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Crítica

Nany é Pop: a jornada cômica de Nany People

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Nany é Pop

Uma estrela da comédia brasileira brilha nos palcos em sua mais recente peça de teatro: “Nany é Pop”. Com muito humor e irreverência, revelando suas experiências engraçadas, lutas e conquistas, sempre com muita energia. Foi primeira vez no Rio de Janeiro, desse novo solo musical, em cinco sessões, de 7 a 12 de novembro: 7 de novembro no Teatro Claro Mais, 8 de novembro no Centro Cultural Theophilo Massad (Angra dos Reis), 10 de novembro no Teatro Bangu Shopping, 11 de novembro no Teatro Sesi Firjan Caxias e 12 de novembro no Rio Retrô Comedy Club, na Barra da Tijuca.

Estive na apresentação no Bangu Shopping. A princípio, Nany People apareceu no palco vestindo um figurino deslumbrante e foi recebida com uma calorosa salva de palmas. O teatro estava simplesmente lotado. Imagine essa peça como um mergulho no amor, mas sem afogar ninguém! Com Nany no comando, é como se a plateia entrasse em uma montanha-russa emocional, indo de romances apaixonados a corações partidos, tudo isso com muita música e recheado de humor. Ela não está apenas presente, ela arrasa!

E, sério, cada risada, cada nota musical, é como se fosse mágica – essa mulher é um show à parte!

Com um talento inigualável, ela mergulha em cada aspecto do amor, explorando suas diferentes manifestações, desde romances apaixonados até as dores de cotovelo mais engraçadas, cada cena revela o poder transformador do amor, sob a perspectiva vibrante e autêntica da atriz.

Nany não apenas interpreta, mas também interage com a plateia de uma forma única. É como se ela estivesse sussurrando no ouvido de cada espectador:

“Olha só, o amor é uma montanha-russa louca, mas veja como é divertido!”

No final do espetáculo, todos saem um pouco risonhos e totalmente felizes. É uma mistura de sentimentos que só uma comédia inteligente e bem executada é capaz de proporcionar.

Chegando ao clímax da peça, ela realiza um discurso inspirador sobre a importância de seguir seus sonhos, nunca perder a autenticidade e ousar ser quem realmente se é. Ela encoraja o público a se libertar e buscar sua própria felicidade. Essa cena é recheada de emoção e ressoa no coração de todos aqueles que assistem ao espetáculo, ela brilha em cada cena, mostrando porque é um dos grandes nomes do entretenimento brasileiro. Em suma, sua autenticidade, talento e brilho inconfundíveis garantem “Nany é Pop” como uma experiência divertida e inesquecível para o público.

Afinal, ainda dá tempo de ver a última apresentação dessa temporada no Rio de Janeiro:

Dia 12/11, domingo, às 19h30 – Rio Retrô Comedy Club (Av. Ayrton Senna, 5500, Barra da Tijuca) – Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/84206/d/221083/s/1493738 

14 anos. 80 minutos.

FICHA TÉCNICA:

Texto e direção: Nany People

Artes, fotos e design: Marcos Guimarães

Direção musical: Ricardo Severo

Iluminação: Ronny Vieira

Produção: Ricardo Fernandes

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Caroline Teixeira é estudante de Psicologia e Psicanálise, apaixonada por palavras, cultura e boas relações, acredita que a arte pode ser uma ótima ferramenta para a evolução da psique humana.

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Livia Brazil

    12 de novembro de 2023 at 15:22

    Icônica é a gente ver só o topo do cabelo e saber que é a Nany People. Maravilhosa!

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Cinema

Crítica | ‘Pedágio’ tem atuações e direção impecáveis

Novo longa de Carolina Maskowicz estreia nos cinemas em 30 de novembro.

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Pedágio.

Pedágio entra em circuito no dia 30 de novembro. Todavia, ele esteve na programação do Festival do Rio e da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Com roteiro e direção de Carolina Markowicz, tem Maeve Jinkins e Kauan Alvarenga nos papéis principais. Também integram o elenco Aline Marta Maia, Isac Graça e Thomás Aquino, que, mais uma vez, faz par com Maeve (como na série Os Outros).

A sinopse é a seguinte: uma mulher trabalha em um pedágio. Mãe solo, ela faz tudo por seu filho, porém, começa a se incomodar com vídeos performáticos que ele faz para a internet. Achando que uma terapia de conversão possa dar um basta ao que o filho faz, ela começa a juntar dinheiro para pagar uma cura gay ministrada por um famoso pastor internacional. Contudo, a forma que ela faz isso é ilegal.

Por enquanto, fique com o trailer do filme:

Brasil retratado

O filme mostra uma realidade muito comum: até onde uma mãe vai para proteger um filho. No caso, o que essa mãe acha que é proteção. Porque, para ela, colocá-lo em uma terapia de conversão é uma forma de proteção. Portanto, retrata também outra realidade mais comum ainda, infelizmente: o imenso preconceito que ainda existe contra pessoas LGBTQIAP+. E as consequências desse preconceito.

A diretora traz esse tema de uma forma muito original e criativa. Além de todo cenário não ser um que costumamos ver em filmes – todavia, afinal, é um cenário bastante brasileiro -, mostra uma mãe que tem um medo muito grande do que pode acontecer com seu filho em um lugar tão cheio de preconceitos, mas que não isola ou rechaça o filho. O longa também mostra a hipocrisia tão comum entre pessoas preconceituosas, que afirmam que ser gay é errado, mas não hesitam em trair seus companheiros sempre que há oportunidade, sendo que, segundo as regras que seguem, trair é tão errado quanto ir para a cama com alguém do mesmo sexo (enfim, a hipocrisia, não é mesmo?).

Revelação

Pedágio é um filme que consegue passar muito bem sua mensagem. E grande parte disso se dá por causa dos atores. Maeve Jinkings já é grande conhecida do público. Além de atuar em novelas, também participou de longas de renome, como O som ao redor, de Kleber Mendonça Filho, e Boi neon, de Gabriel Mascaro. Espera-se que ela se entregue à personagem, pois o público está acostumado com essa característica da atriz. E é o que ela faz. É possível ver como a mãe retrata ama aquele filho, e manda-lo para a dita terapia não vem de um lugar de maldade. Nem todas as outras coisas que faz. Vem de um lugar de cuidado e proteção extremos, já que, como é comum, ela é tudo que ele tem, mãe E pai.

Os atores Kauan Alvarenga e Maeve Jinkings e a diretora Carolina Maskowicz
em debate sobre o filme no Festival do Rio 2023. Imagem: Livia Brazil.

Contudo, Kauan Alvarengua, que dá vida ao filho, é uma grata surpresa, já que é novato nos longas. O jovem ator mostra um equilíbrio perfeito ao interpretar Tiquinho. Ao conversar com o ator, ele se mostrou muito feliz e chocado com a resposta do público ao filme e à sua atuação. Se continuar nesse caminho, Kauan tem muito a mostrar e a nos surpreender. E obviamente que as atuações incríveis são graças, também, à direção certeira de Carolina Markowicz.

Premiações

Pedágio foi exibido nos festivais de Toronto (Canadá) e San Sebastián (Espanha). Além disso, recebeu o prêmio de melhor filme no Festival de Cinema de Roma (Itália). No Festival do Rio, venceu quatro categorias: melhor atriz (Maeve Jinkings), melhor ator (Kauan Alvarenga), melhor atriz coadjuvante (Aline Marta Maia) e melhor direção de arte. O longa também foi um dos pré-selecionados para a edição de 2024 do Oscar, mas Retratos fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, acabou sendo o escolhido.

A diretora Carolina Markowicz, e o ator Kauan Alvarenga conversaram um pouco comigo sobre a recepção do filme no Brasil e no exterior. Carolina também comentou sobre a mensagem de Pedágio e como é fazer cinema sendo uma mulher. Está tudo no vídeo abaixo.

Ficha técnica

PEDÁGIO

Brasil | 2023 | 101min.

Direção e Roteiro: Carolina Markowicz

Elenco: Maeve Jinkins, Kauan Alvarenga, Aline Marta Maia, Isac Graça e Thomás Aquino.

Produção: Biônica Filmes.

Distribuição: Paris Filmes.

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