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Nollywood | O cinema além do território africano

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Filmes africanos. Nollywood.

Não faz muito que a Nigéria se tornou o segundo país que mais produz filmes no mundo. Por causa dessa produção, a Mostra de Cinemas Africanos nos brinda com uma colagem ficcional nollywoodiana: Beyond Nollywood – Sofrendo e Sorrindo. A saber, o filme que parecer ser um longa, mas é uma compilação de nove curtas-metragem produzidos pelos novos cineastas nigerianos.

Querem saber e entender mais sobre o universo cinematográfico nigeriano? Embarquem conosco nessa viagem ficcional que transporta para muitos lugares internos e externos. Apresenta temas antigos/atuais, atravessando por vários gêneros, desde o drama, passando por uma  instalação artística visual até chegar em um thriller que nos coloca, junto com o personagem, em uma encruzilhada.

Não abordarei nenhum curta específico. Contudo, quero que fiquem atentos às novas linguagens fílmicas que se apresentam fora do circuito comercial e que nos coloca no olho do furacão, fazendo com que questionemos o nosso lugar, dentro de nós mesmos e dentro da sociedade atual.

Fios

Os curtas dentro dessa compilação têm um fio condutor, um fio de Ariadne que nos leva até o labirinto do Minotauro. Durante o caminho árduo podemos perceber como repetimos comportamentos prévios. Além disso, como precisamos mudar, como ainda vivemos dentro das estruturas arcaicas e repetimos comportamentos, tais como: o patriarcado, machismo, homofobia, pedofilia, estupro, abusos de todos os tipos e com todos os gêneros. Por que não saltar no abismo e perceber que não sairá incólume dessa viagem?

Você não tem nada a perder. Pois então, pule, reconstrua, ressignifique e preencha o seu olhar com o inesperado, se não conseguir, apenas se enrole nessa colcha de retalhos cinematográfica e sinta o calor que pode lhe provocar.

Afinal, para ver os filmes e maiores informações, visite o site: mostradecinemasafricanos.com 

Enfim, saiba mais:

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Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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transformers o despertar das feras

O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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