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Cinema

Downtown filmes e Paris filmes oferecem 180 títulos para salas de cinemas sem cobrar

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180 filmes para fortalecer as salas de cinema pós-pandemia.

A Paris Filme e a Downtown Filmes, distribuidoras importantes, irão disponibilizar 180 filmes nacionais e internacionais de seus catálogos para serem exibidos nas salas de cinemas do Brasil. A iniciativa visa trazer o público saudoso das telonas e de histórias que emocionaram. O valor do ingresso será revertido integralmente para os exibidores. Ou seja, é uma forma de ajudar a repor parte das perdas sofridas no período em que estiveram fechados.

A princípio, o objetivo é colaborar com a retomada das atividades dos cinemas brasileiros no período pós-Covid-19. A saber, as exibições vão ocorrer quando as salas de cinema forem reabertas seguindo os protocolos de segurança que o momento exige. Inclusive, os filmes ficarão disponíveis para as redes até que 80% dos cinemas estejam reabertos. Como não haverá divisão de renda com as distribuidoras, podem ocorrer descontos significativos para o público.

Minha Mãe é Uma Peça

A coletânea divulgada pelas distribuidoras reúne produções nacionais e estrangeiras que vão de comédias até longas de aventura e ação, até o terror, passando por cinebiografias e dramas. Entre os títulos disponíveis estão “Minha Mãe É Uma Peça” e “Minha Mãe É Uma Peça 3”, que traz de volta as peripécias de Dona Hermínia.

O público adolescente poderá ver Katniss Everdeen em “Jogos Vorazes – A Esperança O Final” e a relação de amor de mãe e filha em “Fala Sério, Mãe!”, com Larissa Manoela e Ingrid Guimarães. Já as crianças poderão conhecer a obra de Maurício de Sousa, “Turma da Mônica – Laços”.

John Wick e Jogos Mortais entre os 180 filmes

Os fãs da comédia nacional terão a possibilidade de ver Ingrid Guimarães em “De Pernas do Pro Ar 3” e em “Loucas Pra Casar”, que conta também com Tatá Werneck e Suzana Pires; Samantha Schmütz em “Tô Ryca”; Rodrigo Sant’Anna em “Um Suburbano Sortudo”; Cleo Pires em “Qualquer Gato Vira Lata 2” e Mônica Martelli e Paulo Gustavo em “Minha Vida Em Marte”.

O sucesso “O Extraordinário”, com Julia Roberts, que emocionou o público brasileiro, é outro título disponível no projeto, assim como “A Cabana”, com Octavia Spencer. Os amantes de ação e suspense poderão conferir “John Wick”, com Keanu Reeves. E o terror fica por conta de “Jogos Mortais”. Além disso, “Elis”, cinebiografia da cantora de mesmo nome, “Minha Fama de Mau”, longa sobre a vida de Erasmo Carlos, integram a lista de filmes cedidos pelas distribuidoras.

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Cinema

Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas, com Cida Bento e Daniel Munduruku | Assista aqui

Veja o filme que aborda ações afirmativas e o racismo na ciência num diálogo contundente

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Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas | com Cida Bento e Daniel Munduruku

Na última quinta-feira (23), fomos convidados para o evento de lançamento do curta-metragem Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas | com Cida Bento e Daniel Munduruku. Aconteceu no Museu da República, no Rio de Janeiro.

Após a exibição um relevante debate ocorreu. Com mediação de Thales Vieira, estiveram presentes Raika Moisés, gestora de divulgação científica do Instituto Serrapilheira; Luiz Augusto Campos, professor de Sociologia da UERJ e Carol Canegal, coordenadora de pesquisas no Observatório da Branquitude. Ynaê Lopes dos Santos e outros que estavam na plateia também acrescentaram reflexões sobre epistemicídio.

Futura série?

O filme é belo e necessário e mereceria virar uma série. A direção de Fábio Gregório é sensível, cria uma aura de terror, utilizando o cenário, e ao mesmo tempo de força, pelos personagens que se encontram e são iluminados como verdadeiros baluartes de um saber ancestral. Além disso, a direção de fotografia de Yago Nauan favorece a imponência daqueles sábios.

O roteiro de Aline Vieira, com argumento de Thales Vieira, é o fio condutor para os protagonistas brilharem. Cida Bento e Daniel Munduruku, uma mulher negra e um homem indígena, dialogam sobre o não-pertencimento naquele lugar, o prédio da São Francisco, Faculdade de Direito da USP. Um lugar opressor para negros, pobres e indígenas.

Jacinta

As falas de ambos são cheias de sabedoria e realidade, e é tudo verdade. Jacinta Maria de Santana, mulher negra que teve seu corpo embalsamado, exposto como curiosidade científica e usado em trotes estudantis no Largo São Francisco, é um dos exemplos citados. Obra de Amâncio de Carvalho, responsável por colocar o corpo ali e que é nome de rua e de uma sala na USP.

Aliás, esse filme vem de uma nova geração de conteúdo audiovisual voltado para um combate antirracista. É o tipo de trabalho para ser mostrado em escolas, como, por exemplo, o filme Rio, Negro.

Por fim, a parceria entre Alma Preta e o Observatório da Branquitude resultaram em uma obra pontual para o entendimento e a mudança da cultura brasileira.

Em seguida, assista Nenhum saber para trás:

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