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crítica o monge desce a montanha netflix
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Crítica | ‘O Monge Desce a Montanha’ na Netflix e encontra santos e pecadores

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 29 de março de 2023
4 Min Leitura
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Filme tem belas sequências (divulgação)
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Digitei “Buda” na busca da Netflix e entre as opções apareceu o filme chinês O Monge Desce a Montanha (Dao shi xia shan), de 2015. Tem pouco mais de duas horas de duração e se baseia na obra de Xu Haofeng’s, A Monk Comes Down the Mountain.

Kaige Shen, diretor aclamado na China, conduz as sequências de luta com segurança, mas escorrega ao entregar um filme deveras confuso, o que, de alguma forma, faz parte do charme da obra. Falta aprofundamento, por exemplo, no desenvolvimento do personagem principal, que se perde um pouco a medida que tantos outros aparecem. O divertido Baoqiang Wang vive o protagonista He Anxia, um monge ingênuo que é convidado a se retirar do mosteiro onde foi deixado ainda bebê. O mestre, ao lhe expulsar, dá algumas diretrizes, a principal, e que marca, é que ele conheceria santos e pecadores, mas que um herói deveria permanecer fiel a si mesmo.

O filme não fala de Buda, porém tem sim muitos preceitos do budismo, e do taoísmo, tudo recheado de muitas lutas de kung fu, naquele estilo chinês, com saltos espetaculares, voos, e tudo o mais. Alguns personagens realmente tem técnicas que lhes conferem poderes especiais, dessa forma, é difícil não lembrar de animes em algumas lutas e cenas. O uso da computação gráfica é satisfatório e complementa bem as sequências.

Aliás, entenda mais sobre taoísmo, e siga lendo:

O elenco atua bem, com destaque para Aaron Kwok, que consegue conferir um semblante de bondade e a humildade ao personagem Zhou Xiyu. Além disso, a presença de Wah Yuen como o vilão Peng Qianwu, confere outro peso ao filme. Todos tem o bem e o mal em si, Yin e Yang. Ah, ainda por cima podemos ver Jaycee Chan, filho do astro Jackie Chan, o qual participa inclusive de uma sequência com alucinógenos. A curiosidade é que Jaycee ficou preso por seis meses por porte ilegal de maconha na China, antes do lançamento do filme, sendo que seu pai é embaixador anti-drogas e combate o uso dessas substâncias.

Entretanto, voltando ao filme, temos bastante da sabedoria chinesa sendo lançada ao espectador e lindas coreografias, com um ar de fantasia e até uma mescla de gêneros. Apesar de começar com um forte tom de comédia, a obra vai adentrando o drama, apresentando diversas histórias, sem nunca esquecer das artes marciais. He Anxia encontra santos e pecadores e aprende sobre seus próprios sentimentos, as consequências de suas escolhas e as tristezas e alegrias que compõem esse mundo. Sim, o filme faz lembrar um pouco de Forrest Gump, pelo jeito de ser do protagonista, e também me veio a mente Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas.

Por fim, O Monge Desce a Montanha tem um sabor de conto de fadas chinês, e, mesmo com sua inconstância, traz muitos ensinamentos daquela cultura, podendo entreter os curiosos.

Enfim, veja o trailer:

Ademais, veja mais:

Wesak | Confira 6 livros para meditar no Festival de Buda
The Midnight Gospel | Série mostra armadilha existencial da alma
Sérgio e o Buda | Crônica
Tags:crítica o monge desce a montanhao monge desce a montanha netflix
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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