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Cinema

Cinemas da cidade do Rio de Janeiro reabrem no dia 1º de outubro

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O movimento #JuntosPeloCinema traz novas informações sobre abertura dos cinemas a partir de reunião virtual que ocorreu na última segunda-feira às 17h. A saber, contou com representantes da Prefeitura do Rio de Janeiro e da Vigilância Sanitária; o presidente do Sindicato das Empresas Exibidoras de Cinema do Município do Rio de Janeiro, Roberto Darze; e o presidente do Sindicato do Estado do Rio de Janeiro, Gilberto Leal.

Em seguida, os exibidores de cinema foram informados de que está confirmada a data do dia 1 de outubro para a liberação do consumo de alimentos e bebidas dentro das salas de cinema. Com isso, os complexos de cinema serão reabertos na capital no próximo dia 1 de outubro, respeitando os protocolos de segurança determinados pelas autoridades de saúde, incluindo redução de 50% dos ingressos postos à venda e oferta de álcool gel, entre outros.

Alguns itens dos protocolos de segurança aprovados pela prefeitura do Rio e adotados pelos cinemas:

Álcool gel disponível em diversos pontos de acesso do cinema
Consumo de alimentos liberado somente dentro da sala, com o espectador sentado em seu lugar pré-marcado
Ocupação máxima reduzida a 50%
Distanciamento social dentro da sala garantido de 1,5 metro
Fluxo de saída ao final da sessão fila a fila e orientado por funcionário do cinema
ATMs e bilheterias operando com distanciamento entre si
Fechamento de bebedouros públicos
Alternância de uso de pias em banheiros
Funcionário na porta do banheiro para garantir ocupação máxima
Marcação com adesivos no chão para filas para garantir o distanciamento social
Medição de temperatura dos funcionários e dos espectadores ou na porta do shopping ou na porta do cinema, quando o cinema for na rua
Uso de máscara e EPI pelos funcionários
Aumento do espaço de tempo dos intervalos entre as sessões
Higienização completa das salas com produtos específicos e adequados

Sobre o funcionamento do ar-condicionado em grandes salas dos cinemas:

A limpeza e manutenção de ar-condicionado tem regulamentação de acordo com o PMOC (Plano de Manutenção Operação e Controle) e desde sempre passa por controle e averiguação. A renovação de ar é feita de forma contínua durante toda a sessão. Através de 2 dutos distintos, o ar quente é retirado da sala por um duto e o ar frio, oriundo do ambiente externo, é limpo e filtrado, e injetado na sala por outro duto. Além disso, produtos foram adicionados aos sistemas de refrigeração para ampliar a purificação do ar, como por exemplo pastilhas antibactericidas.

Por fim, saiba mais sobre os protocolos de segurança adotados pelos cinemas em todo o país: https://www.juntospelocinema.com.br/

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Cinema

Crítica | ‘Meu Vizinho Adolf’ uma dramédia impactante

‘Meu Vizinho Adolf’ aborda as consequências do nazismo em uma dramédia tocante.

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Após a Segunda Guerra Mundial muitos nazistas se refugiaram na América do Sul, algo que já foi abordado das mais diversas formas no cinema. Meu Vizinho Adolf, traz o tema novamente agora colocando um suposto Hitler como vizinho de um judeu que sofreu com o Holocausto. Um tema delicado que o diretor Leon Prudovsky consegue tratar bem e com um tom de humor mais discreto.

Mr. Polsky (David Hayman) perdeu toda sua amada família e decidiu viver isolado em uma velha casa na Argentina. Sua paz termina quando Mr. Herzog (Udo Kier), um alemão irritadiço, se muda para a casa ao lado. A aparência e o comportamento dele fazem com que Polsky desconfie que seja Adolf Hitler disfarçado.

Um clima triste mas que ainda nos faz rir

O personagem de Hayman passou anos evitando contato humano, sequer aprendeu espanhol, ele carrega uma dor que aperta o coração desde o início. Ainda, assim ele é um velho teimoso e também ranzinza do tipo que nos faz rir. Ao colocar na cabeça que seu vizinho é o próprio Führer, ele tenta alertar as autoridades sem sucesso.

Com isso Polsky começa a estudar a figura funesta para poder provar sua teoria. Todas as brigas e tentativas de invasão e espionagem são divertidas, não é aquele humor de fazer gargalhar e provavelmente não era essa a intenção do diretor. Conforme o filme avança, ambos vão criando uma amizade que obviamente é extremamente incômoda para Polsky. Mas ele começa a achar que estava errado até encontrar provas um pouco mais substanciais.

Um filme simples mas bem feito

Meu Vizinho Adolf não é um longa que exige cenários grandiosos, é tudo muito simples, são poucas locações. O foco são as atuações de David Hayman e Udo Kier que consegue cativar. Ambos os personagens carregam um passado cruel e toda a dor que eles sentem é revivida com força no final. A comédia fica um pouco de lado para falar de algo sério de forma acertada. Ao final temos um bom filme que consegue mostrar a crueldade do nazismo sem ter que colocar nenhuma cena pesada demais.

Estreando hoje nos cinemas brasileiros, Meu Vizinho Adolf é uma boa opção para quem quer fugir dos pipocões. Fique com o trailer:

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