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Série ‘Como elas fazem’ investiga processo criativo de realizadoras brasileiras

Série estreia em 21 de fevereiro na internet, om acesso gratuito.

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Tata Amaral.

A cineasta Tata Amaral (Através da janela, Um céu de estrelas) investiga o processo de criação em sua nova série Como elas fazem. Com entrevistas apenas com cineastas mulheres, a premiada diretora pretende entender e mostrar para o público os diferentes processos criativos de cada uma das realizadoras.

“Há alguns anos, percebo que existe uma lacuna de conhecimento quanto ao processo criativo das realizadoras e realizadores. Sempre me interesse pelo trabalho criativo na direção de cinema. Nos anos 2000, realizei para o Sesc São Paulo um projeto intitulado ‘Conversa com Diretores’, no qual tive o prazer de entrevistar cineastas como Fernando Meirelles, Carlos Reichenbach e Susana Amaral, dentre outros. Neste momento, sinto curiosidade em colocar foco nas realizadoras mulheres das diversas áreas da produção audiovisual”, afirma Tata Amaral.

A série estreia no dia 21 de fevereiro, no canal da Tangerina Entretenimento. No total, serão oito episódios, disponibilizados toda quarta-feira, às 19h. Eles abordarão o universo da realização audiovisual através da metodologia de trabalho das cineastas.

As entrevistadas

Conheça as entrevistadas de Como elas fazem.

Caru Alves de Souza

Teve seus dois primeiros longas-metragens reconhecidos por premiações prestigiosas. “De Menor” (2013) foi vencedor do Festival do Rio, enquanto “Meu Nome é Bagdá” (2020) sagrou-se como melhor filme da competição Generation 14plus do Festival de Berlim. A realizadora finaliza “De Menor – A Série” e prepara dois novos longas: “Corações Solitários” e “Bocha”.

Dainara Toffoli

É diretora da primeira temporada de “As Five”, eleita como melhor série dramática no Prêmio F5, no Splash Awards e no MTV Millennial Awards Brasil/MIAW. Assina a direção das séries “Manhãs de Setembro” (2021), e “De Volta aos 15” (2022). Dirigiu ainda os longas-metragens “Dona Helena” (2006) e “Mar de Dentro” (2020), este último estrelado por Monica Iozzi.

Eliana Fonseca

Responde pela direção dos curtas-metragens “Frankenstein Punk” (1986) e “A Revolta dos Carnudos” (1990).ALém disso, dirigiu longas de sucesso, como “O Martelo de Vulcano” (2003) e “O Segredo dos Golfinhos” (2005), da série “Segredos Médicos” (2015). É também requisitada atriz, além de ser responsável pelo É Nóis Na Fita, um projeto de realização audiovisual para jovens.

Helena Ignez

Festejada autora de filmes inventivos, é também atriz de longas marcantes, tendo sido parceira criativa de Rogério Sganzerla (1946-2004). Homenageada em eventos na Ásia e na Europa, ela dirigiu os longas “Canção de Baal” (2008), “Luz nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha” (2010), “Feio, Eu?” (2013), “Ralé” (2015) e “A Alegria é a Prova dos Nove” (2023).

Joyce Prado

Referência na atual criação audiovisual focada em conteúdos sobre a cultura e comunidade afro-brasileira e diaspórica, a cineasta conquistou com o longa “Chico Rei Entre Nós” (2020) o prêmio do público para documentário brasileiro na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, onde mereceu ainda menção honrosa do júri oficial. Também assina a direção de “Muro Entre Nós” (curta, 2013) e episódio da série “The Beat Diaspora”.

Juh Almeida

Tem destacada atuação em várias frentes do audiovisual, além de ser fotógrafa. Ela dirigiu curtas-metragens autorais como “Eu, Negra” (2022), “Irun Orí” (2020), “Náufraga” (2018) e “Axé Irmãos” (2015). Assina ainda direção de videoclipes, projetos de ficção, documentários, fashion, filmes publicitários, ensaístico e artístico. Também é diretora de novelas na Rede Globo, como “Vai na Fé”.

Natara Ney

É premiada montadora e diretora, tendo vencido por duas vezes o prêmio de melhor montagem no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Como diretora, responde pelo longa documentário “Espero Que Esta Te Encontre e Que Estejas Bem” (2020) e do curta triplamente premiado no Festival de Gramado “O Outro Ensaio” (2010), além de telefilmes e da série “Todas as Cores do Brasil” (2022).

Olinda Tupinambá

Indígena do povo Tupinambá e Pataxó hãhãhãe, a jornalista, cineasta e ativista ambiental tem no currículo a direção de curtas-metragens como “Kaapora – O Chamado das Matas” (2020) e “Preconceito” (2021) e do longa “Mulheres que Alimentam” (2018). Ela assina curadorias para eventos (Amotara – Mostra Olhares das Mulheres Indígenas e Cabíria Festival) e foi coautora do especial “Falas da Terra” (TV Globo).

A idealizadora, Tata Amaral

Tata Amaral é uma das vozes mais importantes do cinema brasileiro e suas obras contribuem significativamente para a história e cultura audiovisual do Brasil. Fez parte da geração que ficou conhecida como “A Primavera dos Curtas”, na década de 1980.

Foi também uma das primeiras cineastas de sua geração a realizar filmes de longa-metragem no período da “Retomada do Cinema Brasileiro” nos anos 1990. Seu primeiro longa-metragem, “Um Céu de Estrelas” (1996), teve sua estreia mundial no Festival de Toronto e foi exibido na prestigiosa seção Fórum do Festival de Berlim.

O terceiro longa, “Antônia” (2006) foi o filme inaugural da mostra Generation 14Plus da Berlinale. Seu mais recente último longa, “Sequestro Relâmpago” (2018), foi uma das maiores audiências da TV Globo em um horário dedicado ao cinema de público, em 2019. É também produtora do filme “De Menor” (2013) e coprodutora do filme “Meu Nome é Bagdá” (2020), ambos dirigidos por Caru Alves de Souza.

Serviço

COMO ELAS FAZEM

Data de estreia: 21 de fevereiro, às 19h

Onde: Canal Tangerina Entretenimento

Criação: Tata Amaral

Produção: Tangerina Entretenimento, É Nóis na Fita, ProAc, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo

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Escritora, autora dos livros Queria tanto, Coisas não ditas e O semitom das coisas, amante de cinema e de gatos (cachorros também, e também ratos, e todos os animais, na verdade), viciada em café.

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‘Coreografia, o Desenho da Dança no Brasil’ estreia no Curta!

Série reúne coreógrafos para traçar panorama da dança no Brasil.

Publicado

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A coreógrafa Célia Gouvêa

Uma notícia ótima para os fãs de dança. Chega, ao Curta!, Coreografia, o Desenho da Dança no Brasil. A série mostra grandes coreógrafos dispostos a refletir sobre seus processos criativos. Dividida em 13 episódios, a produção discute a elaboração da dança desde o seu embrião — ou seja, desde o momento em que é apenas uma ideia — até ser visualizada como movimento e, enfim, ser expressa como arte através do corpo.

Dirigida por Fernanda Heinz Figueiredo, cada episódio enfoca o trabalho de um(a) coreógrafo(a) — com exceção do terceiro episódio, que traz uma dupla. São eles: Célia Gouvêa, Luis Arrieta, Décio Otero e Marika Gidali. Além disso, Henrique Rodovalho, Marta Soares, Ismael Ivo, Sandro Borelli, Claudia Palma, Mauricio de Oliveira, Rui Moreira, Jomar Mesquita, Marcia Milhazes e Mariana Muniz.

Dança
Foto: Divulgação/Curta!.

Primeiro episódio

O episódio que abre a temporada terá foco em Célia Gouvêa. Assim, o público estará diante de um dos maiores nomes da dança brasileira. Entre ensaios, bastidores e cenas de espetáculos, a série mostra um trabalho em que a inquietude é uma virtude. A saber, Célia é uma pesquisadora do movimento e usa a linguagem de forma múltipla. Para ajudar a desvendar o processo criativo e a dimensionar seu importante papel na dança brasileira, o programa apresenta, portanto, entrevistas. Como, por exemplo, a de Inês Bogéa, diretora da São Paulo Companhia de Dança.

Encerrando o episódio, Célia apresenta uma de suas coreografias em uma performance solo. Em depoimento, enfatiza: “A dança está plantada, construída, como esse manancial do qual escorre a vida. Isso é a dança”.

Coreografia, o Desenho da Dança no Brasil também está no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon. Além disso, pode ser encontardo na Claro TV+ e no site oficial da plataforma.

A exibição é no dia temático Quartas de Cena e Cinema, 15 de maio, às 23h.

Ficha Técnica

Coreografia, o Desenho da Dança no Brasil

Estreia: 15 de maio, às 23h. Episódios novos às quartas-feiras, às 23h.

Horários alternativos: 16 de maio, quinta-feira, às 3h e às 17h; 17 de maio, sexta-feira, às 11h e 18 de maio, sábado, às 8h.

Direção: Fernanda Heinz Figueiredo.

Classificação: Livre.

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