Maria Pérola, cantora e compositora pernambucana, está movimentando os centros culturais de São Paulo com o seu aguardado show de lançamento, intitulado “Meu Nome é Pérola”. O espetáculo, que coincide com o lançamento do seu mais recente álbum/EP, apresenta ao público três canções autorais inéditas e uma emocionante releitura de “Desde que o Samba é Samba”, de Caetano Veloso.
A princípio, o repertório cuidadosamente selecionado não apenas demonstra a conexão pessoal de Pérola com cada música, mas também inclui faixas de compositores influentes que moldaram sua jornada artística. Desde a experiência emocional de ouvir Pérola cantar a primeira música que aprendeu quando era criança, debaixo de um pé de Juá, com “Juazeiro”, de Luiz Gonzaga, a artista se aventura pelos trabalhos de Belchior, João do Vale e Dona Ivone Lara.
Além disso, acompanhando a performance de Pérola está uma banda composta exclusivamente por mulheres, que exala uma musicalidade poderosa capaz de envolver o público. Pérola faz questão de enfatizar a importância das musicistas no cenário musical, destacando sua presença nos espaços culturais.
Ao longo do show “Meu Nome é Pérola”, Pérola aborda temas profundos, como justiça racial e social, feminismo, xenofobia e a importância da arte e cultura nordestina, ampliando sua abordagem para as demais regiões do Brasil. A sequência de shows ocorreu no Sesc Mogi das Cruzes, no Centro Cultural de São Paulo, no Centro Cultural Vila Itororó e no Centro Cultural da Penha.
Em seguida, Pérola tem pretensões de percorrer o Brasil, levando um pedaço de sua terra natal por meio de suas canções. Maria Pérola sobe ao palco de peito aberto e voz ativa, entregando ao público um turbilhão de emoções e afetos. Por fim, confira a conversa que tivemos com ela: