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Um Pai para Lily
CinemaCrítica

Crítica: Um Pai para Lily nos faz acreditar na humanidade

Por
André Quental Sanchez
Última Atualização 27 de abril de 2025
6 Min Leitura
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Dirigido por Tracy Laymon, Um Pai para Lily é uma pequena história sobre amizade que, como a vida, nos derruba para conseguirmos nos levantar

Tem uma cena de Sylvester Stallone, no filme Rocky Balboa (2006, Sylvester Stallone), em que o personagem homônimo dá uma dura no filho. Este discurso viralizou na internet por alguns motivos, entre eles o seu tom motivacional e verdadeiro sobre a vida, algo que muitas pessoas necessitam ouvir de uma figura que te ame, e não apresentam a chance na vida. A protagonista de Um Pai para Lily, não apresenta uma figura paterna carinhosa, longe disso, porém, uma frase do discurso de Rocky, consegue resumir com potência a produção de Tracy Laymon: “Não se trata de bater duro, se trata de o quanto você aguenta apanhar e seguir em frente”.

Um Pai para Lily conta a história de Lily Trevino, uma jovem solitária que busca o amor inexistente de seu pai egocêntrico. Ao achar um homem que, coincidentemente, tem o mesmo nome que seu pai, Lily encontra o apoio que precisava para colocar sua vida nos eixos.

Confira abaixo o trailer de Um Pai para Lily e continue lendo a crítica

A premissa é simples e nas mãos de uma diretora menos hábil, poderia cair em alguns clichês que estragariam toda a sutileza da produção, porém, acaba sendo um filme agridoce, com altos e muitos baixos, exatamente como a vida, nos trazendo uma mensagem de quão difícil é seguirmos sem um necessário apoio, não necessariamente romântico ou de sangue, mas, sem alguém que consiga nos enxergar e nos motivar com o mínimo, com uma simples frase: “vai dar tudo certo”, isto é muito importante.

Barbie Ferrera e John Leguizamo trazem toda a humanidade possível para estes dois solitários, construindo uma amizade que no início estranhamos e ao final acabamos chorando. O filme é cru, com cenas potentes e arcos de personagens claros, construindo uma montanha russa emocional, até mesmo chegando ao ponto da manipulação emocional em certos momentos, porém, é inegável a força e a honestidade da produção.

Um Pai para Lily

Barbie Ferrera e John Leguizamo em cena de Um Pai para Lily- Copyright Roadside Attractions

Lily Trevino é uma cuidadora, porém, necessitou conhecer um estranho online para entender que ela também merece cuidado, isto que a fez crescer, isto que faz qualquer ser humano crescer: um apoio, sem julgamentos. Algo tão simples e ao mesmo tempo tão difícil de se encontrar em um mundo cada vez mais isolado.

O que podemos destacar em quesitos técnicos de Um Pai para Lily? A fotografia nos aproxima e distancia de seus personagens de acordo com o ideal dramático da cena, um destaque para o uso do primeiro plano no último embate entre Lily e seu pai, nos aproximando da chantagem emocional, e da relação quebrada de ambos, porém, a coloração poderia ter sido melhor explorada. Um fato sem constatação é a força de seu roteiro.

A produção parece irreal em certos momentos, porém, ao final de Um Pai para Lily percebemos que ela é baseada em fatos reais, vividos pela própria diretora, então, refletimos que não importa se for verdade que o pai de Lily a abandonou, dando uma lista com tudo o que ele gastou com ela ao longo de sua vida parental, ou que o personagem de Leguizamo e sua mulher tenham perdido um filho precocemente, o que importa são as emoções entregues nestas cenas e principalmente em seus diálogos, interações que trazem momentos memoráveis e humanos, que movem o espectador de maneiras inesperadas, e extremamente simples, algo difícil dentro de uma indústria cinematográfica tão artificial, em certos momentos.

Cada vez mais acredito que existe uma tendência de filmes com finais obscuros, aqueles que nos demonstram como não existe esperança, que isso aconteceu e nada vai mudar, que temos que lidar com a situação. Filmes como Um Pai para Lily são importantes por darem um suporte ao espectador, mostrarem que existe uma beleza na humanidade. Sim, é algo tendencioso, porém, é algo fácil de esquecer, e muito difícil de ser lembrado, nos motivando a seguir em frente.

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Tags:críticaCritica um pai para lilydramafilme independenteUm Pai para Lily
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