Nesse segundo dia de CCXP, vou tirar um pouco a máscara de profissional e virar fã ao contar aqui pra vocês como foi. Isso porque foi um dia cheio de coisas que amo! Mas obviamente vou contar pra vocês tudo de mais importante que rolou na feira nesse sábado.
O coraçãozinho de fã começou a pular no painel que reuniu o podcast Um milk-shake chamado Wanda com o canal Diva Depressão e a Madama Brona. A conversa, que rolou no palco Creators, foi inteirinha sobre signos e astrologia. Mostrando uma sintonia muito grande, eles fizeram combinações entre celebridades e conferiram com broona se aquela junção daria certo. A saber, Madonna e Ivete Sangalo dariam super certo. Já Mariah Carey e Ariana Grande, que acabaram de lançar um especial de Natal, não muito. Depois leram alguns casos de ouvintes no quadro muito conhecido dos Wanders, “Me ajuda, Wanda”. O grupo deu pitaco sobre os problemas, todos relacionados a relacionamentos e astrologia. Foi um bate-papo curtinho, mas foi uma delícia e deu pra rir bastante!
Alta qualidade nacional
Mudando de arena e indo para a Thunder, houve uma conversa animadíssima sobre o filme Eduardo e Mônica. O diretor René Sampaio se juntou com os atores Gabriel Leone e Alice Braga (diva!) pra falar um pouquinho sobre como foi gravar o longa inspirado na música da banda Legião Urbana. Entre muitas risadas de Alice e piadas internas, mostrando que rolou realmente uma conexão muito grande entre eles, o diretor deixou escapar que provavelmente vai ter um terceiro filme pra completar essa trilogia, que também teve Faroeste caboclo. E jogou o desafio pra galera descobrir qual vai ser a música escolhida.
Também na Arena Thunder, a Maurício de Sousa Produções contou o que esperar para 2021. Com uma participação hilária do Cebolinha, o coordenador editorial Sidney Gusman, o diretor de arte Wagner Bonilla e o próprio Maurício de Sousa deram vários spoilers dos planos da produtora para o ano que vem. Vem muita coisa boa!
Quem manda no mundo? Mulheres!
Mais tarde, Jessica Chastain, Penelope Cruz e Fan Bingbing falaram um pouco sobre As agentes 355. O filme, que também conta com Lupita Nyongo e Diane Krueger no elenco, une as melhores espiãs do planeta para, sendo bem clara, salvar o mundo inteirinho. Penelope, que falou um pouco de português no bate-papo, disse ter adorado trabalhar com toda a equipe e que o diretor Simon Kinberg é muito criativo. Ao ser perguntada se o filme poderia ser classificado como feminista, Jessica disse que é um filme que celebra as mulheres e que tanto meninas quanto meninos de 13 anos de idade podem se beneficiar ao assisti-lo.
No palco Creators, Jeska Grecco e Caro Rocha, do Imagina Juntas, falaram sobre os rótulos machistas encontrados no audiovisual. As duas designers e podcasters falaram sobre como a mulher geralmente tem uma representação negativa se a personagem é mais dura no trabalho, enquanto personagens masculinos são percebidos como obstinados e persistentes. Junto com o podcast Tias do Pavê e o terceiro integrante do podcast Imagina Juntas, Gus Lanzetta, o grupo falou sobre representatividade no audiovisual, focando principalmente em mulheres, pessoas negras e pessoas gordas.
Mais da Arena Thunder
O dia da Arena Thunder começou bem com Edgar Vivar, o eterno Seu Barriga de Chaves. Edgar teve uma breve conversa com o apresentador, em português, onde contou de sua relação com Ramón Valdez, intérprete de Seu Madruga. Os dois atores moravam perto um do outro e eram muito amigos. Edgar disse que sua mãe adorava Ramón! Ele também disse que era difícil interpretar dois personagens (Seu Barriga e Nhonho), principalmente quando os dois se relacionavam em cena. Mas que também era muito divertido.
Depois, Edgar se transformou ele mesmo em apresentador ao receber a produtora e diretora Carmen Ochoa, e Ricardo Pascoal, ator que interpretou vários personagens nos seriados, como Sr. Pereira e o Soneca da Branca de Neve. Falante de um português perfeito, Edgar traduzia o que os convidados falavam em espanhol. Ambos os atores disseram que adoram o Brasil e que toda a equipe de Chaves era como uma família. Também lembraram que Roberto Bolaños, intérprete de Chaves e Chapolin, era muito preciso em sua direção e se caso algo saísse errado, eles tinham que repetir tudo desde o princípio. Além disso, Carmen Ochoa mostrou a marreta original de Chapolin e a foto de Seu Madruga que decorava a casa do personagem.
Mais tarde, rolou uma conversa com os atores de Once upon a time, Lana Parrilla e Sean Maguire. Lana, que esteve presente na CCXP de 2019, disse sentir falta, principalmente, das pessoas com quem trabalhou no seriado, que teve seu final em 2018. Sean concordou com a atriz, dizendo que nunca fez tantos amigos em um trabalho. A intérprete da vilã Regina disse que o legal da série humanizar os vilões é poder entender de onde vem a dor daquela pessoa, que é o que a leva a cometer as maldades que faz.
O bate-papo encerrou com Sean dizendo que um feitiço que lançaria para curar o ano de 2020 seria Democracia. Adicionou também que esse feitiço conseguiu que tirassem um péssimo governante da presidência dos Estados Unidos esse ano e que ele espera que ano que vem as coisas comecem a melhorar. Que os deuses te ouçam, Sean.
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