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Cinema

‘Ressurreição’ na Netflix é um belo épico

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crítica ressurreição netflix

As histórias ao redor da figura de Jesus são fontes de inspiração para muitos filmes, livros, séries e tudo o mais. Ele mudou a História. ‘Ressurreição’ não foca no Cristo, mas sim em Clávius (Joseph Fiennes em atuação razoável) , um oficial do exército romano que deve investigar o que houve com o corpo de Jesus Cristo depois de sua crucificação, para evitar um levante em Jerusalém e a confirmação do messias.

Clávius, sob as ordens de Pilatos, empreende uma jornada em busca de pistas e justificativas. Onde estará o corpo de Jesus? Por que ele angariou esses fiéis? No início, o longa segue de uma forma bem interessante ao deixar muitas dúvidas e dá a entender a possibilidade até que poderemos ter uma releitura das escrituras. Entretanto, logo depois vai nos tradicionais clichês e estereótipos, não apresentando nada de novo.

O lançamento foi em 2016, e nem ouvi falar na época. Até que, adoentado, numa noite de sábado, em casa, ele veio sobre as águas do audiovisual.

Paixão

A Maria Madalena de Maria Botto rouba a cena nas poucas vezes em que aparece, mas, no geral, o elenco atua de forma burocrática, talvez pela direção de Kevin Reynolds, que dirigiu “O Conde de Monte Cristo” em 2002. Seu último havia sido “Tristão e Isolda” em 2006.

Uma curiosidade é que esse filme deveria ser a continuação de “A Paixão de Cristo” (2004), mas isso nunca se tornou oficial.

“Ressurreição” é simples e não consegue despertar grandes emoções, apesar das boas mensagens de amor e fé. São poucos os momentos que realmente provocam algo, mas existem, dependendo o estado de espírito do espectador.

Há uns 8 meses vi outro filme que fala de cristianismo, ‘Paulo, o Apóstolo de Cristo‘, bem melhor como obra cinematográfica e até como catequese. Porém, num sábado solitário, ter a companhia de Clávius em busca do corpo de Jesus foi agradável.

Enfim, se liga no trailer:

Ademais, leia mais:

A Imagem da Tolerância | Conheça o documentário sobre um símbolo da benevolência
Casa do Triunfo | Livro aborda peregrinação e aparição de Nossa Senhora
Aparecida do Brasil | O documentário que é reportagem sobre a imagem da santa

Jornalista Cultural. Um ser vivente nesse mundo cheio de mundos. Um realista esperançoso e divulgador da cultura como elemento de elevação na evolução.

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3 Comentários

3 Comments

  1. Pingback: Confira as estreias da Filmicca em Fevereiro

  2. Tereza

    20 de abril de 2023 at 19:39

    Eu gostei bastante! O que aconteceu depois que Jesus desapareceu do túmulo? Uma pergunta que todos se fizeram na época. E a conversão de muitos se deu após a certeza da ressurreição. Vale a pena !!! Elenco de primeira !!!!

    • Alvaro Tallarico

      24 de abril de 2023 at 17:46

      Sim, é um filme que tem boas coisas, cenas e curiosidades. Essa pergunta segue até hoje… e nunca saberemos… No que você acredita?

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Cinema

Crítica | Transformers: O Despertar das Feras

Sétimo da franquia é mais do mesmo, mas superior a outros

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O início de Transformers O Despertar das Feras (Transformers: Rise of the Beasts) é frenético, com uma boa batalha. Em seguida, conhecemos os protagonistas humanos, que são mais cativantes do que de outros filmes. O rapaz latino Noah Diaz (Anthony Ramos) e seu irmão (Dean Scott Vazquez), o qual serve mais como uma metáfora para o espectador. E a divertida Dominique Fishback, como Elena Wallace.

Nessa primeira parte do filme há algumas boas críticas, como o fato de Elena ser uma estagiária e saber muito mais que sua chefe, porém, sem levar nenhum crédito por isso. Enquanto Noah tem dificuldades de arrumar um emprego. Há aqui uma relevante abordagem sobre periferia (Brooklyn) ao vermos alguns dos desafios da familia de Noah, o que o leva a tomar decisões errôneas. A princípio, é um bom destaque essa caracterização dos personagens, em especial, favorece o fato da história se passar em 1994.

Dessa vez, o diretor é Steven Caple Jr., o qual não tem a mesma capacidade de Michael Bay para explosões loucas e sequências de ação. Steven faz sua primeira participação nesse que é o sétimo filme dos robôs gigantes. Ele era fã de Transformers quando criança e procura mostrar os Maximals (Transformers no estilo animal) de uma maneira autêntica.

Aliás, veja um vídeo de bastidores e siga lendo:

O público alvo do longa é o infanto-juvenil, que pode se empolgar com algumas cenas. Contudo, no geral, o roteiro é um ponto fraco. O Transformer com mais destaque aqui é Mirage, que fornece os instantes mais engraçados da história e faz boa dupla com Noah.

Além disso, as cenas no Peru e a mescla de cultura Inca com os robôs alienígenas é válida, com alguma criatividade e algumas sequências tipo Indiana Jones. Há muitas cenas em Machu Picchu e na região peruana que são belíssimas e utilizam bem aquele cenário maravilhoso. Vemos, por exemplo, o famoso festival Inti Raymi em Cusco, antiga capital do Império Inca, o qual o longa usa com alguma inteligência. Pessoalmente, essas partes me trouxeram lembranças pelo fato de que já mochilei por lá (veja abaixo), então aqui o filme ganhou em em relevância pra mim.

O longa se baseia na temporada Beast Wars da animação e traz o vilão Unicron, um Terrorcon capaz de destruir planetas inteiros. Na cabine de imprensa, vimos a versão dublada, a qual ajuda a inserir no contexto dos anos 90 com gírias da época.

Por fim, dentre os filmes dessa franquia que pude ver, esse sétimo está entre os melhores, apesar de ser somente regular, e conta com momentos divertidos. Além disso, a cena pós-crédito (só há uma) promete um crossover com muita nostalgia, Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas de todo o país na próxima quinta-feira, 8 de junho.

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