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AA do amor | Mais do que uma comédia padrão

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AA do amor

AA do Amor foi um daqueles filmes que apareceu como cartaz na Netflix, e que fiquei curioso a partir da sua sinopse. Uma especialista em amor leva quatro amigos a questionarem suas relações amorosas. A premissa leva a um filme de comédia leve, com tons que deixam transparecer questões mais sérias e que vemos pessoas ocorrendo todos os dias. Aliás, me peguei pensando em vários amigos que tem relacionamentos tóxicos, que acabam deixando os amigos de lado por um amor, e que as vezes nem é retribuído da mesma forma. Dominar ou ser dominado realmente se tornou parte de algumas relações onde as pessoas pensam que não é interessante uma relação igualitária.

Temos outros tipos de relações tóxicas em voga no filme, quando não pensamos no outro, e apenas em si, quando tomamos decisões à parte, quando o relacionamento esfriou e você está ali só por uma comodidade e etc.

Mensagem

AA do Amor também tem uma curiosidade interessante, o personagem de Chandra Liow, que é um solteirão diretor de cinema, na verdade é o diretor do filme mesmo, e seu amigo Jovial, é o roteirista do filme. Todos os quatro amigos usam seus nomes reais nos personagens. Isso faz o filme ficar com uma cara muito própria de que são íntimos, e que pode ser inspirado em alguma história deles mesmo. Ademais, por ser um filme da Indonésia, ele não tem os padrões de comédias feitos nos EUA e pode soar muito diferente, mas podemos dizer que esse fator não demonstra se é bom ou ruim, apenas diferente da maioria.

Por fim, a mensagem vem de uma forma bem divertida e garante boas risadas. Além disso, as situações fazem refletir e também deixam o filme dinâmico. Mostra que com um baixo orçamento e muita criatividade, se fazem boas obras. Deem uma chance e me digam depois o que acharam.

Afinal, veja o trailer:

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A

Cinema

Crítica | ‘Meu Vizinho Adolf’ uma dramédia impactante

‘Meu Vizinho Adolf’ aborda as consequências do nazismo em uma dramédia tocante.

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Após a Segunda Guerra Mundial muitos nazistas se refugiaram na América do Sul, algo que já foi abordado das mais diversas formas no cinema. Meu Vizinho Adolf, traz o tema novamente agora colocando um suposto Hitler como vizinho de um judeu que sofreu com o Holocausto. Um tema delicado que o diretor Leon Prudovsky consegue tratar bem e com um tom de humor mais discreto.

Mr. Polsky (David Hayman) perdeu toda sua amada família e decidiu viver isolado em uma velha casa na Argentina. Sua paz termina quando Mr. Herzog (Udo Kier), um alemão irritadiço, se muda para a casa ao lado. A aparência e o comportamento dele fazem com que Polsky desconfie que seja Adolf Hitler disfarçado.

Um clima triste mas que ainda nos faz rir

O personagem de Hayman passou anos evitando contato humano, sequer aprendeu espanhol, ele carrega uma dor que aperta o coração desde o início. Ainda, assim ele é um velho teimoso e também ranzinza do tipo que nos faz rir. Ao colocar na cabeça que seu vizinho é o próprio Führer, ele tenta alertar as autoridades sem sucesso.

Com isso Polsky começa a estudar a figura funesta para poder provar sua teoria. Todas as brigas e tentativas de invasão e espionagem são divertidas, não é aquele humor de fazer gargalhar e provavelmente não era essa a intenção do diretor. Conforme o filme avança, ambos vão criando uma amizade que obviamente é extremamente incômoda para Polsky. Mas ele começa a achar que estava errado até encontrar provas um pouco mais substanciais.

Um filme simples mas bem feito

Meu Vizinho Adolf não é um longa que exige cenários grandiosos, é tudo muito simples, são poucas locações. O foco são as atuações de David Hayman e Udo Kier que consegue cativar. Ambos os personagens carregam um passado cruel e toda a dor que eles sentem é revivida com força no final. A comédia fica um pouco de lado para falar de algo sério de forma acertada. Ao final temos um bom filme que consegue mostrar a crueldade do nazismo sem ter que colocar nenhuma cena pesada demais.

Estreando hoje nos cinemas brasileiros, Meu Vizinho Adolf é uma boa opção para quem quer fugir dos pipocões. Fique com o trailer:

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