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Cinema e StreamingCrítica

‘O Rio do Desejo’ navega com eficiência por sentimentos humanos sombrios | Crítica

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 17 de março de 2023
4 Min Leitura
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Um filme bem dirigido com lindas tomadas no Amazonas e que adentra alguns dos sentimentos mais humanos, e sombrios. O Rio do Desejo tem direção de Sérgio Machado (do ótimo Cidade Baixa), o qual consegue extrair o melhor dos atores e suas expressividades eficientes, gerando diversos momentos de tensão no espectador.

Na história, o Capitão Dalberto (Daniel Oliveira) abandona seu trabalho na polícia, se endivida e compra um barco após se apaixonar por Anaíra (Sophie Charlote). O casal passa a viver na casa que Dalberto divide com os dois irmãos. E aí o tornado Anaíra muda toda a relação entre esses familiares, com seu jeito sensual e fome de vida intensa. Dalmo (numa atuação maravilhosa de Rômulo Braga), o irmão mais velho, luta contra seus próprios desejos pela cunhada, enquanto Armando (Gabriel Leoni), o caçula, também cresce em seu encantamento.

O longa é baseado no conto “O Adeus do Comandante”, de Milton Hatoum. O trabalho de Adrian Teijido é lindo e venceu o prêmio de Melhor Fotografia na 26ª edição do renomado Festival Tallinn Black Nights (PÖFF), na Estônia. Desde as cenas mais escuras de sexo tórrido até as belezas magistrais da Amazônia, ele nunca deixa de entregar a pura arte da cinematografia.

Aliás, veja o instigante trailer, e siga lendo:

Em fevereiro de 2023, O Rio do Desejo teve exibição na Competição Oficial Ibero-Americana de Longas-Metragens de Ficção e Documentário da 25ª edição do Festival Internacional de Cinema de Punta del Este (Cinepunta), no Uruguai. No festival, Sérgio Machado e Sophie Charlotte receberam menção honrosa de Melhor Diretor e Melhor Atriz, respectivamente. Ela está belíssima, com uma naturalidade misteriosa e cheia de atitude.

Na coletiva de imprensa, o elenco, diretor e equipe exaltaram as localidades onde tudo foi filmado e como a Amazônia influenciou positivamente na construção dos personagens, em especial, Itacoatiara, que foi a base principal.

“(Anaíra) É um barro moldado de um feminino que vem para iluminar esses três irmãos”, disse Sophie Charlotte na coletiva. “Um feminino livre e pulsante, que deseja, se coloca no mundo, sonha”, completou.

Crítica o Rio do Desejo divulgação
Elenco afinado (divulgação)

O roteiro, redondo, é uma colaboração de Maria Camargo, Milton Hatoum, Sergio Machado e George Walker Torres. Desde o começo há pistas do que poderá acontecer no futuro. Sementes de tragédias anunciadas. Ciúmes, inveja, desejos, traições. O filme aborda tudo isso com certa profundidade e uma poesia amazônica. Os pássaros que sempre voltam, assim como as tristezas e os velhos erros que se repetem.

Afinal, O Rio do Desejo, é um contundente estudo sobre arrebatamentos de seres humanos e suas relações. Estreia em 23 de março nos cinemas brasileiros e segue fazendo sucesso em carreira internacional.

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Tags:Milton Hatoumrio do desejosergio machado
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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