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Vida de Cão | Documentário que acompanha cães de rua ganha data de estreia

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Vida de cão férios com o pet

O filme documental “Vida de Cão” (“Stray”), dirigido por Elizabeth Lo (“Hotel 22”) e produzido em parceria com Shane Boris (produtor do documentário “Democracia em Vertigem”), ganhou data de estreia. A princípio, estará disponível para compra e aluguel nas plataformas Claro Now, Vivo Play, Sky Play, Google Play e YouTube Filmes em 20 de agosto. Com distribuição pela Synapse Distribution, a produção segue três cães vira-latas pelas ruas de Istambul.

Nas palavras da diretora Elizabeth Lo, “Vida de Cão” é como um experimento sobre o que aconteceria se deixássemos a narrativa de um filme para os cães. A cineasta conta que viajou em 2017 para a Turquia pois considera a história e relacionamento do país com os cães algo único no mundo.

“As autoridades turcas aniquilaram no século passado muitos cães de rua. No entanto, protestos generalizados contra esses assassinatos transformaram a Turquia em um dos únicos países onde agora é ilegal tanto a eutanásia quanto manter cativo qualquer cão. Os cães que perambulam livremente hoje são considerados um emblema de resistência”, conclui Lo.

O longa é como uma carta de amor aos cães. Acompanha o cotidiano do trio canino Zeytin, Nazar e Kartal em busca de comida, abrigo e segurança. Em sua jornada, os animais embarcam em aventuras solitárias pela capital da Turquia. Além disso, fazem amizades com os humanos que conhecem pelo caminho. Dessa forma, a produção propõe uma viagem sensorial para novas maneiras de enxergar o próximo.

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Cinema

Crítica | ‘Meu Vizinho Adolf’ uma dramédia impactante

‘Meu Vizinho Adolf’ aborda as consequências do nazismo em uma dramédia tocante.

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Após a Segunda Guerra Mundial muitos nazistas se refugiaram na América do Sul, algo que já foi abordado das mais diversas formas no cinema. Meu Vizinho Adolf, traz o tema novamente agora colocando um suposto Hitler como vizinho de um judeu que sofreu com o Holocausto. Um tema delicado que o diretor Leon Prudovsky consegue tratar bem e com um tom de humor mais discreto.

Mr. Polsky (David Hayman) perdeu toda sua amada família e decidiu viver isolado em uma velha casa na Argentina. Sua paz termina quando Mr. Herzog (Udo Kier), um alemão irritadiço, se muda para a casa ao lado. A aparência e o comportamento dele fazem com que Polsky desconfie que seja Adolf Hitler disfarçado.

Um clima triste mas que ainda nos faz rir

O personagem de Hayman passou anos evitando contato humano, sequer aprendeu espanhol, ele carrega uma dor que aperta o coração desde o início. Ainda, assim ele é um velho teimoso e também ranzinza do tipo que nos faz rir. Ao colocar na cabeça que seu vizinho é o próprio Führer, ele tenta alertar as autoridades sem sucesso.

Com isso Polsky começa a estudar a figura funesta para poder provar sua teoria. Todas as brigas e tentativas de invasão e espionagem são divertidas, não é aquele humor de fazer gargalhar e provavelmente não era essa a intenção do diretor. Conforme o filme avança, ambos vão criando uma amizade que obviamente é extremamente incômoda para Polsky. Mas ele começa a achar que estava errado até encontrar provas um pouco mais substanciais.

Um filme simples mas bem feito

Meu Vizinho Adolf não é um longa que exige cenários grandiosos, é tudo muito simples, são poucas locações. O foco são as atuações de David Hayman e Udo Kier que consegue cativar. Ambos os personagens carregam um passado cruel e toda a dor que eles sentem é revivida com força no final. A comédia fica um pouco de lado para falar de algo sério de forma acertada. Ao final temos um bom filme que consegue mostrar a crueldade do nazismo sem ter que colocar nenhuma cena pesada demais.

Estreando hoje nos cinemas brasileiros, Meu Vizinho Adolf é uma boa opção para quem quer fugir dos pipocões. Fique com o trailer:

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