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Miolo do mundo. Viagens. viajantes brasileiros
Literatura e HQ

Clausura | Leia o poema de Paula Albuquerque no miolo do mundo

Por
Paula Albuquerque
Última Atualização 20 de março de 2023
2 Min Leitura
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Ponte Luís entre Porto e Gaia. Foto por Alvaro Tallarico.
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A bifurcação do dia, a curva que o separa da noite, uma fronteira que guarda a memória de todos os passos das calçadas do mundo.

Poeira cósmica de automóveis e obras, um construir-se perenemente por dentro. Estâncias dos instantes, vielas da cidade, uma rua infinita sem grades.
Passos por dentro de portas que guardam o outro lado do tempo-fuga.

O mar que escorre pelos poros da terra, inundou o alicerce das cidades. Uma onda de frequência pelo avesso. Às vezes tudo se faz simples. A fuga do tempo em sua essência de esvair-se, retorna à célula-unica-clausura, que guarda toda a liberdade do desenvolvimento em corpo, pele e escrita. Um papel que se adentra pelo dia da noite, pela ausência de todas as ausências.
Não temos o nosso eu. Nem temos sequer o vestígio do nosso outro. Não temos a nós mesmos.

Talvez tenhamos a bifurcação, a noite do dia em curva. Esse esvair-se que é viver e ter o tempo se alastrando pelos oceanos, fluxos da nossa vida. Pensei nessas coisas com o mesmo cuidado de quando tinha 15 anos. Com a mesma melancolia de lágrimas que me afogavam todos os momentos de vida. Uma vida que contém outras vidas, nossas células inteiras, pequenas estações constantes: movimentos de (re)criações.

Quando se respirava depois de um lampejo, voltavam os minutos dissonantes em desalinho. O desalinho, duas partes diferentes com um miolo em simultâneo, como a curva se faz interseção entre a noite e o dia. Parece que viver é estar em perene miolo. Quando eu era criança eu gostava de falar “miolo do mundo”. E continuo ao menos escrevendo miolo-do-mundo.

Ademais, vá além disso e leia mais:

Inclusive, siga mergulhando no canto em Tempos de Reclusão
Aliás, conheça Hugo Mello | Pois é “um Los Hermanos sem guitarra”
Asfixia | Então, poesia sem respiro
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PorPaula Albuquerque
Paula Albuquerque escreve entre passos e janelas, busca na educação, na arte, na cultura, nas ciências e no pensamento crítico, caminhos de transformação das diferentes realidades do país, assim como busca desenvolver tais habilidades em si, aprendendo sempre que possível. Cursou bacharelado e licenciatura em Letras, Mestrado em Letras - Ciência da Literatura e atualmente lê a bibliografia das disciplinas do Doutorado, na mesma área, em casa por causa do coronavírus.
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