Conecte-se conosco

Crítica

Crítica | Anitta Made in Honório, do subúrbio carioca para o mundo passando na Netflix

Publicado

em

Anitta Made in Honório

Anitta Made in Honório. Acho que não tem uma pessoa nesse país que não tenha pelo menos ouvido falar na Anitta, gostando ou não, midiaticamente falando ela é a maior artista do país. Pensar na Larissa como mulher, empresária, marketeira, influenciadora e mais umas 15 coisas que ela faz por dia nos faz admirar e pensar em locais que jamais foram explorados.

Anitta é um personagem, isso já era claro, mas a série consegue mostrar que há duas pessoas em uma e que as duas são admiráveis. Poucas pessoas tem a estratégia que ela tem com a própria carreira. Eu arrisco dizer que poucas vezes vi uma artista tão empresária na vida.

Recomendo assistir para quem é artista ou que gosta de saber dessas coisas. Contudo, principalmente para quem quer aprender que ser artista é muito mais do que o palco, do que a parte da criação das músicas ou elaboração de um álbum, tem toda a criação de personagem, os shows e o marketing.

Anitta Made in Honório é uma aula de produção, uma motivação para as pessoas lutarem pelos seus ideias, e mostrar que sendo visionário e destemido você consegue alcançar grandes coisas.

A série mostra bastidores de shows, criações de campanhas, videoclipes e muito mais. Garanto que você vai sair com a motivação de mudar o mundo, com uma admiração muito maior por essa mulher e pelo que ela fez e faz pelo movimento funk e pela música brasileira no mundo.

Enfim, depois dessa série, apenas espero que apareçam novas Anittas, novas mulheres dominando e novas pessoas com essa força pra dominar a cena. Por fim, aguardo ansiosamente a Anitta empresária lançando novos talentos.

 

Anúncio
Clique para comentar

Escreve o que achou!

Cinema

Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas, com Cida Bento e Daniel Munduruku | Assista aqui

Veja o filme que aborda ações afirmativas e o racismo na ciência num diálogo contundente

Publicado

em

Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas | com Cida Bento e Daniel Munduruku

Na última quinta-feira (23), fomos convidados para o evento de lançamento do curta-metragem Nenhum saber para trás: os perigos das epistemologias únicas | com Cida Bento e Daniel Munduruku. Aconteceu no Museu da República, no Rio de Janeiro.

Após a exibição um relevante debate ocorreu. Com mediação de Thales Vieira, estiveram presentes Raika Moisés, gestora de divulgação científica do Instituto Serrapilheira; Luiz Augusto Campos, professor de Sociologia da UERJ e Carol Canegal, coordenadora de pesquisas no Observatório da Branquitude. Ynaê Lopes dos Santos e outros que estavam na plateia também acrescentaram reflexões sobre epistemicídio.

Futura série?

O filme é belo e necessário e mereceria virar uma série. A direção de Fábio Gregório é sensível, cria uma aura de terror, utilizando o cenário, e ao mesmo tempo de força, pelos personagens que se encontram e são iluminados como verdadeiros baluartes de um saber ancestral. Além disso, a direção de fotografia de Yago Nauan favorece a imponência daqueles sábios.

O roteiro de Aline Vieira, com argumento de Thales Vieira, é o fio condutor para os protagonistas brilharem. Cida Bento e Daniel Munduruku, uma mulher negra e um homem indígena, dialogam sobre o não-pertencimento naquele lugar, o prédio da São Francisco, Faculdade de Direito da USP. Um lugar opressor para negros, pobres e indígenas.

Jacinta

As falas de ambos são cheias de sabedoria e realidade, e é tudo verdade. Jacinta Maria de Santana, mulher negra que teve seu corpo embalsamado, exposto como curiosidade científica e usado em trotes estudantis no Largo São Francisco, é um dos exemplos citados. Obra de Amâncio de Carvalho, responsável por colocar o corpo ali e que é nome de rua e de uma sala na USP.

Aliás, esse filme vem de uma nova geração de conteúdo audiovisual voltado para um combate antirracista. É o tipo de trabalho para ser mostrado em escolas, como, por exemplo, o filme Rio, Negro.

Por fim, a parceria entre Alma Preta e o Observatório da Branquitude resultaram em uma obra pontual para o entendimento e a mudança da cultura brasileira.

Em seguida, assista Nenhum saber para trás:

Por último, leia mais:

Fé e Fúria | Documentário inédito estreia no Canal Brasil no novo Dia Nacional do Candomblé

Andança – Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho | Crítica (viventeandante.com)

Yoga De Rua | Enfim, conheça o extraordinário na simplicidade (viventeandante.com)

Continue lendo
Anúncio
Anúncio

Cultura

Crítica

Séries

Literatura

Música

Anúncio

Tendências