Fui levado a ver a Maldição da Mansão Bly (The Haunting of Bly Manor) depois do sucesso que foi A Maldição da Residência Hill, dirigido por Mike Flanagan, o qual também dirigiu Doutor Sono (Doctor Sleep) e Ouija: origem do mal (Ouija: origin of evil).
O diretor firmou seu nome mais especificamente com A Maldição da Residência Hill, incluindo um episódio quase inteiro em plano sequência muito bem falado. Dessa forma, estava ansioso por essa temporada.
A princípio, vi que o conceito se manteve obviamente. A primeira cena com uma mulher contando a história me chamou atenção, inclusive, para mim foi uma das partes que segurou a série. Conhecemos os personagens e seus dramas, em algumas horas confusos, principalmente com relação a quem era fantasma, quem era ser vivo, e em qual parte do tempo estávamos, por isso muitas vezes tive até que voltar a cena para entender melhor.
Zero terror
Essa temporada inteira foi quase zero terror, apenas drama e romance em todos os níveis, dos abusivos aos perfeitos. Isso obviamente não é de todo ruim, mas para quem como eu esperava uma série com tensão acredito que pode desapontar.
O romance principal foi bem feito, e o plot twist do final com certeza pega os mais entusiastas nesse gênero de jeito. Então acredito que muitas pessoas vão curtir. Contudo, no olhar técnico e crítico da obra, fica muito distante da Residência Hill, o que, repito, não necessariamente seria ruim, se não já estivéssemos à espera de algo naquela pegada.
Se quiser ver drama clichê ou romances fora do padrão, com alguns sustos e um plot twist mediano, pode ser válido. Espero que numa próxima temporada retorne a qualidade técnica com a tensão que foi o início dessa série. Nota 4.
Enfim, veja o trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=5QHl7wRBfOU