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Crítica

Headspace Meditação Guiada | Netflix e um monge levam por caminhos internos

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Crítica Headspace Meditação Guiada Netflix

Headspace Meditação Guiada na Netflix? Sim, é isso mesmo, uma série feita com animação e uma boa narração com um texto didático que apresenta diversas técnicas de meditação. A ideia é ajudar o espectador a ser mais presente e menos disperso. A princípio, o primeiro episódio explica rapidamente o que é a meditação, como um habilidade, uma prática de treinamento da mente. Sendo assim, também fala sobre os benefícios comprovados da prática e apresenta uma técnica introdutória.

Segui as instruções do guia e fiz a primeira prática. Foi ótimo. Não que fosse absolutamente novo para mim, mas gostei de como fluiu.

Aliás, nosso narrador e guia é um monge budista que pesquisou por diversos locais: Andy Puddicombe, cofundador da Headspace e escritor de sucesso.

8 passos para a presença

Pessoalmente, gosto muito de meditar. Claro, estou longe da perfeição e tem dia que acabo não fazendo, mas sinto que meditar diariamente é muito relevante. Um dia que fico sem fazer já atrapalha o próximo.

O segundo episódio vem com um trabalho específico de desapego usando a metáfora do macaco na mente e a busca para encontrar o relaxamento. Posteriormente, cada um traz uma temática específica. Aquele de título “Como se apaixonar pela vida”, o terceiro, traz mais uma técnica deveras interessante onde o foco é um assunto específico e segue assim. Ainda tem um que ensina a como lidar com a dor física! Andy dá o exemplo de um homem que não conseguia sentar ereto, mas ao longo de uma semana, meditando diariamente, conseguiu.

Cada capítulo tem cerca de 20 minutos. Exatamente um tempo que considero bom para meditar. É uma ótima introdução à meditação e recomendável para quem tem vontade de começar ou mesmo para quem já pratica ou pretende voltar a praticar. É uma viagem para dentro.

Headspace Meditação Guiada, em matéria de animação, e de alguma forma, a temática, faz pensar em The Midnight Gospel. Sugiro dar uma olhada nas duas.

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Cinema

Critica | A Primeira Comunhão

Filme do diretor espanhol Victor Garcia tem distribuição da Paris Filmes e está nos cinemas

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critica a primeira comunhão

O terror que entrega mais atuação do que enredo

A Primeira Comunhão, filme do diretor espanhol Victor Garcia, conhecido pelo premiado filme De Volta a Casa Da Colina (2007), traz a história de Sara, uma adolescente simples e com dificuldades para fazer amizades na nova cidade. Após mudar com sua familia para o interior da Espanha, Sara conhece Rebeca, uma adolescente rebelde e mal falada na cidade que em determinada noite leva Sara para uma balada um pouco distante de sua casa.

Porém, na volta, as duas se arriscam ao pedir carona para o traficante da cidade. No trajeto Sara avista uma menina vestida de branco com uma boneca de primeira comunhão na mão. Após Chivo parar o carro assustado, Sara desce a procura da menina, Rebe a repreende e pede para que volte para o carro e em seguida a personagem principal encontra a fatídica boneca. Rebeca e Chivo, que já conheciam sobre uma antiga lenda da cidade acerca da garota e da boneca, a chamam de volta para o carro, mas Sara leva a boneca consigo. Dessa forma, a partir daquele momento, todo o grupo é amaldiçoado pela boneca e por Marisol (a dona da boneca).

Pontos positivos

Um dos maiores pontos positivos do filme é a capacidade do elenco de entregar ótimas atuações, dando ênfase a Aina Quiñones, que interpreta Rebeca. Em seu show particular, Aina entrega tudo que se espera de um filme como esse: medo e aflição. Uma das cenas que envolve o pai de Rebeca é digna de prêmios, um pai que só maltrata a filha e a trata do modo visto no filme, ao ver a filha em possessão se desespera ao ponto de arrombar uma porta e trazer emoção pura a cena.

Já o ponto alto se mostra já pelo final, em uma cena em um poço. A atuação de Carla Campra é simples, mas no momento dessa sequência se faz importante e mostra como a simplicidade pode agregar muito a uma obra. Vale ressaltar sobre a atuação de Carla no momento do acidente de Chivo, onde a mesma entrega emoção e desespero, um momento que com certeza é marcante ao mostrá-la como indefesa diante de toda situação.

Aliás, veja o trailer de A Primeira Comunhão, e siga lendo:

Afinal, A Primeira Comunhão traz um terror genérico, mas com boas atuações e cenas de suspense. Sente-se a falta da trilha que leva o publico a estar mais concentrado no filme e até mesmo a se sentir mais imerso naquela realidade. A obra aborda temas que a indústria espanhola vem utilizando cada dia mais como a amizade e o romance adolescente. Um ponto que pode incomodar aos românticos de plantão é o fato de Sara e Pedro não se aprofundarem em sua relação e nem mesmo terem tantas cenas românticas do único casal abordado no filme.

No geral o filme é bastante conveniente para aqueles que curtem um terror básico, mas que ainda sim entregue o suspense digno de filmes do segmento. Algumas cenas como o terror familiar de Rebeca podem vir a gerar gatilhos a quem passa ou já passou por situações parecidas. mas sem dúvidas é um tema importante a ser abordado.

A Primeira Comunhão (The Communion Girl), com distribuição da A Paris Filmes, está nos cinemas brasileiros.

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