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CinemaCrítica

No Ritmo da Vida | Um drama drag LGBTQIA+

Por
Felipe Novoa
Última Atualização 29 de março de 2023
4 Min Leitura
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As vezes as coisas dão errado na vida; “No Ritmo da Vida” traz um olhar intimista sobre uma família tensa e reprimida no interior do Canadá. Russell (Thomas Duplessie) é um ator que depois de uma guinada na carreira perdeu o apoio do seu parceiro. Após esse término doloroso, o rapaz volta para o interior e vai passar um tempo com a sua avó (Cloris Leachman). Essa senhora de idade está no limite da sua saúde e da sua independência. Com o tempo, ele se reaproxima dessa senhora ácida e forte, o que os aproxima e os sustenta emocionalmente.

História

Como um drama familiar, “No Ritmo da Vida” é hilariamente preciso, trazendo memórias universais de atrito interegeneracional. Além disso, também vemos um retrato claro das diferenças entre essas gerações, tanto no seu modo de controlar umas às outras, quanto na sua forma de digerir as experiências alheias.

O final do filme é mais uma noite de desespero, mas que não cria uma catarse na mente da audiência. A cena final parece ser a culminação de diversas frustrações, medos e conflitos tanto internos quanto externos entre as personagens, mas ainda assim aparenta ter ficado em aberto. A falta de um encerramento pode ser o indício de um novo capitulo na vida de todos, mas parece ser só algo que foi esquecido pela direção.

Já em termos de história, “No Ritmo da Vida” perde um pouco da força que as personagens carregam. A história se desenrola didaticamente, mas ainda assim falta um cerne mais forte que amarre todos os temas e cenas. Como exemplo disso temos Zachary, o “interesse amoroso” (Kwaku Adu-Poku) do Russell. O rapaz funciona mais como um antagonista secundário, que ao sumir da história, foi apenas um estopim descartável que serve como uma tensão, mas não adianta muito a história.

Um pouco de realismo LGBTQIA+

Indo contra o que eu acabei de escrever, muitas vezes nas nossas vidas as pessoas aparecem apenas como uma distração temporária. Nem tudo e todos precisam de um arco narrativo complexo. Principalmente na vida de uma pessoa jovem sexualmente ativa, algumas pessoas são descartáveis, sendo pouco mais do que algumas horas de prazer, quando muito, uma noite. Narrativamente, o Zachary é o ponto mais real em toda a trama. Um peguete temporário, e que ao decepcionar, consequentemente, acende um fogo no Russell.

Pegando outro lado dessa vida de minoria, vemos um pouco de homofobia internalizada que ainda afeta muito essa comunidade. O ex parceiro do Russell decide mudar os termos do relacionamento quando o jovem ator decide entrar no mundo de Drag. O fato dele ser um ator, o que é visto como uma escolha economicamente perigosa de vida é irrelevante, o problema é se portar e apresentar num barzinho apertado cheio de gente transgressiva e suada. Como a mãe do Russell diz, uma Drag Queen não é o tipo de pessoa que se leva para um evento engravatado de advogados ricos.

Concluindo

Finalmente, “No Ritmo da Vida” é um filme pacato, mas que não nega a audiência de uma experiência genuína. Conhecer um estilo de vida diferente abre os olhos, e mesmo sendo uma obra inofensivamente simples, “No Ritmo da Vida” é um trampolim para um mundo diferente.

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Tags:cinema canadensecinema lgbtfilme lgbtfilme lgbtqia+No Ritmo da VidaNo Ritmo da Vida criticaNo Ritmo da Vida resenhaThomas Duplessie
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Crítico/fotógrafo. Atualmente focando na graduação em jornalismo e escrevendo muito.
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