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Literatura

Tempo de Erico | Evento gratuito sobre Erico Verissimo ocorre nesta quinta, com Thiago Lacerda

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Erico Verissimo é lembrado em Tempo de Erico. Leia no Vivente Andante.

Nesta quinta-feira, 30 de janeiro, às 20h, o IMS Rio promove a quarta edição de Tempo de Erico, evento em homenagem ao escritor gaúcho Erico Verissimo (1905-1975). A atividade contará com a participação do ator Thiago Lacerda, que fará uma leitura de trechos do livro Israel em abril, lançado em 1969. Na publicação, Verissimo apresenta um relato de sua passagem por Israel, descrevendo cidades, vilarejos, universidades e museus.

Durante a leitura, serão projetadas imagens da viagem de Verissimo a Israel. Além disso, serão mostradas outras fotografias da coleção do IMS. Inclusive, a produção do escritor é familiar a Lacerda, que interpretou Capitão Rodrigo Cambará no filme ‘O Tempo e o Vento’ (2013), baseado na obra de Verissimo. A entrada é gratuita.

Tempo de Erico

Enfim, o evento Tempo de Erico chega ao quarto ano, com o objetivo de difundir a obra e o acervo do escritor, sob a guarda do IMS. A saber, a coleção é formada por cerca de 1.900 itens, entre livros, periódicos, manuscritos e correspondências – todos disponíveis para a consulta do público.

Erico Verissimo

Romancista que figura entre os maiores da literatura brasileira, Erico Verissimo, que se definia como um “contador de histórias”, nasceu em Cruz Alta (RS), em 17 de dezembro de 1905. Filho de Sebastião Verissimo da Fonseca e Abegahy Lopes Verissimo, seus primeiros contos, publicados em 1929, fizeram relativo sucesso. Primeiramente, isso foi suficiente para que o rapaz decidisse viver de literatura. Logo depois, no ano seguinte, deixou a cidade natal e se mudou para Porto Alegre, onde se aproximou de escritores e poetas, entre os quais Mario Quintana. Aliás, na capital gaúcha viveria até o fim da vida, não sem antes voltar a Cruz Alta, em 1931, para se casar com Mafalda Halfen Volpe, a companheira mítica de longos anos.

Serviço:

Tempo de Erico, com Thiago Lacerda

Data: 30 de janeiro de 2020

Horário: 20h

Entrada franca

Local: IMS Rio, Rua Marquês de São Vicente, 476 , Rio de Janeiro · RJ
Telefone: 21 3284 7400

fonte: Instituto Moreira Salles (IMS Rio)

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Cultura

BibliON oferece clube de leitura “Mulheres Negras na Biblioteca”

BibliON é uma biblioteca digital 100% gratuita com mais de 17 mil títulos e atividades culturais.

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O clube de leitura Mulheres Negras na Biblioteca é uma parceria da BibliON com o Mulheres Negras na Biblioteca, um projeto de incentivo à leitura de obras de escritoras negras. Idealizado e organizado por profissionais de Biblioteconomia e Letras, desde 2016, promove atividades culturais a fim de contribuir para a formação e aumento do público leitor de autoras negras. O objetivo é tornar notável a importância da inclusão dessas obras nos acervos das bibliotecas.

Clube de Leitura Mulheres Negras na Biblioteca

Livro: Baratas, de Scholastique Mukasonga

Data e Horário: 01 de abril, 10h às 11h30

Link do Clube na BibliON: https://biblion-programacao.odilo.us/clubs/636956969dad7c001f566e87/info

A participação na atividade online é livre e não requer leitura prévia da obra

Sinopse do livro

Como indivíduos normais transformam-se do dia para a noite em assassinos? Como pais de família, colegas de escola, amigos de infância decidem subitamente agarrar seus facões, seus martelos, suas enxadas e suas lanças e massacrar, num espaço de três meses, mais de 800.000 crianças, mulheres e homens tutsis?

Em abril de 1994, Scholastique Mukasonga, já casada e mãe de dois filhos, residia na França. No entanto, ela era uma sobrevivente do genocídio ruandês. Baratas compõe o ciclo testemunhal de sua obra, junto com os romances A mulher de pés descalços e Nossa Senhora do Nilo, ambos publicados pela Editora Nós em 2017. Neste relato autobiográfico em que se associam memória coletiva e individual, Scholastique Mukasonga descreve, de maneira pungente e sem concessões, a emergência, a implementação e as consequências catastróficas da máquina genocidária.

Verdadeira arqueologia do terror, Baratas evoca o longo e doloroso processo de aniquilamento do indivíduo: as pequenas humilhações cotidianas, o medo e a política segregacionista de erradicação de uma população submetida à condição de animal a ser destruído. Em suma, a longa agonia dos tutsis em Ruanda sob o olhar indiferente da comunidade internacional. Entre o desejo de preservar os vestígios de um passado em ruínas e a promessa implícita de conservar a história familiar, Baratas se quer escrita de um memória e denúncia da engrenagem de uma barbárie formidável e tristemente moderna.

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