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Cinema

O Tablado e Maria Clara Machado | Conheça o legado de uma grande dramaturga

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Maria Clara Machado

Está em cartaz com exclusividade no Rio de Janeiro, no cinema Estação Net Botafogo, o documentário “O Tablado e Maria Clara Machado“, de Creuza Gravina, documentarista, jornalista e atriz, tendo, inclusive, passado pelo próprio Teatro Tablado, fundado em 1951 por Maria Clara Machado, uma das maiores dramaturgas do teatro infantil brasileiro. Este filme presta uma belíssima homenagem à ela e ao Tablado.

O filme, que foi exibido pela primeira vez no Festival do Rio em 2007, recebeu uma repaginada com mais trechos e adições visuais em celebração pelo aniversário de 100 anos de Maria Clara Machado, ocorrido em 2021. Trata-se de uma carta de declaração de amor, de reconhecimento e de retribuição ao Tablado e sua importância para a história da dramaturgia brasileira.

Maria Clara Machado, a professora

Através de depoimentos de colaboradores e alunos, o filme vai realizando um apanhado sobre as principais obras de Maria Clara Machado, seus métodos e, principalmente, suas lições, que iam além do mundo do teatro e da dramaturgia. O Tablado, que continua o legado de sua criadora, não é apenas uma escola de teatro, mas um lugar mágico que cria laços entre as pessoas, e dá asas aos sonhos de cada um de seus integrantes.

Apesar de basear-se completamente na estrutura clássica de documentário de entrevistas, o filme consegue sintetizar e apresentar de forma envolvente o que significa envolver-se na criação de uma peça de teatro. Mesmo que o espectador nunca tenha subido em um palco. Por meio de uma edição ágil, lúdica e eficiente, as pontes entre os depoimentos e a trajetória de Maria Clara se torna uma aventura empolgante de aproximadamente 79 minutos.

Maria Clara Machado e a infância

O filme é uma oportunidade de apresentar às novas gerações quem foi Maria Clara Machado. Algo que já ocorreu este ano, com o lançamento do filme “Pluft – O fantasminha“. Primeiro longa-metragem nacional live-action, realizado em tecnologia 3D. O filme é adaptação de uma de suas mais famosas peças “Pluft, o fantasminha”, de 1955.

É interessante perceber, como muitos temas de suas peças pareciam antecipar alguns lançamentos de outras mídias muitos anos depois. Como não pensar na escola de bruxos de Harry Potter, ao ver a escola das bruxas de “A bruxinha que era boa?”. O filme se mostra, então, como extremamente importante para manter vivo o legado e a relevância da obra de Maria Clara Machado.

É bem interessante, notar como muitos atores consagrados atualmente, passaram pelo Tablado, como Marieta Severo, Cláudia Abreu e Andréa Beltrão. Isso para ficar em apenas 3 nomes. Percebe-se como que tantas gerações de dramaturgia foram influenciados por Maria Clara, mostrando como seu legado é totalmente imensurável.

Onde assistir

O filme está em cartaz com exclusividade no cinema Estação Net Botafogo, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Se você ama o teatro e teve sua infância, assim como eu, marcado pelas peças de Maria Clara, não perca, e leve seus filhos para conhecerem sua obra!

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Cinema

Museu do Amanhã exibirá filmes da Mostra Ecofalante de Cinema durante a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente 2023

Serão 10 filmes do mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais

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Aguas Do Pastaza ecofalante 2023 SEMEIA

Como parte da programação da SEMEIA, a Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, o equipamento cultural exibirá 10 filmes da Mostra Ecofalante de Cinema, um dos maiores festivais do Brasil e o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais.

A princípio, as sessões acontecerão entre os dias 6 e 9 de junho e contarão com acessibilidade para pessoas surdas. No dia 7, uma das produções contará também com Closed Caption e, no dia 8 de junho, no feriado de Corpus Christi, a exibição terá, ainda, com Closed Caption, audiodescrição e Libras.

Destaques

A programação da mostra abre no dia 6 de junho com o filme “Águas do Pastaza”, sobre a comunidade Suwa, localizada na fronteira entre o Equador e o Peru.

No dia 7, os curtas “Dia de Pesca e de Pescador” e “Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada” falam sobre como o brincar está inserido no dia a dia das crianças indígenas e como o cotidiano dessas comunidades se reproduzem de forma lúdica.

“Crescer onde nasce o sol” se passa numa comunidade onde o brincar parece não ter lugar e este ato se torna quase uma ação de resistência pelas crianças que, brincando, sonham com um futuro melhor. Por fim, “Aurora, a Rua que Queria Ser Rio” traz a história de um rio reprimido e canalizado para dar lugar ao “progresso”.

No dia 8 de junho, o documentário “Mata” abordará a resistência de um agricultor e uma comunidade indígena diante do avanço das plantações de eucalipto. A sessão será a única com Closed Caption, audiodescrição e Libras. Para encerrar, o último dia abre com “Borboletas de Arabuko”, que retrata o ofício de cultivadores de borboletas no Quênia e como essa prática incomum acabou ajudando a preservar a maior e última floresta remanescente da África Oriental. Em seguida, “Movimento das Mulheres Yarang” documentou a história de um grupo de mulheres do povo Ikpeng, que formou um movimento para coletar sementes florestais e restaurar as nascentes do Rio Xingu, que passa por suas aldeias. Por fim, “Meu Arado, Feminino”, destaca a pluralidade feminina do campo e seu elo com a natureza.

SEMEIA

De 5 a 11 de junho, a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, que faz parte da rede de equipamentos da Secretaria Municipal de Cultura, trará uma programação com rodas de conversa, oficinas, filmes, ativações artísticas e shows. Afinal, o objetivo é promover trocas e aprofundamentos sobre temas como preservação da água, saberes tradicionais, soberania alimentar, crise climática, direito à informação e cooperação para a sustentabilidade. Todas as atividades são gratuitas e algumas precisam de inscrição antecipada porque estão sujeitas a lotação.

Em seguida, confira a programação da Mostra Ecofalante durante a SEMEIA:

6 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Filme Águas de Pastaza (Inês T. Alves, Portugal, 60′, 2022) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

7 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de cinema

Onde: Observatório

Dia de Pesca e de Pescador (Mari Corrêa, Brasil, 2015, 3′) *com Libras

Osiba Kangamuke- Vamos lá Criançada (Haja Kalapalo, Tawana Kalapalo, Thomaz Pedro, Veronica Monachini, Brasil, 2016, 19′) *com Libras

Crescer onde nasce o sol (Xulia Doxágui, 2021, Brasil, 13′)*com Libras e Closed Caption

Aurora, a Rua que Queria Ser um Rio (Redhi Meron, 2021, Brasil, 10′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

8 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Mata (Fábio Nascimento, Ingrid Fadnes, 2020, Brasil / Noruega, 79′) *com Libras, Closed Caption e audiodescrição

Onde: Observatório

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

9 de junho

14h – Mostra Ecofalante

Mostra de Cinema

Onde: Observatório

As Borboletas de Arabuko (John Davies, 2020, Reino Unido, 10′) *com Libras

Yarang Mamin – Movimento das Mulheres Yarang (Kamatxi Ikpeng, 2019, Brasil, 21′) *com Libras

Meu Arado, Feminino (Marina Polidoro, 2021, Brasil, 21′) *com Libras

Parceria: Mostra Ecofalante

Classificação: Livre

Inscrições antecipadas via Sympla (lotação limitada a 30 pessoas)

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