“Fate: A Saga Winx” (Fate: The Winx Saga) parece tentar seguir um caminho Harry Potter, e eles mesmo referenciam logo no primeiro episódio, que não foge aos clichês ao apresentar seu grupo de personagens estereotipados. Fadas numa escola de magia em Outromundo. Cinco em especial. Abigail Cowen vive Bloom a protagonista ruiva, fada do fogo que tem seu grupo de companheiras, que conta com Precious Mustapha como Aisha, com o poder das águas – e da boa amizade; Terra (Eliot Salt, carismática), com a força da terra e plantas, claro; Musa (Elisha Applebaum) com poder da mente. Além de Stella que ganha vida através de Hannah van der Westhuysen.
A cena de abertura de “Fate: A Saga Winx” é daquele tipo que já foi visto milhões de vezes para mostrar que tem monstro por ali. A mitologia da série aparece mais no segundo episódio e tem bons momentos com as explicações dos elementos e o mundo da magia. Além disso, os perigos rondam a escola e a relação das Winx se desenvolve mais como um grupo. As coisas começam a ficar mais interessantes com isso e alguma surpresas assombrosas surgem.
O núcleo dos homens traz uma questão homossexual, entre machismos e inseguranças.
A série é releitura da animação italiana Clube das Winx de Iginio Straffi (divulgação: Nickelodeon)
Whitewashing
Posteriormente ao trailer, que teve lançamento em dezembro de 2020, vários fãs da série de animação Clube das Winx começaram a apontar que o live-action pintou dois de seus personagens mais proeminentes. Ou seja, Musa e Flora, que são de ascendência asiática e latina, respectivamente, e agora são brancas.
Afinal, a série procura amadurecer ao longo dos seis episódios, assim como as personagens. Tem um tom adolescente, no geral, mas é esse o público-alvo.
A animação tem mais charme, mas a “Fate: A Saga Winx” pode entreter.