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Cinema

Carnaval 2021 | Assista em casa a três documentários sobre o tema

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Infelizmente não será esse ano que o carnaval acontecerá livremente, cheio de cores, fantasias, muito glitter e a alegria de ocupar espaços públicos com muita música e aglomeração. Esse é o momento de continuarmos em casa e vivenciarmos a experiência de forma consciente, protegendo a nós mesmos e a todos aqueles que cruzarão os nossos caminhos futuramente. Para não deixar o samba morrer, o axé perder o ritmo e a diversão se apagar, escolhi três documentários que falam sobre o tema, mostram as suas vertentes e podem ajudar a matar a saudade de quem gosta do agito carnavalesco. Veja:

Estou me guardando para quando o carnaval chegar

Com direção de Marcelo Gomes, o documentário se passa na cidade de Toritama, em Pernambuco. Conhecida como a capital do jeans, Toritama produz mais de 20 milhões de peças por ano dentro de fábricas caseiras localizadas nos fundos de quintais dos moradores da região. O mercado aquecido e o capitalismo explorador faz com que homens e mulheres trabalhem sem parar, infelizmente, em troca de um salário ínfimo. O curioso é que todos na cidade esperam pela semana mais aguardada de folga, o carnaval. As pessoas se mobilizam para somarem uma renda considerável que as possibilitem o deslocamento para as praias paradisíacas mais próximas. Mas para que essa diversão  aconteça elas estão dispostas a vender tudo o que tiverem, desde geladeiras, sofás, mesas, cadeiras à motocicletas, tv’s e comida. O filme recebeu menção honrosa do júri oficial e da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas, além de ser escolhido como melhor filme pelo júri da Associação Brasileira de Críticos de Cinema. 

Axé. Canto do Povo de Um Lugar

“Já pintou verão, calor no coração, a festa vai começar. Salvador se agita, numa só alegria, eternos Dodô e Osmar”, até aqueles que não são tão festivos sabem a letra de cor. O documentário dirigido por Chico Kertész inicia com essa canção que é herança e marca registrada do carnaval brasileiro. Com depoimentos de Gilberto Gil, Carlinhos Brown, Bell Marques, Daniella Mercury, Margareth Menezes e outros nomes da música baiana, o filme fala sobre o axé que é considerado um dos movimentos musicais mais globalizados do mundo. O documentário conta ainda com algumas imagens de arquivo que auxiliam a contar a história do axé durante todos esses anos.

Doutor Castor

A série documental dirigida por Marco Antonio Araujo foge um pouco da exclusividade carnavalesca, pois conta a história de Castor de Andrade. O advogado foi um dos chefões do jogo do bicho, presidente do Bangu A.C e também patrono da Mocidade Independente de Padre Miguel. O samba sempre esteve entrelaçado em sua vida, assim como a corrupção. Castor foi um homem que soube transitar bem entre diferentes ambientes e a série retrata as suas facetas mergulhando na história do contraventor, ouvindo personagens que estiveram ao seu lado destaca episódios importantes narrados por historiadores. 

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Cinema

Museu do Amanhã exibirá filmes da Mostra Ecofalante de Cinema durante a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente 2023

Serão 10 filmes do mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais

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Aguas Do Pastaza ecofalante 2023 SEMEIA

Como parte da programação da SEMEIA, a Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, o equipamento cultural exibirá 10 filmes da Mostra Ecofalante de Cinema, um dos maiores festivais do Brasil e o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais.

A princípio, as sessões acontecerão entre os dias 6 e 9 de junho e contarão com acessibilidade para pessoas surdas. No dia 7, uma das produções contará também com Closed Caption e, no dia 8 de junho, no feriado de Corpus Christi, a exibição terá, ainda, com Closed Caption, audiodescrição e Libras.

Destaques

A programação da mostra abre no dia 6 de junho com o filme “Águas do Pastaza”, sobre a comunidade Suwa, localizada na fronteira entre o Equador e o Peru.

No dia 7, os curtas “Dia de Pesca e de Pescador” e “Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada” falam sobre como o brincar está inserido no dia a dia das crianças indígenas e como o cotidiano dessas comunidades se reproduzem de forma lúdica.

“Crescer onde nasce o sol” se passa numa comunidade onde o brincar parece não ter lugar e este ato se torna quase uma ação de resistência pelas crianças que, brincando, sonham com um futuro melhor. Por fim, “Aurora, a Rua que Queria Ser Rio” traz a história de um rio reprimido e canalizado para dar lugar ao “progresso”.

No dia 8 de junho, o documentário “Mata” abordará a resistência de um agricultor e uma comunidade indígena diante do avanço das plantações de eucalipto. A sessão será a única com Closed Caption, audiodescrição e Libras. Para encerrar, o último dia abre com “Borboletas de Arabuko”, que retrata o ofício de cultivadores de borboletas no Quênia e como essa prática incomum acabou ajudando a preservar a maior e última floresta remanescente da África Oriental. Em seguida, “Movimento das Mulheres Yarang” documentou a história de um grupo de mulheres do povo Ikpeng, que formou um movimento para coletar sementes florestais e restaurar as nascentes do Rio Xingu, que passa por suas aldeias. Por fim, “Meu Arado, Feminino”, destaca a pluralidade feminina do campo e seu elo com a natureza.

SEMEIA

De 5 a 11 de junho, a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, que faz parte da rede de equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura, trará uma programação com rodas de conversa, oficinas, filmes, ativações artísticas e shows. Afinal, o objetivo é promover trocas e aprofundamentos sobre temas como preservação da água, saberes tradicionais, soberania alimentar, crise climática, direito à informação e cooperação para a sustentabilidade. Todas as atividades são gratuitas e algumas precisam de inscrição antecipada porque estão sujeitas a lotação.

Em seguida, confira a programação da Mostra Ecofalante durante a SEMEIA:

6 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Filme Águas de Pastaza (Inês T. Alves, Portugal, 60′, 2022) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

7 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Dia de Pesca e de Pescador (Mari Corrêa, Brasil, 2015, 3′) *com Libras

Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada (Haja Kalapalo, Tawana Kalapalo, Thomaz Pedro, Veronica Monachini, Brasil, 2016, 19′) *com Libras

Crescer onde nasce o sol (Xulia Doxágui, 2021, Brasil, 13′)*com Libras e Closed Caption

Aurora, a Rua que Queria Ser um Rio (Redhi Meron, 2021, Brasil, 10′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

8 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Mata (Fábio Nascimento, Ingrid Fadnes, 2020, Brasil / Noruega, 79′) *com Libras, Closed Caption e audiodescrição

Onde: Observatório

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

9 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Onde: Observatório

As Borboletas de Arabuko (John Davies, 2020, Reino Unido, 10′) *com Libras

Yarang Mamin – Movimento das Mulheres Yarang (Kamatxi Ikpeng, 2019, Brasil, 21′) *com Libras

Meu Arado, Feminino (Marina Polidoro, 2021, Brasil, 21′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

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