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Quebrando Regras
CinemaCrítica

Crítica: Quebrando Regras é um retrato de esperança

Por
André Quental Sanchez
Última Atualização 24 de junho de 2025
5 Min Leitura
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Dirigido por Bill Guttentag, Quebrando Regras conta a história de uma equipe de mulheres afegãs que surpreendeu o mundo com seu talento em robótica

Fundada em 2021, a Angel Studios, Inc. é uma distribuidora independente norte-americana, responsável por sucessos como a série The Chosen (2017, Dallas Jenkins), o longa metragem O Som da Liberdade (2023, Alejandro Monteverde) e a animação O Rei dos Reis (2025, Seong-ho Jang), entre outras produções independentes que se tornaram queridas do público e crítica.

Seu mais recente projeto, Quebrando Regras, conta a história real de um grupo de jovens mulheres afegãs, vivendo em um regime autoritário ditado pelo Talibã, que formaram um time de robótica e competiram em diversas competições ao redor do mundo.

Apesar de já ter sido produzido um documentário com base no grupo, Afghan Dreamers (2022, David Greenwald), a ficção apresenta certas liberdades criativas da história original, seguindo à risca todos os beats de uma jornada clássica, já vista tantas vezes no cinema e na literatura, aumentando o grau emocional sentido pela audiência.

Confira abaixo o trailer de Quebrando Regras e continue lendo a crítica

Quebrando Regras

Nikohl Boosheri em cena de Quebrando Regras- Divulgação Angel Studios

Apesar do tema relevante, deve-se ressaltar falta de organicidade em algumas cenas de Quebrando Regras, principalmente em questão de seu roteiro. Na medida que os acontecimentos ocorrem, tudo parece fácil demais, ou é resolvido de modo muito “mágico”, sendo algumas cenas jogadas na produção, sem consequência nenhuma para sua existência, e nem mesmo movendo a história adiante.

O relacionamento de Esin com o menino holandês, a cena que as meninas fogem do hotel para curtir a noite, até mesmo o atentado sofrido por Roya logo no início da produção, não levam a produção a lugar nenhum, sendo momentos vazios dentro de um filme com o coração no lugar certo, e uma história que apresenta certos momentos, porém, que poderia ter sido melhor trabalhada em diversos momentos, nem que seja tirar um momento ou outro, ou estender certa interação.

Levando em conta este contexto da produção, principalmente a sua distribuidora, e tomar como algo intencional do projeto certos momentos cringe, com diálogos que não aparentam realismo. Podemos constar que Quebrando Regras serve para trazer conscientização para o público das questões vividas no país, porém, acredito que existiam formas mais orgânicas de se tratar este tema, sem cair na exposição, ou em uma militância que se resume basicamente em: “somos mulheres em um país opressor, assim, lutamos para sermos reconhecidas e vistas, dentro de um regime que não nos apoia.”

Quebrando Regras

Cena de Quebrando Regras- Divulgação Angel Studios

Em quesito técnico o filme é limpo e simples, com uma direção de arte e figurino que deve ser ressaltada, e uma fotografia que se encontra, após um começo extremamente tremido. Com uma trilha sonora repetitiva, mas, eficiente dentro do contexto do Oriente Médio que estas garotas representam, tudo trabalha de modo a mostrar esta jornada, que ainda apresenta muito de ficção, e exige um pouco demais da crença do espectador, porém, talvez esta seja a sua maior força.

Em um mundo cada vez mais dividido e sem esperança, ainda mais com notícias cada vez mais assustadoras como o recente atentado cometido no Irã, a mando do atual presidente dos EUA, Donald Trump. Um filme como Quebrando Regras, apesar de frágil em sua narrativa, tem a possibilidade de se tornar um farol de conforto, indicando que as coisas podem sim melhorar, e existem sim pessoas boas no mundo.

Quebrando Regras estreia nos cinemas nacionais no dia 26 de Junho, distribuído pela Paris Filmes.

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Tags:CinemacríticaCrítica Quebrando Regrasparis filmesQuebrando RegrasRobótica
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