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Cinema

Maria Alcina, Alegria Brasil | Vem aí o novo filme de Elizabete Martins Campos

Escrito e dirigido por Elizabete Martins Campos, filme é baseado na história de vida e obra da cantora cataguasense

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em

Maria Alcina

Neste mês de abril é anunciada a produção do longa-metragem Maria Alcina, Alegria Brasil, escrito e dirigido pela também mineira Elizabete Martins Campos, baseado na história de vida e obra da cantora cataguasense. Para marcar a data, acontece um concurso de composição para Cinema na Zona da Mata Mineira, que visa premiar e licenciar obras musicais para a trilha sonora original, aberto a partir desta sexta-feira, 21.

A iniciativa da iT Filmes, em parceria com o Polo Audiovisual da Zona da Mata, pretende colaborar para criar um impacto além da tela, com interatividade, valorização de músicos, músicas e compositores (as) da Zona da Mata Mineira, onde nasceram Lúcio Alves, Ataulfo Alves, Ary Barroso, João Bosco e a estrela do filme, Maria Alcina, uma das maiores artistas do Brasil.

Ao longo de 74 anos de idade e 51 anos de carreira, Maria Alcina Leite nunca parou de fazer arte. Ela traz impressa em si importantes signos da memória coletiva e identidade do Brasil. É uma artista que circula em diferentes meios artísticos, tanto pelas interpretações e seus diálogos com distintos compositores, de diferentes épocas e gêneros musicais, como por suas performances sonoras, cênicas e visuais: em festivais, teatro, shows, rádio, TV, circo, DVD e, agora, vivendo ela mesma neste filme inédito, onde é a estrela máxima.

Saiba mais no vídeo abaixo, e siga lendo:

“Vou filmar na minha cidade, na querida Cataguases”, diz Maria Alcina sobre o Projeto. “Vai ser genial! Então, é muita luz, câmera, ação. Agora eu tô nessa pegada. Então, muita música, muita vida, muito contato com vocês sobre a minha carreira. Estou muito feliz, muito agradecida. Viva a música! Viva Minas Gerais! Viva eu! Viva tudo! E viva o Chico Barrigudo! Uau!”, comemora Maria Alcina.

Rodado em Cataguases, Minas Gerais, e também no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde se passa parte do enredo, o Projeto teve seu início nas pesquisas, em 2019, logo no primeiro encontro entre a cantora e diretora, em São Paulo, quando falaram pessoalmente, pela primeira vez, sobre o Filme.

A cineasta Elizabete Martins Campos esteve com a cantora Maria Alcina em Cataguases, em setembro de 2022, quando fizeram estudos e ensaios para o filme. As pesquisas com filmagens foram realizadas no Polo Audiovisual da Zona da Mata, parceiro do Projeto, e também nas ruas de Cataguases, onde Maria Alcina apresentou para a diretora pontos marcantes na vida cultural na cidade, na Cataguases que foi eternizada no cinema pela figura de Humberto Mauro, que morou parede e meia com a casa onde Maria Alcina cresceu.

Trilogia

Na ocasião, houve uma longa conversa também entre a cantora e a diretora com o jornalista e poeta Ronaldo Werneck, também do núcleo de pesquisa do filme. Amigo de Maria Alcina desde 1969, quando foi um dos realizadores do “1º Festival de Música Popular Brasileira de Cataguases”, em que a cantora venceu como melhor intérprete.

O longa faz parte da trilogia que a cineasta Elizabete vem desenvolvendo desde 2008, quando iniciou suas pesquisas para My Name is Now, Elza Soares, vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, em 2019, em duas categorias, Melhor Longa-Metragem Documentário, Júri Oficial e Melhor Trilha Sonora Original Júri Oficial.

O Projeto completo que prevê o desenvolvimento, produção, filmagem, montagem, finalização e distribuição, encontra-se neste momento na etapa de desenvolvimento e filmagem e busca novos parceiros.

Mais Informações sobre o filme e o concurso de música:

https://itfilmes.com.br/mariaalcina/

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Cinema

Museu do Amanhã exibirá filmes da Mostra Ecofalante de Cinema durante a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente 2023

Serão 10 filmes do mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais

Publicado

em

Aguas Do Pastaza ecofalante 2023 SEMEIA

Como parte da programação da SEMEIA, a Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, o equipamento cultural exibirá 10 filmes da Mostra Ecofalante de Cinema, um dos maiores festivais do Brasil e o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais.

A princípio, as sessões acontecerão entre os dias 6 e 9 de junho e contarão com acessibilidade para pessoas surdas. No dia 7, uma das produções contará também com Closed Caption e, no dia 8 de junho, no feriado de Corpus Christi, a exibição terá, ainda, com Closed Caption, audiodescrição e Libras.

Destaques

A programação da mostra abre no dia 6 de junho com o filme “Águas do Pastaza”, sobre a comunidade Suwa, localizada na fronteira entre o Equador e o Peru.

No dia 7, os curtas “Dia de Pesca e de Pescador” e “Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada” falam sobre como o brincar está inserido no dia a dia das crianças indígenas e como o cotidiano dessas comunidades se reproduzem de forma lúdica.

“Crescer onde nasce o sol” se passa numa comunidade onde o brincar parece não ter lugar e este ato se torna quase uma ação de resistência pelas crianças que, brincando, sonham com um futuro melhor. Por fim, “Aurora, a Rua que Queria Ser Rio” traz a história de um rio reprimido e canalizado para dar lugar ao “progresso”.

No dia 8 de junho, o documentário “Mata” abordará a resistência de um agricultor e uma comunidade indígena diante do avanço das plantações de eucalipto. A sessão será a única com Closed Caption, audiodescrição e Libras. Para encerrar, o último dia abre com “Borboletas de Arabuko”, que retrata o ofício de cultivadores de borboletas no Quênia e como essa prática incomum acabou ajudando a preservar a maior e última floresta remanescente da África Oriental. Em seguida, “Movimento das Mulheres Yarang” documentou a história de um grupo de mulheres do povo Ikpeng, que formou um movimento para coletar sementes florestais e restaurar as nascentes do Rio Xingu, que passa por suas aldeias. Por fim, “Meu Arado, Feminino”, destaca a pluralidade feminina do campo e seu elo com a natureza.

SEMEIA

De 5 a 11 de junho, a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, que faz parte da rede de equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura, trará uma programação com rodas de conversa, oficinas, filmes, ativações artísticas e shows. Afinal, o objetivo é promover trocas e aprofundamentos sobre temas como preservação da água, saberes tradicionais, soberania alimentar, crise climática, direito à informação e cooperação para a sustentabilidade. Todas as atividades são gratuitas e algumas precisam de inscrição antecipada porque estão sujeitas a lotação.

Em seguida, confira a programação da Mostra Ecofalante durante a SEMEIA:

6 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Filme Águas de Pastaza (Inês T. Alves, Portugal, 60′, 2022) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

7 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Dia de Pesca e de Pescador (Mari Corrêa, Brasil, 2015, 3′) *com Libras

Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada (Haja Kalapalo, Tawana Kalapalo, Thomaz Pedro, Veronica Monachini, Brasil, 2016, 19′) *com Libras

Crescer onde nasce o sol (Xulia Doxágui, 2021, Brasil, 13′)*com Libras e Closed Caption

Aurora, a Rua que Queria Ser um Rio (Redhi Meron, 2021, Brasil, 10′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

8 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Mata (Fábio Nascimento, Ingrid Fadnes, 2020, Brasil / Noruega, 79′) *com Libras, Closed Caption e audiodescrição

Onde: Observatório

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

9 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Onde: Observatório

As Borboletas de Arabuko (John Davies, 2020, Reino Unido, 10′) *com Libras

Yarang Mamin – Movimento das Mulheres Yarang (Kamatxi Ikpeng, 2019, Brasil, 21′) *com Libras

Meu Arado, Feminino (Marina Polidoro, 2021, Brasil, 21′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

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