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Séries

LGBT +60: Corpos que resistem | Crítica

Por
Livia Brazil
Última Atualização 7 de fevereiro de 2024
5 Min Leitura
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LGBT +60 é um projeto que teve início há cinco anos, quando o jornalista e roteirista Yuri Fernandes quis contar histórias de resistência, amor e conquistas protagonizadas por idosos LGBT+ brasileiros. Idosos são muito invisibilizados pela sociedade quando heterossexuais, vistos como se suas vidas já estivessem no fim. Idosos que fazem parte da comunidade LGBT são mais esquecidos ainda, visto que já é uma comunidade negligenciada e que tem direitos furtados. O cineasta, contudo, não quis focar em histórias tristes. Seu objetivo é exatamente o oposto: mostrar que essas pessoas têm muita vida após os 60 anos de idade. E se colocando somente como um espectador, não parte da história, ele dá chance para cada um dos personagens ser dono de sua própria narrativa.

No canal de YouTube do Colabora – Jornalismo Sustentável, é possível encontrar todas as três temporadas, que têm em seu elenco nomes como João Silvério Trevisan e João Nery. Porém, esse ano, em janeiro, teve a estreia da terceira temporada. Com presença de personagens da série e do diretor e parte da equipe, LGBT +60: Corpos que resistem teve evento de pré-estreia no Estação NET Rio, com a sala lotada. O Vivente Andante foi convidado e pude ouvir de perto a história do mineiro Yuri e o amor por seu projeto. Os personagens presentes também contaram um pouco de suas histórias e de como foi importante ter uma equipe majoritariamente LGBT. Além disso, houve exibição de todos os 5 episódios da terceira temporada, seguido de um coquetel para comemorar a estreia.

Ademais, fique com o trailer:

A terceira temporada

A terceira temporada conta a história de cinco personagens: Ana, Denise, Franco, Luiza e Márcio. Ana e Denise são mulheres que se reconheceram mulheres trans já na maturidade. Franco é um homem trans que realizou o sonho de cirurgia de retirada das mamas aos 66 anos. Luiza é drag queen e conta um pouco sobre sua carreira e sua história. Por fim, Márcio é casado com Flávio e em seu episódio fala da emoção que foi adotar Phellipe, filho adolescente do casal.

Antes de tudo, digo: ao assistir à série, separe seus lencinhos de papel. Todos os cinco episódios são emocionantes. Como dito anteriormente, Yuri dá protagonismo total aos personagens, o que torna muito fácil para o espectador entrar de cabeça em suas histórias. Com uma narrativa nem um pouco melodramática, cada um dos personagens expõe sua vida de forma muito honesta e vulnerável. Alguns, até com uma crueza que não costumamos ver, mas que é possível imaginar que exista devido ao que enfrentaram em suas vidas.

Márcio Guerra
Yuri Fernandes com Flávio, Phellipe e Márcio Guerra.
Imagem: Livia Brazil.

Como a maioria dos personagens são pessoas trans, sabemos qual é o tratamento que a sociedade dá a elas. Ainda por cima sendo pessoas acima de 60 anos, quando não havia tanta informação. Portanto, é possível perceber que passaram por muitas dificuldades para chegar onde estão e poderem falar abertamente quem são. Contudo, apesar disso, não se nota peso em suas falas, e sim uma vontade imensa de viver. Por isso o projeto de Yuri é tão importante e indispensável: para mostrar para pessoas que se identificam com esses personagens que é possível ter uma vida longa e feliz sendo quem se é.

Por fim, fique com uma pequena entrevista com o criador Yuri Fernandes, onde ele conta mais sobre o projeto.

POR FIM, LEIA MAIS:

‘LGBT+60: Corpos que Resistem’ estreia terceira temporada

‘Tudo me leva até você’ é romance sáfico com humor e mistério

Gênero Queer | Conheça a graphic novel que narra a transição de gênero de Maia Kobabe

Tags:lgbtlgbt+sérieYouTube
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Escritora, autora dos livros Queria tanto, Coisas não ditas e O semitom das coisas, amante de cinema e de gatos (cachorros também, e também ratos, e todos os animais, na verdade), viciada em café.
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