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CríticaMúsica

Conheça Thays Sodré e a ‘Flor do Destino’

Por
Alvaro Tallarico
Última Atualização 10 de novembro de 2023
5 Min Leitura
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Com um “Sabor Açaí” abençoado pelas forças da natureza e aroma paraense autêntico, Thays Sodré lança seu primeiro álbum cheio de Norte brasileiro, mas com toques de Rio de Janeiro. Elba Ramalho é uma clara referência da cantora e às vezes parece que a jovem artista até procura emular a famosa paraibana. As canções tem arranjos caprichados de peso com Rodrigo Garcia mostrando sua boa forma tradicional montando as camas certeiras para o deleite deitar da voz de Thays.

Os forrós são como balançar na rede vendo a poesia da floresta, como o destaque “Flor do Destino”, uma das estrelas do disco. Tem todo o charme necessário e fornece a vontade de dançar que o gênero pede.

“Carimbó da Pororoca” também diverte enquanto louva esse fenômeno da natureza e tem um ritmo verdadeiramente contagiante.

Por outro lado, “Confissão” me tocou de forma diferente, com aquela dor da madrugada que quem já amou conhece bem. Esse é um samba que lembra grandes clássicos e rememorei Clara Nunes, que gosto muito desde a infância quando meu pai colocava na vitrola. A voz de Thays flui corretamente entre um saxofone jazzístico conversando com uma cuíca afiada. A composição é da própria Thays e merece congratulações. A canção embala nos timbres e só resta seguir cantando até o próximo amor.

Danço eu, dança você

Esse tal grande amor que buscamos é abordado novamente na canção seguinte “Desilusão”, num jeito de xote. Essa teve o poder de me levar para a Ilha Grande no Rio de Janeiro, nas tantas vezes que dancei por lá, como no famoso Luau do Aventureiro. “Desilusão” fez com que eu me imaginasse descalço e bem acompanhado, de olhos fechados, sob a luz do luar, rodopiando pelas areias do tempo.’E esse grande amor que buscamos é abordado novamente na canção seguinte “Desilusão”, num doce baião. Essa teve o poder de me levar para a Ilha Grande no Rio de Janeiro, nas tantas vezes que dancei por lá, como no famoso Luau do Aventureiro. “Desilusão” fez com que eu me imaginasse descalço e bem acompanhado, de olhos fechados, sob a luz do luar, rodopiando pelas areias do tempo.

E “Se Tudo é Bom e Nada Presta” (composição de Cecéu), que bom que temos o doce cantar de Thays cantando sobre um mundo desigual, aqui num forró mais animado pelos arranjos e mais triste pela mensagem.

O álbum fecha com “Lenda da Pororoca”, uma velha história bem narrada pela cantora lembrando seu avô carimbando o quanto a obra bebe na ancestralidade e na cultura do Norte com carinho.

Em seguida, confira o álbum completo de Thays Sodré:

Afinal, a artista Thays Sodré é originária de São Domingos do Capim, no Pará, e seu álbum de estreia “Flor do Destino” está disponível em todas as plataformas digitais com 12 faixas que abrangem tanto composições autorais quanto interpretações de clássicos conhecidos.

Diversos músicos contribuem para o álbum além de Thays Sodré (intérprete, voz, caxixi e triângulo). São eles: Alex Merlino (bateria, conga e pratos), Cosme Vieira (sanfona), Daniel Zanotelli (flautas, sax e sopros), Durval Pereira (zabumba e percussão), Évila Moreira (banjo paraense), Jhasmyna Thuller (coro, voz e vocais). Além disso, tem Meninão (sanfona), Marcelo Bernardes (sopro, clarinete, flautim, flautas e arranjo de sopros), Marcos Suzano (pandeiro, bongô e cuíca), e Rodrigo Garcia (arranjo de base, baixo, guitarra, guitarra slide, violão, violão aço, violões, viola caipira, cavaquinho, percussão, coro e arranjo).

Por fim, leia mais:

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Tags:flor do destinorodrigo garciathays sodre
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Jornalista especializado em Jornalismo Cultural pela UERJ.
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