o coração desde o início. Ainda, assim ele é um velho teimoso e também ranzinza do tipo que nos faz rir. Ao colocar na cabeça que seu vizinho é o próprio Führer, ele tenta alertar as autoridades sem sucesso.

Com isso Polsky começa a estudar a figura funesta para poder provar sua teoria. Todas as brigas e tentativas de invasão e espionagem são divertidas, não é aquele humor de fazer gargalhar e provavelmente não era essa a intenção do diretor. Conforme o filme avança, ambos vão criando uma amizade que obviamente é extremamente incômoda para Polsky. Mas ele começa a achar que estava errado até encontrar provas um pouco mais substanciais.

Um filme simples mas bem feito

Meu Vizinho Adolf não é um longa que exige cenários grandiosos, é tudo muito simples, são poucas locações. O foco são as atuações de David Hayman e Udo Kier que consegue cativar. Ambos os personagens carregam um passado cruel e toda a dor que eles sentem é revivida com força no final. A comédia fica um pouco de lado para falar de algo sério de forma acertada. Ao final temos um bom filme que consegue mostrar a crueldade do nazismo sem ter que colocar nenhuma cena pesada demais.

Estreando hoje nos cinemas brasileiros, Meu Vizinho Adolf é uma boa opção para quem quer fugir dos pipocões. Fique com o trailer:

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