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Cinema e StreamingCrítica

Crítica | ‘Skinamarink: Canção de Ninar’ acessa os medos da infância

Por
MelissaPinto
Última Atualização 23 de março de 2023
5 Min Leitura
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Skinamarink: Canção de Ninar é um filme experimental canadense onde duas crianças, sendo uma menina de 6 anos e seu irmão de 4, descobrem que as portas principais desapareceram, assim como as janelas de casa. Além disso, os telefones não funcionam e o pai sumiu.

A princípio, o filme proporciona um terror incomum. Seus quadros causam um certo desconforto, junto ao cenário, iluminação, o fato de as crianças não aparecerem por completo, tempo de cada cena, o som, tudo é feito de modo a perturbar, ainda que levemente, os espectadores.

Diria que nos dá uma pequena aula de como gerar terror sem precisar lançar em nossa cara sustos manjados. O cenário é o nosso monstro, a casa onde as personagens se encontram cumpre bem esse papel e por boa parte do tempo isso funciona.

Em seguida, veja o trailer de Skinamarink, e siga lendo:

O longa nos leva de volta aos nossos “eus” infantis. Sabe aquele época quando tínhamos medo de andar pela casa sozinhos, medo do abandono parental, medo das luzes no escuro, dos sons? O tempo em que o mundo nos assustava e nos sentíamos facilmente indefesos. As escolhas de câmera do cineasta e roteirista Kyle Edward Ball ajudam nisso tudo. Dessa forma, o espectador pode se sentir pequeno novamente.

No geral, não temos muitas falas e nem realmente noção do que está acontecendo, como ou porquê. Se deixar levar pelas sensações que o filme quer invocar é realmente uma experiência interessante, capaz de gerar incômodo e aflição.

Longa

Um possível problema do longa é que ele é justamente isso: um longa. Seu inicio é muito bom ao começar a nos guiar pelas sensações, nos colocar como crianças novamente e experimentar esses terrores que, inicialmente, parecem infantis, mas que nos assombram sempre como solidão e abandono. Porém, quando o filme começa a tentar dar pequenos sustos, acaba retirando um pouco do clima e começa um vai e vem de momentos em que consegue captar sua atenção e medo novamente, enquanto outros acabam tirando a concentração e fazendo perguntar “quanto tempo mais ainda tem?”.

Skinamarink é bom e realmente nos mostra uma coisa que muitos filmes de terror e suspense precisam sempre se atentar: ambientação; o que mostrar, como mostrar e o quanto mostrar. Ver partes dos corpos das crianças, mas não vê-las por inteiro, não ver o cenário todo, tudo dá margem a imaginação do espectador e no clima de terror nossas mentes vão preenchendo essa lacunas com o que cada um de nós mais teme. O verdadeiro terror às vezes não é o que está bem na nossa cara, mas o que está em nossas mentes.

Entretanto, pela longa duração, acaba não conseguindo captar essas emoções de forma consistente o tempo todo. O que não é necessariamente ruim quando pensamos no filme como um experimento. O longa é uma experiência interessante e diferente, caso o espectador esteja disposto a tentar embarcar. Faz pensar se alguns filmes não poderiam aprender um pouco com o que vemos aqui.

Nesta quinta-feira, dia 23 de março, o suspense de terror Skinamarink: Canção de Ninar (Skinamarink), primeiro filme do cineasta e roteirista Kyle Edward Ball, estreia exclusivamente nos cinemas brasileiros com distribuição da A2 Filmes. O filme chegará aos cinemas de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Campinas (SP), Juazeiro do Norte (CE), Brasília (DF) e Maceió (AL).

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Tags:crítica skinamarink
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PorMelissaPinto
Estudante de Cinema, editora de vídeo e formada em Design de Animação. Ama jogos, filmes, séries, quadrinhos, mangás, livros, não importa a mídia sempre procura histórias.
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