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Crítica | Soraya Ravenle exala liberdade em ‘Ubirajara, uma cantoria’

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Soraya Ravenle Ubirajara

Boa noite para a vida cigana. Soraya Ravenle começa cantando a capela o espetáculo Ubirajara, uma cantoria, e segue com voz e paixão até o fim durante os 60 minutos da apresentação. A peça está no Teatro Café Pequeno, no Leblon, até 14 de agosto, aos sábados, 20h, e domingos, 19h, e combina com o intimismo do local.

Após as canções iniciais, Soraya rapidamente conta como o espetáculo surgiu, com algo que chama de “janelança”. Foi durante a pandemia quando todos tinham que ficar em casa e ela começou a cantar na janela. Os vizinhos adoraram, o nome do prédio é Ubirajara, e aí está a arte ganhando vida dessas formas surpreendentes.

Por que?

“Por que cantamos?” é um questionamento que emerge. O silêncio de Soraya fala quando público cala e canta junto. Samba, MPB, e tem até rock. Versatilidade, isso é o que Ravenle mostra enquanto parece iluminar a própria sombra. Grita, esperneia, abraça, tudo sem desafinar. O palco é catarse.

“Matem os ratos!” brada Soraya. A peça tem algo de catarse, de revolta, de esperança. A platéia vira cúmplice em diversos momentos, como quando a atriz e cantora murmura a melodia de “Bella Ciao” e o público canta, espontaneamente.

Por fim, sob a direção de Inez Viana a peça tem um tom de liberdade no canto de Soraya. Enquanto assistia, inspirava poesia e desejava cantoria.

SERVIÇO:

Ubirajara
Datas: 06, 07, 13 e 14 de agosto

Local: Teatro Café Pequeno (Av. Ataulfo de Paiva, 269 – Leblon, Rio de Janeiro – RJ)
Dias: Sábados, 20h; domingos às 19h
Duração: 60min
Ingressos pela www.sympla.com.br

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Cinema

‘Jogos Vorazes – A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes’ é uma longa jornada com alguns bons momentos

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novo jogos vorazes a cantiga dos pássaros

Um filme, independente de pertencer a uma franquia de sucesso, deve ser uma experiência em si, que atenda tanto aos seus fãs, como aquele expectador comum, não conhecedor daquele universo e que deseja apenas viver uma experiência cinematográfica. O novo Jogos Vorazes – A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes , em cartaz nos cinemas atende a esse propósito. A obra se passa antes do primeiro Jogos Vorazes lançado nos cinemas e como filme de origem, situa os marinheiros de primeira viagem ao mesmo tempo em que traz referências para quem acompanha a saga.

“Jogos Vorazes – A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes” está nos cinamas com sessões em XPLUS, 4DX, DE LUX e também IMAX. Na UCI, os fãs ainda podem garantir uma super lembrança do filme com o combo especial com balde de pipoca exclusivo do filme e duas bebidas.

O longa, dirigido por Francis Lawrence e baseado em mais um livro de Suzanne Collins, mostra a origem de Coriolanus Snow, antes de se tornar o tirânico presidente de Panem, então com 18 anos. Ele vê uma chance de mudar sua sorte quando se torna o mentor de Lucy Gray Baird, o tributo feminino do Distrito 12. A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes É um razoável produto de entretenimento que através da sua narrativa levanta questões mais sérias, que em alguns momentos ficam ofuscadas por conta da própria trama, que em nenhum momento nos deixa esquecer que se trata de um blockbuster.

Comovente

O filme “Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes” apresenta uma mistura de pontos positivos e algumas ressalvas, oferecendo momentos envolventes e até comoventes em sua narrativa. Um dos aspectos que merecem destaque é a atuação excepcional da atriz Viola Davis, que se transforma de maneira surpreendente para dar vida à Doutora Volumnia, a organizadora dos jogos, contribuindo significativamente para a qualidade do filme.

A escolha consciente das cores na cinematografia é outro elemento notável. A utilização marcante do vermelho no figurino dos mentores cria um contraste impactante com o cinza dos distritos, evocando visualmente a atmosfera opressiva e reminiscente dos campos de concentração. Essa decisão estética não apenas ressalta a disparidade social no universo da história, mas também enriquece a experiência visual do espectador.

Entretanto, o filme não está isento de críticas. Poderia ter 30 minutos a menos, o que auxiliaria a falta de ritmo em alguns trechos, apesar de não chegar a ser um ponto que compromete totalmente a experiência. No entanto, é elogiável que a longa duração do filme seja justificada pela necessidade de explorar a complexidade da trama, dividida em capítulos. Isso indica um esforço em construir uma narrativa sólida e detalhada, o que pode ser apreciado por aqueles que valorizam uma história mais densa e aprofundada.

Enfim, apesar das críticas pontuais, a obra consegue cativar e oferecer uma experiência satisfatória no geral.

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