Cidade Pirata apresenta de forma apaixonada uma versão do Rio de Janeiro entre as transformações urbanas e a música nas ruas. A metrópole que foi invadida pelos jovens coletivos culturais e blocos de Carnaval que não são megashows ou megablocos. Além disso, fala das iniciativas criativas que fizeram parte de um intenso movimento de festas independentes no Centro entre 2010 e 2020.
Nessa época, a potência da cultura se espalhou pelos espaços públicos em plena cidade das reformas na década dos megaeventos. Um furacão sonoro e visual que permaneceu nas ruas mesmo diante do aumento da repressão. O Carnaval e a música ativista como forças inventivas numa cidade boêmia, litorânea e Pirata: laboratório sensível para pensar o passado e futuro da vida urbana no Brasil.
Narrado em primeira pessoa, o texto tem origem na dissertação de mestrado de Victor Belart (PPGCOM-UERJ) e nas vivências do autor, que trabalhou por anos junto de coletivos nas ruas. Dessa forma, é proposta uma viagem por algumas festas e cortejos musicais que circularam pelas modificadas regiões do Centro e Zona Portuária.
Por fim, são ocupações culturais atacando praças, túneis, mergulhões, barcas ou viadutos. Festa, política, consumo e cultura em espaços públicos: num dos berços da cidade, onde novos grupos surgiram e onde já viviam manifestações tradicionais antes das obras.
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