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Música

Paulo Beto faz o show ‘Uniram-se’ no Parque das Ruínas, em 11 de novembro

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Paulo Beto

O cantor e compositor niteroiense Paulo Beto seguirá a mini turnê de três apresentações cantando em 11 de novembro, às 20h, no Teatro Ruth de Souza, dentro do Parque das Ruínas, em Santa Teresa. A princípio, os cantores e compositores Aline Peixoto e Luizinho Alves farão participações especiais. Ingressos a R$ 20.

A música de Paulo Beto passeia por diversos gêneros como samba, reggae, brega, tango, bolero, ijexá, maracatu, e outros. Ademais, há uma forte presença de atabaques, berimbaus e tambores em diálogo com máquinas de ritmos e sonoridades a partir da manipulação de ruídos captados na cidade e na floresta.

Músicas

No setlist, “Milagre perigoso”, “Todo mundo se comendo”, “Isso não é Brasil” e “Gostaria de ficar”, todas de própria autoria, além de “Lúcida”, de Luizinho Alves, e “Boêmio da vida”, parceria dele com Vinícius Araxá e Caio Franco.

Na voz, no violão e na guitarra, Paulo Beto estará acompanhado por Augusto Feres e Gilber T (guitarra e sampler), PH Rocha (baixo elétrico e baixo vertical), Ayres D’Athayde (bateria) e o célebre Reppolho (percussão), que acompanhou astros e estrelas da grandeza de Tim Maia, Elba Ramalho, Gilberto Gil, Gal Costa e Pepeu Gomes.

Além disso, Paulo Beto ainda canta, em 9 de dezembro, no Centro de Referência da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca. A cantora Aline Peixoto e o músico Luizinho Alves também farão participações especiais.

Serviço:

Paulo Beto faz o show “Uniram-se”

Data: Dia 11 de novembro (sexta-feira), às 20h
Local: Teatro Ruth de Souza / Parque das Ruínas – Rua Murtinho Nobre, 169, em Santa Teresa

Valor: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada) à venda na bilheteria do teatro ou pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/show-uniram-se-paulo-beto/1761910

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Música

Bambas do samba: Geraldo Pereira

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Em ocasião do Dia Nacional do Samba lembramos a figura de Geraldo Pereira

”Geraldo Pereira, vara madura que não cai, deixou belos e bons sambas que influenciaram outros segmentos musicais, cujo maior exemplo é a Bossa Nova”
João Nogueira


Você pode não ligar o nome a pessoa, mas certamente conhece algumas de suas músicas: Bolinha de Papel, Falsa Baiana, “Pisei num despacho”, Sem Compromisso (que muitos pensam ser do Chico Buarque), Escurinho são alguns dos inumeráveis clássicos de Geraldo Pereira, cujas composições ajudaram a desenhar o cenário musical do samba . Nascido em Juiz de Fora em 23 de Abril de 1918 o sambista foi morar ainda criança no morro da Mangueira por volta dos onze, doze anos – a idade é imprecisa – e cresceu convivendo com grandes sambistas e malandros do morro. Desde cedo já demonstrava talento para a música – teve aulas de violão com Alfredo Português, Pai adotivo de Nelson Sargento. Aos 17 anos já arriscava suas primeiras composições.


Geraldo Pereira foi um grande cronista social do seu tempo. Através de seus sambas é possível ter uma ideia de como era o Rio de Janeiro na primeira metade do século XX. Ao mesmo tempo que são o retrato de uma época, suas canções se tornaram eternas e até hoje são regravadas e cantadas em rodas de samba em todo o Brasil. Geraldo Pereira Chegou a ter uma música censurada pela ditadura do Estado Novo, chamada Ministério Da Economia, onde ele fala das agruras de um sujeito cuja vida estava tão difícil que sua esposa foi “meter os peitos na cozinha de madame em Copacabana”. A música só veria uma gravação no início dos anos 1980 pela voz do saudoso Monarco.

Quem tomava aulas de violão com Geraldo Pereira pelos bares da Lapa era João Gilberto, que mais tarde seria considerado um dos pais da Bossa Nova. O baiano era um grande admirador da forma como o sambista tocava seu instrumento, aliás Geraldo Pereira é tido como o mestre do samba sincopado. Na linguagem técnica das partituras, síncope significa prolongar o som de um tempo fraco em um tempo forte que vem a seguir. Assim resulta em um ritmo pulado, requebrado, brejeiro, o samba de gafieira, que é diferente daquele tocado nas escolas de samba. Não foi por acaso que nos anos 1960 João Gilberto gravou Bolinha de Papel.

Toda essa genialidade não impediu que Geraldo tivesse uma vida difícil no morro, como a maioria dos sambistas de sua época. Ele sai de cena justamente quando sua carreira começava a se consolidar: na Lapa envolveu-se numa briga com o lendário Madame Satã. Foi golpeado e foi ao chão. Levado para o Hospital dos Servidores veio a óbito no dia oito de Maio de 1955. No carnaval de 1982 Geraldo Pereira foi enredo da Unidos do Jacarezinho. Suas canções até hoje são celebradas. Em suas letras estão sonhos, dores, alegrias e imagens que povoam o imaginário brasileiro. Geraldo Pereira presente!

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