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60 anos de Toni Platão | Canal Brasil exibe show LOV

O cantor Toni Platão celebra 60 anos no dia 2 de março e, para homenageá-lo, o Canal Brasil exibirá, às 6h25, seu show ‘LOV’. Lançado em 2015, o álbum traz o amor maduro em formato de rock. A gravação do DVD do álbum, feita em coprodução com o Canal Brasil, aconteceu no Teatro Café Pequeno, no Leblon, no Rio de Janeiro.

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O cantor Toni Platão celebra 60 anos

O cantor Toni Platão celebra 60 anos no dia 2 de março e, para homenageá-lo, o Canal Brasil exibirá, às 6h25, seu show ‘LOV’. Lançado em 2015, o álbum traz o amor maduro em formato de rock. A gravação do DVD do álbum, feita em coprodução com o Canal Brasil, aconteceu no Teatro Café Pequeno, no Leblon, no Rio de Janeiro.

“Esse show nós fizemos com o Paulo Severo. Antigamente chamávamos esse espaço de teatro de bolso, por ser menor e ter um clima mais quente, que combinava muito com o do álbum”, afirma o músico. “O nome do disco é ‘Labor Omnia Vincit’, que significa ‘o trabalho tudo vence’, acabamos usando a sigla LOV, que também representa muito porque remete ao amor”.

O cantor interpreta no disco uma mistura canções autorais, como “Dias Estranhos” e “Você Não Sabe o Que Te Espera, e músicas clássicas como “Volta Por Cima”, de Paulo Vanzolini, “Deve Ser Isso Que Se Chama Amor”, de Alvin L., “Magia Negra” e as releituras do “My Cherie Amour”, de Stevie Wonder na versão de Ronnie Von, e de “I Never Cry”, de Alice Cooper.

Serviço:

FAIXA MUSICAL – Toni Platão – Lov

Horário: Quinta, 02/03, às 6h25

Classificação: Livre

Sinopse: Toni Platão apresenta canções diretas que mesclam simplicidade e sofisticação. Não à toa, o cantor nomeou o álbum e o show como LOV, sigla em latim para “o trabalho tudo vence”

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Música

Bambas do samba: Geraldo Pereira

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Em ocasião do Dia Nacional do Samba lembramos a figura de Geraldo Pereira

”Geraldo Pereira, vara madura que não cai, deixou belos e bons sambas que influenciaram outros segmentos musicais, cujo maior exemplo é a Bossa Nova”
João Nogueira


Você pode não ligar o nome a pessoa, mas certamente conhece algumas de suas músicas: Bolinha de Papel, Falsa Baiana, “Pisei num despacho”, Sem Compromisso (que muitos pensam ser do Chico Buarque), Escurinho são alguns dos inumeráveis clássicos de Geraldo Pereira, cujas composições ajudaram a desenhar o cenário musical do samba . Nascido em Juiz de Fora em 23 de Abril de 1918 o sambista foi morar ainda criança no morro da Mangueira por volta dos onze, doze anos – a idade é imprecisa – e cresceu convivendo com grandes sambistas e malandros do morro. Desde cedo já demonstrava talento para a música – teve aulas de violão com Alfredo Português, Pai adotivo de Nelson Sargento. Aos 17 anos já arriscava suas primeiras composições.


Geraldo Pereira foi um grande cronista social do seu tempo. Através de seus sambas é possível ter uma ideia de como era o Rio de Janeiro na primeira metade do século XX. Ao mesmo tempo que são o retrato de uma época, suas canções se tornaram eternas e até hoje são regravadas e cantadas em rodas de samba em todo o Brasil. Geraldo Pereira Chegou a ter uma música censurada pela ditadura do Estado Novo, chamada Ministério Da Economia, onde ele fala das agruras de um sujeito cuja vida estava tão difícil que sua esposa foi “meter os peitos na cozinha de madame em Copacabana”. A música só veria uma gravação no início dos anos 1980 pela voz do saudoso Monarco.

Quem tomava aulas de violão com Geraldo Pereira pelos bares da Lapa era João Gilberto, que mais tarde seria considerado um dos pais da Bossa Nova. O baiano era um grande admirador da forma como o sambista tocava seu instrumento, aliás Geraldo Pereira é tido como o mestre do samba sincopado. Na linguagem técnica das partituras, síncope significa prolongar o som de um tempo fraco em um tempo forte que vem a seguir. Assim resulta em um ritmo pulado, requebrado, brejeiro, o samba de gafieira, que é diferente daquele tocado nas escolas de samba. Não foi por acaso que nos anos 1960 João Gilberto gravou Bolinha de Papel.

Toda essa genialidade não impediu que Geraldo tivesse uma vida difícil no morro, como a maioria dos sambistas de sua época. Ele sai de cena justamente quando sua carreira começava a se consolidar: na Lapa envolveu-se numa briga com o lendário Madame Satã. Foi golpeado e foi ao chão. Levado para o Hospital dos Servidores veio a óbito no dia oito de Maio de 1955. No carnaval de 1982 Geraldo Pereira foi enredo da Unidos do Jacarezinho. Suas canções até hoje são celebradas. Em suas letras estão sonhos, dores, alegrias e imagens que povoam o imaginário brasileiro. Geraldo Pereira presente!

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