Cultura
Novembro Negra | Centro de Teatro do Oprimido traz vasta programação cultural
Publicado
2 anos atrásem
Por
Redação
No mês da consciência negra, os artistas negros e negras dos grupos teatrais do Centro de Teatro do Oprimido (CTO) realizam o “NOVEMBRO NEGRA”, movimento com uma vasta programação cultural gratuita que acontece de 09 a 23 de novembro no Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e Maricá. A instituição foi convidada pelo Movimento Cor de Anastácia, formado pelo Coletivo Madalena Anastácia e pelo Grupo Cor do Brasil, que visa promover ações antirracistas impulsionadas por produções artísticas de negras e negros.
A programação começou dia 09/11 com um laboratório teatral antirracista que visa estimular, por meios estéticos, o letramento racial aos participantes, uma forma de busca por conhecimento racial com a finalidade de desenvolver a capacidade de interpretação de práticas racistas que estão no nosso cotidiano.
De 10 a 12/11 ocorrem apresentações do espetáculo de Teatro-Fórum “Suspeito”, que aborda as diferentes formas de genocídio da população negra no Brasil. Para as apresentações presenciais haverá limite de 30 pessoas por sessão, a fim de cumprir as normas de segurança da OMS contra COVID-19. No dia 10 também acontece o lançamento do “Da Maré às Águas”, produção audiovisual do grupo teatral MaréMoTO.
Caminhada
No dia 20 acontece a Caminhada Ancestral, que seguirá um roteiro de marcos ancestrais que revela uma parte importante da história do povo negro na cidade do Rio de Janeiro. O objetivo é resgatar a contribuição histórica do povo negro na construção da sociedade brasileira, ratificando que não existe história do Brasil sem história do povo negro. A caminhada inicia-se no monumento a Zumbi dos Palmares, seguindo em direção ao Cais do Valongo e indo até a estátua de Mercedes Batista e à de João Cândido. A última parada acontece nos Arcos da Lapa com a inauguração do busto simbólico da princesa banto Anastácia em frente à sede do Centro de Teatro do Oprimido. Em cada parada acontece uma ação performática e uma fala de contextualização histórica sobre cada personalidade negra.
A programação encerra no dia 23 de novembro na Praça Via Light, em Nova Iguaçu. Em parceria com o Sindicato das Trabalhadoras e Empregadas Domésticas de Nova Iguaçu, o Grupo Ponto Chic apresenta a performance “Julgar Meu Cabelo Afro”. A atividade segue com bate papo sobre “Direitos Trabalhistas” com a presença das mulheres que integram o sindicato, e finaliza com sarau artístico aberto ao público.
O Novembro Negra do Movimento Cor de Anastácia e todas as atividades são gratuitas e acontecem por meio do projeto Teatro das Oprimidas do CTO com o patrocínio da Petrobras e da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
As apresentações teatrais têm limite de 30 pessoas por sessão e os ingressos são distribuídos por ordem de chegada. Maiores informações serão lançadas ao longo do mês nas redes sociais do Centro de Teatro do Oprimido.
Site: www.ctorio.org.br
Programação
Data: 09 de novembro
Ação: Laboratório antirracista – Movimento Cor de Anastácia
Local: Centro de Teatro do Oprimido – Av. Mem de Sá, 31 – Lapa
Horário: 14h às 18h
Data: 10 a 12 de novembro
Ação: Peça de Teatro-Fórum “Suspeito” – Cor do Brasil
Ação: Vídeo-performance “Da Maré às Águas” – MaréMoTO
Local: Centro de Teatro do Oprimido – Av. Mem de Sá, 31 – Lapa
Horário: 20h
Data: 20 de novembro
Ação: Caminhada Ancestral – Movimento Cor de Anastácia
Local: Monumento de Zumbi dos Palmares, Cais do Valongo, Estátua de Mercedes Batista e de João Cândido
Horário: 10h
Ação: Inauguração do busto de Anastácia
Local: Centro de Teatro do Oprimido – Av. Mem de Sá, 31 – Lapa
Horário: 13h
Data: 23 de novembro
Ação: Performance “Julgar Meu Cabelo Afro” e Sarau Artístico – Grupo Ponto Chic
Ação: Bate papo sobre “Direitos Trabalhistas” – Sindicato das Trabalhadoras e Empregadas Domésticas de Nova Iguaçu
Local: Praça dos Direitos Humanos – Via Light, s/n, Centro, Nova Iguaçu
Horário: 15h
ENTRADA FRANCA
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“O Cachorro que se Recusou a Morrer” tem criação, texto e atuação de Samir Murad, e bebe em suas experiências de vida. A cenografia de José Dias constrói um ambiente que é mais do que um mero cenário; é um componente narrativo, imergindo o público nos diversos tempos e espaços que compõem a história. Isso em conjunto com o eficiente videocenário concebido por Mayara Ferreira.
A princípio, num drama autoficcional, Samir Murad, descendente de imigrantes libaneses, entrelaça sua memória afetiva em uma narrativa. Êxodo, matrimônio por encomenda, confrontos culturais e saúde mental compõem os temas que o ator carrega em sua bagagem.
Uma das maiores virtudes do espetáculo é a riqueza da cultura árabe familiar que permeia a obra. Aparece, por exemplo, em projeções fotográficas, e na boa trilha sonora, fruto da colaboração entre André Poyart e o próprio Samir Murad, que enriquece a experiência sensorial do espectador.
Segunda metade de “O Cachorro que se Recusou a Morrer” desperta
Entretanto, a peça demora a engrenar. A primeira metade é lenta, não cativa, falta uma maior dinamicidade, e, talvez, ficar mais enxuta. Isso não acontece na segunda parte, que é muito mais fluida e desperta os espectadores.
Por outro lado, Samir é um showman. É como um Chaplin de descendência árabe buscando suas raízes. A entrega dele no palco tem uma força emocional deveras potente. Dessa forma, para aqueles que gostam e desejam saber mais sobre a cultura árabe, pode valer testemunhar essa obra no Centro Cultural Justiça Federal, até o dia 17 de dezembro, sempre aos domingos às 16h.
Serviço
Local: Centro Cultural Justiça Federal
Endereço: Av. Rio Branco, 241, Centro, Rio de Janeiro.
Próximo a Estação Cinelândia do Metrô Rio.
Informações: 21 3261-2550
Temporada: 19 de novembro a 17 de dezembro, aos domingos, às 16h.
Valor do ingresso: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)
Vendas na bilheteria do Teatro ou antecipadas pelo site Sympla: https://www.sympla.com.br/produtor/ocachorro
Capacidade de público: 141 pessoas
Classificação: 10 anos
Duração: 75 minutos
Drama bem humorado
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