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Teleférico do Amor
CinemaCrítica

Crítica: Teleférico do Amor é ABSURDO e fofo na mesma medida

Um filme conforto com uma bela fotografia nos Alpes

Por
André Quental Sanchez
Última Atualização 14 de maio de 2025
5 Min Leitura
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Dirigido por Veit Helmer, Teleférico do Amor é um filme simples que remete aos primórdios do cinema e a grandes produções amadas

Existem filmes que ficam eternizados, seja por uma cena específica como o final de Quanto Mais Quente Melhor (1959, Billy Wilder), ou por uma construção dramática tão simples, que nos traz conforto, como a dança dos pães em Em Busca do Ouro (1925, Charlie Chaplin). Após quase 130 anos de cinema, e tantas milhões de filmes feitos, de todos os lugares do mundo, sempre temos algum filme que lembramos para sempre em nossos corações, que nos traz um conforto para momentos difíceis, às vezes é algo que não entendemos, mas, está lá, uma coisa simples, um momento que nem mesmo precisa de palavras, mas que berra mais alto do que tudo, este é o caso de Teleférico do Amor.

A premissa é simples, Teleférico do Amor conta de duas mulheres, Nino e Iva, que trabalham como condutoras de teleféricos entre dois picos. De vez em quando elas se cruzam, trocam olhares e se cumprimentam, e destas passagens pontuais, surge um amor.

Confira abaixo o trailer de Teleférico do Amor e continue lendo a crítica

John Leguizamo grita no terceiro ato de Moulin Rouge! (2001, Baz Lhurmann): “A coisa mais importante que se pode aprender é amar, e ser amado em retribuição”. Nino e Iva exploram este sentimento de um modo que remete à simplicidade estética e simbólica do cinema silencioso, e aos melhores filmes de Buster Keaton e Charlie Chaplin, seja no absurdo como transformar uma balsa em um avião, ou um foguete, ou o uso de fantasias com o objetivo de chamar a atenção da pessoa amada.

Do mesmo modo que nos melhores contos de fadas Disney, ambas não estão sozinha nesta jornada, sendo acompanhadas pelo vilarejo composto por figuras arquetípicas como a velha viúva, ou as crianças apaixonadas, além de óbvio, a força antagônica deste amor, na forma de um ridículo chefe dos teleféricos.

Teleférico do Amor

Nino Soselia e Mathilde Irrmann em cena de Teleférico do Amor- Divulgação Pandora Filmes

Com a duração de uma hora e 22 minutos, a produção pode cansar em certos momentos por conta de sua falta de diálogos, porém, ao checarmos Teleférico do Amor na plataforma de filmes Letterboxd, é curioso notar como muitos comentários, são de usuários comentando que este foi o primeiro filme sem diálogos que eles viram na vida, isto é um feito que a produção pode se orgulhar, afinal, poderá abrir portas para o público conhecer este mundo tão vasto do cinema silencioso pré década de 1930, quando ocorreu o boom dos chamados talkies.

Da mesma forma que tentar analisar esquetes de Keaton ou Chaplin, Teleférico do Amor justifica sua existência por meio de momentos ternos, fofos e cômicos, perfeitos para uma noite de domingo fria e chuvosa debaixo das cobertas, ou uma dupla sessão com O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001, Jean-Pierre Jeunet). Seja o jogo de xadrez, as interações na gôndola, as crianças vivenciando o primeiro amor, as diversas violações de segurança que ambas cometem no teleférico, ou outros absurdos cômicos, a produção traz um conforto aos apaixonados.

Teleférico do Amor

Cena de Teleférico do Amor- Divulgação Pandora FIlmes

Sem muitas reviravoltas ou momentos de tensão, Teleférico do Amor é um filme conforto, em que a bela fotografia nos Alpes e os absurdos de suas protagonistas, que transmitem tanta emoção somente com gestos e olhares, seguram a produção. Ao final, sentimos um quentinho no coração ao vermos uma representação tão singela e natural quanto o amor, transmitida de forma simples e “primaveril” para a tela.

Teleférico do Amor tem estreia marcada para 05 de junho nos cinemas brasileiros, com distribuição da Pandora Filmes.

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Tags:crítica Teleférico do Amorfilme Teleférico do AmorPandora Filmes.Quanto Mais Quente Melhor
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