Pelo menos 14% da população brasileira se declara vegetariana. Deste universo de 30 milhões de pessoas, equivalente ao total de habitantes da Austrália e da Nova Zelândia, 7 milhões são veganos. Há cerca de uma década, eram poucos os estabelecimentos que se dedicavam a estes consumidores.
Entretanto, atualmente, o crescente mercado de produtos vegetarianos e veganos movimenta R$ 250 milhões por ano no País. O número de “adeptos”, não para de aumentar, comungando um estilo de vida associado principalmente à consciência social e ambiental e à boa saúde.
Em linhas gerais, o veganismo procura excluir todos os meios de exploração animal, não apenas na alimentação, mas no vestuário e em qualquer outra finalidade e produto, oferecendo maneiras de experimentar formas mais sustentáveis de vida.
Dez anos
Há pouco mais de dez anos, os produtos veganos simplesmente não existiam em grandes redes de supermercados. O número de restaurantes e lanchonetes que acrescentavam pratos para este consumidor em seus cardápios também era infinitamente pequeno.
No final de 2021, no entanto, o relatório Year in Sourche constatou que a procura por “comida vegana” na internet cresceu 5.000% no buscador Google. Além de produtos alimentícios, o mercado vegano movimenta hoje vestuário, calçados, cosmética, xampus e condicionadores usados no dia a dia, entre outras linhas que destacam nos rótulos “animal free”.
Rodrigo Margoni, especialista em vinagres e sócio-proprietário da Almaromi Viccino, empresa pioneira na produção de vinagre de maçã sem conservantes no Brasil, dedica especial atenção à qualidade de seus produtos.
“A preocupação constante em oferecer um alimento saudável faz com que procuremos certificações que atestem boas práticas e excelência no que produzimos”, afirma.
Por fim, recentemente, a empresa obteve da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), uma das entidades na área mais respeitadas do País, o selo “Certificado SVB Produto Vegano”. Vários produtos da empresa foram submetidos à auditoria da SVB que atestou nas composições ingredientes livres de procedência animal. No desenvolvimento dos vinagres, a SVB constatou que nenhuma cobaia foi usada em testes ou experimentações.
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Eliza, gratidão pelo seu comentário! #forçavegana