Para os Felinos que Amamos (Poeslief) é um filme holandês que basicamente segue o estilo de muitos programas de televisão que existem hoje em dia, pois é uma grande compilação de vídeos divertidos de gatos em situações diferentes. Em aproximadamente uma hora, tem uma seção de gatos e crianças, uma de gatos e a música, gatos e a água, e por aí vai. Aliás, tem até uma de gatos e cachorros.
Entretanto, há um protagonista, Abatutu, um gato que virou astro de cinema – e até de teatro! – na Holanda. Ele é o fio condutor do filme e um caso à parte com sua personalidade tranquila. A narração é como se fosse os pensamentos desse felino, o que lembra o clássico Olha Quem Está Falando Agora e outras produções que fizeram isso. Digamos que ele é o apresentador.
Há uma parte com peças colocadas para serem derrubadas em sequência que deu trabalho, com certeza. Ao mesmo tempo que tem um tom de inutilidade, tem outro de ludicidade. Em seguida, os vídeos de filhotes, claro, se destacam. Entre os estabanados, os fofos e os peraltas. São realmente animais fascinantes.
Para os Felinos que Amamos é um filme que pode divertir, mas somente se você gostar muito de gatos ou tiver curiosidade sobre esses animais. Pessoalmente, assisti em um momento onde meu amigo gato está doente, com problema renal, o que, de certa forma, acabou até me deixando mais triste por vê-lo sem sua animação tradicional. Por outro lado, a felicidade dos anos de convivência com esse animal e ver tantas cenas inusitadas sobressaiu.