filme brasileiro Regra 34, com direção de Julia Murat, levou este ano o Leopardo de Ouro, prêmio máximo do Festival de Locarno, na Suíça; o prêmio de Melhor Direção de Ficção da Première Brasil, no Festival do Rio e o Prêmio Especial do Júri na quadragésima-terceira edição do Festival do Novo Cinema Latino-Americano de Havana.
Além disso, recebeu, no Panorama Coisa de Cinema, a Menção Honrosa Longa e Prêmio Especial do Júri APC, e no Festival de Cinema Iberoamericano Huelva, na Espanha, o Prêmio AAMMA. A protagonista, Sol Miranda, levou o prêmio de Melhor atriz no Festival de Cinema Iberoamericano Huelva Espanha, o prêmio de Melhor Interpretação Festival Mix Brasil, além de uma menção especial no Festival des 3 Continents, realizado na França. O filme segue sua trajetória em mais de 30 festivais internacionais.
A saber, durante a exibição no festival de Locarno, o filme recebeu muitos elogios da imprensa local.
“O filme de Julia Murat sobre uma estudante de direito com hábitos pornográficos é um trabalho corajoso, imoral e essencial”, comentou o crítico Oris Aigbokhaevbolo, do The Film Veredict.
Para Redmond Bacon, do Dirty Movies, o filme é “um crepitante e brilhante estudo de personagem […] explorando os limites do consentimento, o significado de se procurar a dor, e a interseção entre opressão sistêmica e livre arbítrio”.
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Regra 34 tem distribuição no Brasil pela Imovision e confirmou a data de lançamento no dia 19 de janeiro.
O filme conta a história de Simone (Sol Miranda), uma jovem negra que acabou de ser aprovada na defensoria pública e pagou os estudos fazendo performance?on-line?de sexo como?camgirl.
“O roteiro deste filme foi construído a muitas mãos e durante muito tempo. Mas foi durante a pesquisa de elenco que ele se sedimentou. Neste processo, Gabriel Bortolini [diretor assistente e casting] foi fundamental. Cada encontro, com cada ator, era um processo de sala de roteiro. Depois tivemos um intenso trabalho com os atores escolhidos e o roteiro e os personagens foram novamente modificados. Os atores, todos, mas em especial Sol Miranda, trouxeram outras camadas, aprofundando os personagens. Trabalhar com uma equipe e elenco negros, tendo eles espaços criativos, não é apenas um projeto antirracista. É sobre construção de novas subjetividades e sobre profundidade narrativa”, evidencia a diretora Julia Murat.
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