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Cultura

Lives do futuro já acontecem | Saiba mais

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Lives do Futuro com a SM Entertainment

Lives do futuro presentes. Que as lives estão em alta, todos já sabem, e sabem bem o que nos gera. Temos uma intimidade maior com aquelas pessoas, conseguimos ver além do artista (no caso de shows), perguntar para pessoas do mundo inteiro. Além disso, muitas delas não eram tão ativas nas redes. Conseguimos também fazer aulas com pessoas que nunca pisaram no país ou que não falam nossa língua, entre outras coisas.

Mas com isso, qual será o próximo passo? Bom a resposta para essa pergunta não é fácil, mas já temos alguns traços de como pode ser. Tivemos lives como Alok e Travis Scott no Fortnite (aquele jogo de tiro e construir coisas que talvez seu filho jogue). Pelo menos a do Travis foi surreal em questão de desenvolvimento com o jogo. A interação com os jogadores foi muito legal em questão de mudanças de cenário e etc. Contudo, aquela que achei a mais fantástica live feita até então é a live da empresa SM Entertaiment, que fez a sua primeira com o grupo Superm.

Realidade Aumentada

Eles lançaram de uma vez cinco lives, sendo uma por domingo até o final deste mês e usaram tecnologia AR – Realidade Aumentada. Isso deixou a live com uma cara totalmente futurista, fechou o teatro com telas LED e foi transmitido por um app pra mais de 100 países. Outra coisa que chamou atenção foi que ela foi cobrada (US$ 30 dólares) cerca de 120 reais. Realmente esse valor é bem puxado para uma live, e foi criticado por alguns fãs. Ainda mais na recessão que estamos passando, a qual projetamos que infelizmente não acabe cedo. Todavia, de qualquer forma, acredito que a SM, exatamente por ser a maior empresa de entretenimento da Coréia do Sul, e já ter alguns registros até de shows com hologramas no seu prédio a alguns anos, quis ser pioneira e lançar tendência mais uma vez com outro nível de live.

Interação nas lives do futuro

Enquanto no nosso país damos valor ao real pelos erros, pelas partes engraçadas e por algo mais humano, como uma forma de se sentir próximo a essas pessoas, os mesmo que lotam super shows o ano todo, na Ásia temos uma ideia já surgindo de shows pagos, com estrutura de show, em teatro, com tecnologia e com danças impactantes, interação com a câmera (que em AR deve ficar muito bom!)  mas a distância, e conseguindo interagir de forma até mais igualitária colocando por exemplo várias pessoas no telão para a interação e tendo uma proximidade maior nesse ponto que em um show por exemplo.

Acredito que essas lives podem realmente chegar a um ponto  em que compete diretamente com o shows “físicos”, desde que os mesmo consigam ampliar a experiência a algo sensorial, pois ainda não recriamos o cheiro do lugar, a sensação de estar com várias pessoas juntas perto de você e curtindo muito aquele show.

Enfim, as lives do futuro estão aí e nós como produtores devemos estar preparados para passear entre as plataformas. Além disso, como público, por melhor que seja a tecnologia – e eu mesmo adorei – ela ainda não está preparada para competir com o mix de sensações e vivências  que só nós podemos ter juntos. 

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Crítica

Crítica: O Cachorro que se Recusou a Morrer

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Cena da A peça O cachorro que se recusou a morrer

“O Cachorro que se Recusou a Morrer” tem criação, texto e atuação de Samir Murad, e bebe em suas experiências de vida. A cenografia de José Dias constrói um ambiente que é mais do que um mero cenário; é um componente narrativo, imergindo o público nos diversos tempos e espaços que compõem a história. Isso em conjunto com o eficiente videocenário concebido por Mayara Ferreira.

A princípio, num drama autoficcional, Samir Murad, descendente de imigrantes libaneses, entrelaça sua memória afetiva em uma narrativa. Êxodo, matrimônio por encomenda, confrontos culturais e saúde mental compõem os temas que o ator carrega em sua bagagem.

Uma das maiores virtudes do espetáculo é a riqueza da cultura árabe familiar que permeia a obra. Aparece, por exemplo, em projeções fotográficas, e na boa trilha sonora, fruto da colaboração entre André Poyart e o próprio Samir Murad, que enriquece a experiência sensorial do espectador.

Segunda metade de “O Cachorro que se Recusou a Morrer” desperta

Entretanto, a peça demora a engrenar. A primeira metade é lenta, não cativa, falta uma maior dinamicidade, e, talvez, ficar mais enxuta. Isso não acontece na segunda parte, que é muito mais fluida e desperta os espectadores.

Por outro lado, Samir é um showman. É como um Chaplin de descendência árabe buscando suas raízes. A entrega dele no palco tem uma força emocional deveras potente. Dessa forma, para aqueles que gostam e desejam saber mais sobre a cultura árabe, pode valer testemunhar essa obra no Centro Cultural Justiça Federal, até o dia 17 de dezembro, sempre aos domingos às 16h.

Serviço

Local: Centro Cultural Justiça Federal

Endereço: Av. Rio Branco, 241, Centro, Rio de Janeiro.

Próximo a Estação Cinelândia do Metrô Rio.

Informações: 21 3261-2550

Temporada: 19 de novembro a 17 de dezembro, aos domingos, às 16h.

Valor do ingresso: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)

Vendas na bilheteria do Teatro ou antecipadas pelo site Sympla: https://www.sympla.com.br/produtor/ocachorro

Capacidade de público: 141 pessoas

Classificação: 10 anos

Duração: 75 minutos

Drama bem humorado

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