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Cinema

Confira os vencedores do Festival do Rio 2022

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Paloma ganha melhor filme no Festival do Rio 2022

Veja aqui os vencedores do Festival do Rio 2022. A premiação aconteceu na noite de domingo (16/10) no Cine Odeon CCLSR, na Cinelândia.

Troféu Félix

Menção Honrosa – Não É a Primeira Vez que Lutamos pelo Nosso Amor

Troféu Félix Prêmio Especial do Júri – Fogo-Fátuo

Troféu Félix de Melhor Documentário – Corpolítica

Troféu Félix de Melhor Ficção – Meu Lugar no Mundo (Mi vacio es yo)

Troféu Félix de Melhor Filme Nacional – Paloma

Troféu Félix Suzy Capó Personalidade do Ano – Paulo Gustavo (o qual foi para sua mãe Déa Lúcia Vieira Amaral)

Prêmio Redentor Competição Première Brasil

Melhor Longa Ficção – Paloma

Melhor Curta-Metragem – Escasso

“Entre o cinema e a morte a gente escolheu a vida através do cinema”, disse Gabriela Gaia Meirelles, diretora do filme junto com Clara Anastácia, também roteirista, ao receber o prêmio.

Melhor Longa Documentário – Exu e o Universo, de Thiago Zanato

Menção Honrosa de Documentário – Sete Cortes de Cabelo no Congo

Melhor Direção de Ficção – Júlia Murat, Regra 34

Melhor Ator – Dario Grandinetti, Bem-Vinda, Violeta

Melhor Atriz – Kika Sena, Paloma

Melhor Atriz Coadjuvante – Aline Marta, Carvão

Melhor Montagem – Matheus Farias, Propriedade

Melhor Direção de Arte – Marines Mencio, Carvão

“Ofereço esse prêmio a todos da Brada, coletivo de Diretoras de Arte do Brasil”, disse, muito emocionada Marines, ao receber o troféu.

Melhor Fotografia – Joana Pimenta, Mato Seco Em Chamas

Melhor Ator Coadjuvante – Timothy Wilson, Fogaréu

“Isso é para mostrar que autista também sabe atuar”, disse Timothy, fazendo o público aplaudir de pé.

Melhor Roteiro – Carolina Markowicz, Carvão

Melhor Direção de Documentário – Juliana Vicente, Diálogos com Ruth de Souza

Prêmio Especial do Júri – Mato Seco em Chamas, de Joana Pimenta e Adirley Queirós

“Há muitos cinemas brasileiros, muitos cinemas que podemos fazer de outra forma, o que me interessa é desorganização. Viva o Brasil e viva a desordem”, falou Adirley Queirós.

Mato Seco em Chamas
Mato Seco em Chamas (divulgação)

O Festival do Rio é o grande encontro do cinema da América Latina e em 2022 pôde realmente voltar com força total presencial movimentando grandes salas da cidade maravilhosa. Começou em 1999, e já teve a exibição de mais de 7 mil longas, incluindo obras recém-premiadas em Cannes, Berlim, Toronto, Veneza e outros. O evento forma público e mão de obra, e já capacitou milhares de profissionais.

Anualmente o Festival do Rio reúne filmes exibidos nos mais importantes festivais mundiais, diversas mostras temáticas e sessões populares. São diferentes mostras, incluindo a competitiva Première Brasil. Os filmes nacionais compõem parte fundamental do festival, que é a maior vitrine da produção brasileira.

O Festival do Rio tem apresentação e patrocínio master da Shell Brasil – Lei Federal de Incentivo à Cultura – e da Prefeitura do Rio de Janeiro – através da RioFilme, órgão que integra a SEGOVI (Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública). Além disso, conta com o apoio da FUNARJ e apoio institucional da FIRJAN. O Festival do Rio é uma realização da Cinema do Rio.

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Jornalista Cultural. Um ser vivente nesse mundo cheio de mundos. Um realista esperançoso e divulgador da cultura como elemento de elevação na evolução.

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Cinema

Crítica | ‘Meu Vizinho Adolf’ uma dramédia impactante

‘Meu Vizinho Adolf’ aborda as consequências do nazismo em uma dramédia tocante.

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Após a Segunda Guerra Mundial muitos nazistas se refugiaram na América do Sul, algo que já foi abordado das mais diversas formas no cinema. Meu Vizinho Adolf, traz o tema novamente agora colocando um suposto Hitler como vizinho de um judeu que sofreu com o Holocausto. Um tema delicado que o diretor Leon Prudovsky consegue tratar bem e com um tom de humor mais discreto.

Mr. Polsky (David Hayman) perdeu toda sua amada família e decidiu viver isolado em uma velha casa na Argentina. Sua paz termina quando Mr. Herzog (Udo Kier), um alemão irritadiço, se muda para a casa ao lado. A aparência e o comportamento dele fazem com que Polsky desconfie que seja Adolf Hitler disfarçado.

Um clima triste mas que ainda nos faz rir

O personagem de Hayman passou anos evitando contato humano, sequer aprendeu espanhol, ele carrega uma dor que aperta o coração desde o início. Ainda, assim ele é um velho teimoso e também ranzinza do tipo que nos faz rir. Ao colocar na cabeça que seu vizinho é o próprio Führer, ele tenta alertar as autoridades sem sucesso.

Com isso Polsky começa a estudar a figura funesta para poder provar sua teoria. Todas as brigas e tentativas de invasão e espionagem são divertidas, não é aquele humor de fazer gargalhar e provavelmente não era essa a intenção do diretor. Conforme o filme avança, ambos vão criando uma amizade que obviamente é extremamente incômoda para Polsky. Mas ele começa a achar que estava errado até encontrar provas um pouco mais substanciais.

Um filme simples mas bem feito

Meu Vizinho Adolf não é um longa que exige cenários grandiosos, é tudo muito simples, são poucas locações. O foco são as atuações de David Hayman e Udo Kier que consegue cativar. Ambos os personagens carregam um passado cruel e toda a dor que eles sentem é revivida com força no final. A comédia fica um pouco de lado para falar de algo sério de forma acertada. Ao final temos um bom filme que consegue mostrar a crueldade do nazismo sem ter que colocar nenhuma cena pesada demais.

Estreando hoje nos cinemas brasileiros, Meu Vizinho Adolf é uma boa opção para quem quer fugir dos pipocões. Fique com o trailer:

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