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Filme ‘Nódulo’ mostra mundo com pandemia | Assista aqui

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Nódulo mostra mundo com epidemia

Nódulo é uma nova animação brasileira que sintoniza bastante com os acontecimentos atuais. A produção foi iniciada em 2016 e acabou no início de 2020, pela Quadro Chave Produções. O curta-metragem ganha lançamento na internet em meio a pandemia mundial da Covid-19. Sendo que a estória mostra um mundo onde o isolamento social é comum. A saber, utiliza técnicas que misturam recortes digitais a partir de ilustrações em nanquim e lápis e cenas com fotografias imersivas.

Leandro Ferra, diretor do filme, deu um depoimento para o Vivente Andante:

“Quando começamos não esperávamos. Na verdade, nunca se espera, porque a ideia, quando se inicia, passa por filtros emocionais, incertezas de rotinas de trabalho, até se afunilar e sair algo mais concreto. Contudo, sabíamos que era uma boa ideia e que teríamos que fazer algo maior do que já tínhamos feito”, respondeu Leandro, que também fez o roteiro.

Nódulo é um filme provocador. O protagonista (dublado pelo ator Pedro Ivo Maia) devaneia e reflete sobre o cotidiano, enquanto encara a solidão do isolamento e a batalha contra a insanidade. Questiona a normalidade e o medo do diferente. É quase assustador ver o filme mostrar uma propaganda de um Ministério da Saúde que indica o uso de um Kit de Orientação Social. O curta acaba sendo extremamente atual e contundente. Afinal, apresenta uma animação diferente e marcante em uma mescla criativa que resulta em uma arte brasileira dotada de personalidade e qualidade.

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Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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transformers o despertar das feras

O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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