Durante a pandemia, Clóvis de Barros Filho lançou o podcast Inédita Pamonha. O qual agora vira livro pela Citadel Editora. A princípio, um diferencial é que o livro reúne os 10 piores entre quase 150 episódios veiculados nos últimos 30 meses.
“Aqui tudo é mais parecido com a vida de verdade. A nossa, de carne e osso. Sobre a qual você pensa de vez em quando, com a estranha impressão de que tudo se equivale. Porque nada vale. Não em si mesmo”, afirma o jornalista e filósofo.
No podcast, o professor aborda temas do cotidiano, com reflexões semanais sobre uma ideia específica, tida ou não por filosófica. Sem entrevistas, fala apenas ele sobre as coisas da vida.
Sou meu sono, não meu dono, Mistérios da meia noite e Píton, Pitonisa e Pitel entraram na lista dos piores episódios adaptados do conteúdo oral para os textos. Inédita e Pamonha, o primeiro deles, não poderia ficar de fora do destaque ‘negativo’, até mesmo para que o nome pitoresco do podcast – e do livro – possa ser compreendido.
A inédita pamonha corresponde à inédita experiência de vida,
vivida na irrepetibilidade discreta dos instantes.
Vida sem volta, inclinada para um devir desconhecido,
que só se repete para percipientes grosseiros,
alienados de carteirinha ou covardes que se deixam cegar.
Inédita Pamonha, p. 31
FICHA TÉCNICA
Título: Inédita Pamonha
Subtítulo: Por instantes felizes, virginais e irrepetíveis
Autor: Clóvis de Barros Filho
Editora: Citadel
ISBN/ASIN: 978-6550471989
Páginas: 224
Preço: R$ 49,90
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