Daiane e Everton são especializados em fotos de pets, ou seja, animais domésticos, como cães e gatos. Em 2017, uniram a paixão dos dois pelos pets e assim surgiu a Pedaço de Céu. A ideia foi de levar a fotografia para os tutores terem registros e momentos inesquecíveis com seus melhores amigos.

Todos os pets que fotografaram trouxeram experiência e capacidade para compreender, respeitar e lidar com vários tipos de cães e gatos, afinal é preciso mais do que técnica fotográfica para se fotografar pets. No final é preciso estudo, amor e muita paciência.
vamos descobrir juntos um pouco mais sobre essa história de amor.

Sergio Menezes: Como surgiu a ideia da Pedaço de Céu?

Pedaço de Céu: Surgiu de uma motivação minha (Daiane) em trabalhar de alguma forma com animais mais fotografia. Já havia visto alguns fotógrafos pets pelo mundo e aqui no Brasil ainda tinham muito poucos em 2016. Então amadureci a ideia, me especializei além de foto em comportamento animal e adestramento e hoje já fizemos mais de 200 ensaios pets em quase 3 anos de mercado pet.

SM: Como foi competir e chegar entre as 25 melhores fotos pet do mundo? Pet Photographer of the Year.

Pedaço de Céu: Como participamos de um grupo de fotógrafos pet pelo Facebook acabamos sabendo desse concurso, na hora nos inscrevemos. Isso foi em 2019. Passamos nas Top 100 imagens na categoria Pets and their People e depois chegamos ao Top 25. Ainda em 2020 somos os únicos brasileiros que tem esse selo nessa categoria.

SM: Em que vocês trabalharam antes?

Pedaço de Céu: Eu (Daiane) era designer e já tinha rodado algumas empresas e agências, mas em todas eu sempre tive alguma experiência com foto. Everton era técnico de raio-x, não foi muito difícil ensaiar a técnica fotográfica pra ele, até que decidimos investir no ramo juntos, até ao ponto de largar o que fazia pra só trabalhar com foto, primeiramente de casamento e agora pet, temos essas duas especialidades.

SM: Na quarentena, como tem sido o trabalho de forma remota?

Pedaço de Céu: Como não teríamos mais ensaios presenciais por um bom tempo e não queríamos fazer foto de baixa qualidade como estavam alguns fotógrafos fazendo pelas câmeras de clientes remotamente, decidimos investir no instagram, adquirimos um desafio de engajamento e criação de produto online, transformamos todo nosso conteúdo e deu muito certo, mesmo na pandemia vendemos ensaios super rentáveis, gestante e acompanhamento pet, ensaios esses que não podem esperar, afinal os bebês nascem e os pets crescem muito rápido, estávamos lá publicando sobre ensaios essenciais e que fazíamos com todos os protocolos de segurança e fotografamos, a partir daí a agenda tem estado frenética com a abertura dos espaços públicos.

SM: Fale um pouco sobre o e-book e o podcast de vocês.

Pedaço de Céu: Nesse desafio que embarcamos para criar conteúdo on-line de valor no período sem ensaios desenvolvemos dois projetos: o e-book de foto pet para celular. É uma demanda de muitos tutores para alimentar o perfil dos seus pets no instagram com fotos melhores, muitos deles influenciadores e que almejam ser influenciadores no ramo pet. O podcast veio em seguida para incentivar outros fotógrafos e educá-los a melhores práticas ao se fotografar animais de estimação, afinal necessita de um cuidado maior além de só clicar num bom momento.

Sérgio Menezes: Deixe alguma dica para a melhor fotografia/local para fazer fotos.

Pedaço de Céu: 5 passos rápidos. Primeiramente, limpe a lente do celular, ela geralmente está suja, seja frontal ou traseira. Em seguida, a luz de janela sempre vai ser a melhor dentro de casa, se tiver aquela cortina branquinha melhor ainda. Depois, ache seu melhor lado, geralmente é aquele que você não dorme em cima. Em quarto lugar, ache um fundo limpo, quem tem que aparecer é seu objetivo a ser fotografado, evite linhas e coisas que tirem a atenção. Enfim, explore os ângulos, a criatividade não acontece de uma hora pra outra, tem que ter muita prática e observar tudo ao seu redor.

Alvaro Tallarico: E o que você pensam do veganismo e do vegetarismo?

Pedaço de Céu: Não somos vegetarianos/veganos. É uma escolha de cada pessoa levando em consideração hábitos alimentares e o pensamento sobre o ser vivo em si.

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