Quem é Tântrica Santina? Qual o papel do teatro? Rita Rocha, atriz, diretora teatral, desenhista, e Alhandra dos Santos, também atriz, diretora teatral, assistente de direção, foram entrevistadas para o Vivente Andante e falaram sobre experiência teatral, política, cultura e arte. Além disso, comentaram também sobre o trabalho na peça Tântrica Santina forjada em sangue a sorte imaculada e um homem, a qual traz, em uma atuação visceral, Rita Rocha realizando um monólogo em cima da dramaturgia de Thor Vaz.
A princípio, Alhandra dos Santos, assistente de produção e direção começa o espetáculo lendo uma introdução que convida o público a rodear o centro do palco onde a protagonista atua. Indubitavelmente é uma proposta que visa uma experimentação e uma interação, permitindo pontos de vistas diferentes para os espectadores que aceitam a vivência.
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Aliás, a peça Tântrica Santina critica a religiosidade exagerada e a hipocrisia que surge a partir disso, assim como o machismo repressor. Isso ocorre em sua maior parte através de metáforas. Todavia , essa crítica é clara e contundente. O espetáculo exige bastante atenção. Rita Rocha deita, pula, rola, fala, grita, sofre, luta. Salta de um lado para o outro, bate no chão, sua de verdade.
Inclusive, o esforço da atriz para trazer veracidade ao papel é louvável e alcança êxito. A preparação feita por Ilona Wirth merece congratulações e a expressividade corporal de Rita lhe permite ficar em posições diversas e difíceis – em certos momentos lembrando até algumas cenas do filme O Exorcista de 1973.
Despertou a curiosidade? Ouça a entrevista 🙂
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